domingo, 10 de fevereiro de 2013

 Alunos do curso Técnico em Mineração do Centro Territorial de Educação Profissional do Piemonte Norte do Itapicuru, Extensão Colégio Estadual de Andorinha:



Obs.: Deixe seu contato no comentário 
Rio Tinto considera suspensão na maior mina de cobre na Mongólia


O Grupo Rio Tinto (PRI), segunda maior mineradora mundial, está considerando a suspensão temporária dos trabalhos de construção em seu projeto de extração de cobre em Tolgoi Oyu e extração de ouro na Mongólia, chegando a 6,2 bilhões de dólares, pois o governo exige a maior parte do lucro da mina, de acordo com duas fontes que se disseram familiarizadas com os planos.

A empresa com sede em Londres está discutindo a suspensão para protestar contra as demandas do país centro-asiático em prol de uma participação maior no projeto e por causa das taxas de royalties de mineração novas, disseram as fontes, que pediram para não serem identificadas porque não estão autorizadas a comentar publicamente. A suspensão dos trabalhos de mineração e processamento ainda não é certa e está entre as opções que os gestores estão discutindo, em Londres, de acordo com uma das fontes.

"Continuamos a trabalhar em conjunto com todas as partes interessadas, incluindo o governo da Mongólia para trazer os benefícios de Oyu Tolgoi para todas as partes", disse Bruce Tobin, um porta-voz da Rio Tinto, em Melbourne. Ele se recusou a comentar sobre se a empresa está considerando uma suspensão temporária.

 

Mina na Mongólia A disputa ocorre depois de o primeiro-ministro do governo mongol, Norovyn Altankhuyag, tentar manter o apoio para o investimento estrangeiro em meio ao crescente nacionalismo e à disparidade de riqueza. Em outubro, a Rio rejeitou uma segunda oferta pela mina de Mongólia para renegociar um acordo de investimento de 2009 para o desenvolvimento de Oyu Tolgoi, que atualmente é o maior projeto do mundo de cobre em construção.

Em plena capacidade, a mina será responsável por quase um terço da produção econômica da Mongólia. Está na agenda para começar a produção comercial no primeiro semestre, disse Tobin. O primeiro minério foi extraído e o concentrador, que processa a matéria-prima no local, foi ligado, disse ele.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dono de garimpo é preso com 206 bananas de dinamite de forma irregular



O proprietário de garimpo Silvaldo Pereira do Nascimento, o “Bolinha”, de 55 anos, foi preso, nesta quarta-feira (6), por investigadores da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Senhor do Bonfim), que cumpriram mandado de busca e apreensão. Em sua residência, na cidade de Pindobaçu, foram apreendidas três caixas com 206 bananas de dinamite.

Armazenados de forma irregular, no imóvel, os policiais apreenderam mais 100 espoletas já armadas com detonantes elétricos, outros 200 detonantes ainda intactos e com 20 metros de estopim, além de vários metros de fios para instalação elétrica detonante. Um rifle de calibre 38 foi encontrado no local também. O material será periciado no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Silvaldo Bolinha possui um garimpo de esmeraldas, na Serra da Carnaíba, mas está interditado pela Justiça, desde abril de 2012, quando um acidente matou cinco garimpeiros. O elevador que conduzia o grupo ao local da extração despencou, matando a todos na hora. Bolinha, que responde na Justiça pelo acidente, foi autuado em flagrante por posse ilegal de explosivos e arma de fogo, permanecendo custodiado na carceragem da 19ª Coorpin, à disposição da Justiça. 

Fonte/Foto: Ascom Polícia Civil
Urânio: Perdemos a oportunidade?


Por Leonam dos Santos Guimarães

Mesmo depois do acidente de Fukushima, a demanda por energia elétrica nuclear continua a crescer. Essa commodity está num ponto crítico de inflexão para preços mais elevados. Até mesmo o Japão está mudando sua postura sobre a energia nuclear devido aos maiores custos da geração elétrica substituta. O recém-eleito primeiro-ministro, Shinzo Abe, declarou que o novo governo está disposto a construir novas usinas - mudança radical com respeito à promessa do governo anterior de fechar todas as 50 usinas do país até 2040.

O impacto mais significativo vem, porém, do mundo em desenvolvimento, especialmente da China. Ela que poderá adicionar mais de 100 usinas ao longo das próximas duas décadas. Outras nações, como a Rússia, Índia, Coreia do Sul e os Emirados Árabes Unidos têm também grandes programas de construção, aumentando significativamente as 435 usinas que hoje fornecem eletricidade na base de carga dos sistemas elétricos de 31 países.

2013 começa com 65 usinas nucleares em construção (1 no Brasil), outras 160 em fase de planejamento (4 no Brasil) e mais 340 propostas (4 no Brasil). A demanda por urânio será, portanto, cada vez mais elevada, o que apresenta um problema, pois existe hoje um déficit de produção. De acordo com a World Nuclear Association (WNA), o consumo total em 2011 foi de 80 milhões de quilos, enquanto a produção foi de 68 milhões - déficit de 12 milhões de quilos.

