terça-feira, 24 de abril de 2012






INB Caetité: desafios e perspectivas para 2012




Superadas as dificuldades de 2011, a INB conseguiu produzir 300 toneladas de concentrado de urânio no ano e atingiu a marca de 3.000 t ao longo dos 11 anos de atividade. Para 2012, a Diretoria de Recursos Minerais (DRM) da INB, prevê que a mina de Caetité atinja sua capacidade total e operação plena de 400 toneladas.

Segundo o superintendente de Produção Mineral, Adriano Maciel Tavares, um ponto crucial neste ano é a exaustão da Mina da Cachoeira a céu aberto. “A cava projetada para a lavra chegou ao fim. Estamos prevendo para abril o término da lavra do corpo III e para junho o do corpo I. A partir dessas datas só será possível produzir se for liberada a lavra subterrânea, paralisada pela CNEN em setembro de 2009”.


Para antecipar a produção da lavra subterrânea, foi dado início ao processo de licitação, já aprovado pelo Conselho de Administração, com o objetivo de selecionar a empresa que fará a abertura de rampas, galerias e sistema de ventilação. O edital está sendo elaborado e a previsão é que seja concluído em fevereiro. Vale ressaltar, no entanto, que a empresa selecionada só poderá começar a atividade com a licença de operação da CNEN.


Ainda neste ano, será feito também o projeto básico para duplicação da capacidade de produção da Unidade de Concentrado de Urânio - URA, visando atender a futura demanda de Angra 3. A idéia de reaproveitar equipamentos procedentes de Caldas foi descartada e serão implementados sistemas operacionais todos novos. O edital de licitação para a implantação da duplicação deve ser lançado ainda neste ano.

Sobre a descoberta de dezessete novas ocorrências na província uranífera de Caetité, o diretor de Recursos Minerais, Otto Bittencourt, disse que deve ser feita uma licitação para contratar uma empresa de sondagem que possa verificar a quantidade de urânio presente nelas. “A expectativa é ampliar as reservas de Caetité com minério de melhor qualidade. Com isso, conseguimos produzir mais, investindo menos”. Numa primeira análise o teor de urânio encontrado foi de 6.000 ppm, o dobro do explorado hoje.








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