quarta-feira, 18 de abril de 2012


Sindicato da Mineração da Bahia discute questões ambientais 






Encontro aconteceu na última terça-feira (5), na sede da Bahia Mineração (Bamin), em Salvador 

Representantes do setor de mineração convidaram o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, para participar da reunião do Sindicato de Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos, Metais Nobres e Preciosos, Pedras Preciosas e Magnesita no Estado da Bahia. O encontro aconteceu na última terça-feira (5), na sede da Bahia Mineração (Bamin), em Salvador. 

De acordo com o vice-presidente da Bamin, Clóves Torres, a questão ambiental é fundamental para a atividade mineradora. “Temos uma preocupação, pois os impactos da mineração são significativos e nós precisamos sempre estar debatendo novas maneiras de minimizá-los nesse processo de desenvolvimento, com uso de tecnologias e nos adequando à legislação”, destacou. 

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente se prepara para uma reforma estrutural, que envolve a fusão do Instituto do Meio Ambiente (Ima) e do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá). Diante desse cenário, o secretário Eugênio discorreu sobre algumas alterações que acontecerão. “A mineração é uma área, assim como a indústria, que teremos bastante atenção. Diante da mudança de procedimentos e normas, se faz necessário atender a cada área com critérios diferentes, não se pode generalizar todas as atividades”, pontuou. 

Segundo Spengler, a reforma não afetará o setor de mineração diretamente, mas de forma geral, trará maior qualidade e agilidade para todos os usuários do Sistema Estadual do Meio Ambiente. “Estamos preparando um modelo mais moderno de atendimento à população, bem como simplificando procedimentos, dentre outras modificações”, informa. 

Há pouco mais de um ano na Bahia, Henrique Marins, da Jacobina Mineração e Comércio LTDA, aprova as reformas previstas. “Sou de Minas Gerais, onde houve uma reforma similar a esta na área ambiental e acompanhei tudo de perto. Na época, o licenciamento ambiental deu um salto em agilidade e qualidade, sobrou tempo para o controle e a fiscalização e desburocratizou o processo”, relatou. 

A Secretaria continua mantendo o diálogo com os diversos segmentos da sociedade e convidando alguns representantes para fazer parte das discussões que envolvem as reformas. Segundo Spengler, esse debate é importante para que as mudanças não prejudiquem a área ambiental, nem inviabilize as atividades do setor econômico.

Fonte: Ascom/Sema

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