Se contarmos somente essas 65 usinas que estão hoje em construção, o consumo anual crescerá para 100 milhões de quilos. Nesse contexto, com a oferta não conseguindo mais acompanhar a demanda, naturalmente os preços do urânio começarão a subir.

O uso do urânio altamente enriquecido reciclado, o re-enriquecimento de urânio empobrecido (rejeito do processo de enriquecimento) e a redução dos estoques das empresas geradoras tem suprido esse déficit, mas o futuro dessas fontes de suprimento é incerto, particularmente com o final do programa chamado "Megatons por Megawatts". Criado com o final da guerra fria, os programa é um acordo entre os EUA e a Rússia para converter o urânio altamente enriquecido, disponibilizado pelo desmantelamento de armas nucleares russas, em urânio de baixo enriquecimento para combustível nuclear.

A existência desse programa sozinho preenche a maior parte do déficit anual mundial, oferecendo 10 milhões de quilos de urânio. Eles são consumidos exclusivamente pelos EUA, onde está cerca de 25% do parque nuclear mundial. Paradoxalmente, nos últimos anos 10% da eletricidade produzida nos EUA tem como fonte o urânio das armas nucleares russas desmontadas - espadas se tranformando em arados.

Entretanto, ele expira no final de 2013. Se os russos decidirem não renovar o acordo, o que parece bastante provável, o re-enriquecimento e os estoques não serão suficientes para suprir o deficit. Se contarmos somente com as usinas em construção, o consumo anual crescerá para 100 milhões de quilos. Nesse contexto, com a oferta não conseguindo mais acompanhar a demanda, os preços do urânio começarão a subir.

Quando se considera os prazos necessário para abertura de novos complexos industriais de produção e ampliação dos existentes, temos um complicador: até 2020 a produção anual somente poderia aumentar no máximo até 90 milhões de quilos. Mas para isso acontecer, os preços também teriam que se estabilizar num patamar de US$ 40 por quilo para que a indústria estivesse disposta a realizar os investimentos necessários. Hoje o preço é de US$ 20/kg. O mercado está assim dando pouco incentivo para implantação de novos projetos. Os preços terão que mover-se para cima de forma importante e sustentada para que haja produção adicional.

Quando o Japão prometeu fechar suas 50 usinas, reduziu a demanda mundial por combustível em cerca de 10 milhões de quilos e, além disso, agravando a situação, as empresas japonesas venderam cerca de 7,5 milhões de quilos de seus estoques. Isso levou à atual baixa de preços no mercado spot. O sistema elétrico do Japão sem a energia nuclear tem experimentado apagões, as importações de gás natural subiram 17% e as importações de carvão 21%. Com a vitória do Partido Liberal Democrático, espera-se que as vendas de urânio cessem e a demanda seja retomada.

Considerando as usinas em construção, a capacidade instalada da China subirá para 40 milhões de quilowatts até 2015, em comparação com 12,54 milhões no final de 2011. As empresas chinesas terão que aumentar seus estoques, adquirindo muito mais urânio. Isso elas já vem fazendo, aproveitando os preços baixos decorrentes do "efeito Fukushima".

Esses dois fatos, somados ao encerramento do acordo "Megatons para Megawatts", indicam que o preço do urânio poderá voltar aos US$ 40/kg ou mais já em 2014. Antecipando isso, as empresas do setor já começaram a fazer movimentos estratégicos. A estatal russa vem adquirindo empresas menores, fortalecendo sua posição no mercado. O conflito no Mali deriva, em parte, desse contexto.

Sendo uma das maiores reservas de urânio do mundo, produção brasileira é modesta e exclusiva para o mercado nacional. Nos últimos anos tem declinado, não sendo suficiente para atender Angra 1 e 2 - ficará pior com Angra 3. Esses movimentos do mercado internacional não têm tido eco no Brasil. Perderemos a oportunidade?

* Leonam dos Santos Guimarães é doutor em Engenharia Naval e mestre em Engenharia Nuclear. Assessor da presidência da Eletrobrás Eletronuclear e membro do grupo permanente de assessoria da Agência Internacional de Energia Atômica
Fonte: Valor

sábado, 2 de fevereiro de 2013

IBRAM ressalta contribuição da Mineração para o desenvolvimento 



Fonte: IBRAM
Sem minas, Suíça lidera mercado mundial de ouro

Não se conhece a origem exata do ouro que escorre pelas refinarias da Suíça, nem as condições nas quais o metal é explorado.[Imagem: BBC]



Mineração virtual

As colinas do sul da Suíça concentram mais do que vinho e tranquilidade: quatro das maiores refinarias de ouro do mundo estão no país, três delas na região de Ticino.

Apesar de o país não possuir minas de ouro, estima-se que dois terços da produção global do mineral sejam refinados na Suíça. O ouro vem principalmente da América do Sul e África.

