Neste mês, a Vale, uma das maiores empresas de mineração do mundo, completa 70 anos. Criada como Vale do Rio Doce, nasceu como estatal e passou por grandes transformações para se tornar referência no setor no Brasil e no exterior.
No ano passado, a companhia investiu US$ 18,0 bilhões; em 2012, estão previstos US$ 21,4 bilhões em investimentos, sendo que US$ 6,5 bilhões serão destinados a projetos prioritários que envolvem logística e mineração.
Entre os projetos estão a ampliação da capacidade do Sistema Norte, no Pará e Maranhão, que inclui a construção do quarto píer do terminal marítimo de Ponta da Madeira e aumento da capacidade da Estrada de Ferro Carajás (EFC), com as obras de duplicação da linha, a usina e mina de processamento de minério de ferro de Serra Sul, no Pará, com um ramal ferroviário de 100 km, a infraestrutura do porto e da ferrovia que ligará a nova mina de Moatize ao porto de Nacala-à-Velha, em Moçambique e outras ações nos setores de minério de ferro, carvão, cobre, usinas de pelotização, energia e siderurgia.
Os altos aportes da companhia em logística são justificados pelos grandes volumes de carga transportados pelas ferrovias da Vale.
No ano passado, a Estrada de Ferro Carajás transportou 98,6 milhões de toneladas por quilômetro útil (TKU), seguida da Estrada de Ferro Vitória a Minas com 74,2 milhões de TKU. As duas ferrovias foram as maiores movimentadoras de carga do Brasil em 2011. A Vale detém ainda a concessão da Ferrovia Centro-Atlântica e do trecho que está em operação da Ferrovia Norte-Sul.
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