"Tem a ver com a história", explica o consultor financeiro Roberto Grassi. "Durante a Segunda Guerra Mundial, devido à grande quantidade de ouro que estava estocada na Suíça, os bancos decidiram estabelecer suas próprias refinarias, produzindo as barras."

Assim como nos bancos, todo o processo é cercado de sigilo e muita segurança. Os funcionários da refinaria não podem ser identificados e nem mesmo falam quantas barras são produzidas por dia.

Mas os dados mais recentes, de 2011, indicam que mais de 2.600 toneladas de ouro cru foram importadas para a Suíça, a um valor de US$ 103 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões).

Seguro de ouro

De fora, a refinaria Pamp Gold se parece com qualquer outra fábrica, e a entrada não chama atenção a não ser por um nível maior de segurança.

Dentro do local, em um dos salões, minério derretido é derramado em moldes para fazer barras de ouro de 12,5 quilos, entre outros tamanhos.

Neste final de ano, o grama do ouro estava cotado a R$ 109,50 na BM&F Bovespa e US$1.666/onça troy (31,103 gramas) em Nova Iorque (cerca de R$ 3.490). Sendo assim, dependendo do peso da barra, seu valor pode chegar a US$ 680 mil (cerca de R$ 1,4 milhão).

Isso demonstra que o mercado do ouro está aquecido, como sempre acontece quando o clima é de crise econômica.

"Desde a crise financeira de 2008, o ouro virou tendência predominante", afirmou Mehdi Barkhordar, diretor-administrativo da Pamp Gold.

"Houve uma crise de confiança. As pessoas não tinham certeza de que o sistema bancário que usavam ficaria intacto, ou mesmo que o sistema financeiro do país ficaria intacto... Então (houve) a grande demanda por barras de ouro e moedas de ouro. Eu descreveria como um tipo de seguro", acrescentou.

Para Roberto Grassi, o ouro é a commodity para tempos incertos.

"O ouro é o tipo de investimento que você compra e deixa de lado. Fica lá para um motivo particular: crise, tempos de guerra ou durante aqueles tempos em que é absolutamente valioso, não importa o lugar do mundo", afirmou.

Febre e sangue do ouro

Com o aumento de seu valor e popularidade, surgem questionamentos sobre como o ouro é extraído e as condições de trabalho nas minas.

Desde a introdução do certificado Kimberley para os diamantes, que visa garantir que as pedras sejam compradas apenas de fontes registradas e não envolvidas em conflitos, fala-se em um processo semelhante para o ouro.

Barkhordar está envolvido no desenvolvimento de uma entidade para essa certificação, a London Bullion Market Association's Responsible Gold Guidance (LBMA).

O plano é que as refinarias reconhecidas pela LBMA "combatam abusos sistemáticos ou frequentes dos direitos humanos, para evitar contribuir com conflitos, para obedecer aos padrões altos contra a lavagem de dinheiro e combater a prática de financiamento de terrorismo".

Segundo o diretor-administrativo da Pamp Gold, agora são necessários três meses de checagem antes de uma refinaria começar a receber ouro de uma mina.

Para ativistas que defendem o comércio justo, a certificação é boa, mas não é o bastante. E eles exigem mais transparência.

"As estatísticas de comércio suíças não dizem de onde vem o ouro importado para o país. O que queremos é que as estatísticas incluam a origem e também o destino do ouro que é negociado através da Suíça", afirmou a ativista Eva Schmassmann.

Mágico

No entanto, qualquer mudança na lei suíça parece muito distante. Enquanto isto, o preço do ouro continua alto.

Existem outras commodities seguras como platina ou petróleo. Mas é o ouro que cativa o mundo há milhares de anos.

E nem mesmo Barkhordar consegue explicar esse fato.

"O ouro tem um papel especial, que não sei se alguém consegue explicar. Claro, você não pode comer ouro e ninguém vai morrer se ficar sem ouro. Mas é mágico", disse.

Fonte: Inovação Tecnológica 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Empresas querem minerar asteroides próximos da Terra



No século XXI a ficção científica vira realidade a cada dia que passa. Semana passada comentei na coluna Espaço Aberto sobre os planos da revista Playboy para criar um hotel orbital, como o mostrado no filme "2001: Uma Odisseia no Espaço". Esta semana a empresa Deep Space Industries anunciou seus planos de minerar os asteroides. O objetivo é extrair minérios valiosos desses corpos celestes e obter água para futuros projetos espaciais. A ideia de extrair minérios de outros corpos celestes já apareceu em vários filmes, como "Alien: O Oitavo Passageiro", onde a nave Nostromo rebocava uma refinaria, cheia de hidrocarbonetos extraídos de cometas e asteroides.

Até aqui o problema eram os custos. Mas com as novas tecnologias as riquezas do espaço sideral começam a se tornar acessíveis. Os planos iniciais da Deep Space Industries são modestos. Eles pretendem lançar uma série de três naves robôs, as Fireflies (vagalumes), que subirão ao espaço de carona, dentro de foguetes usados para orbitar satélites de comunicações. Uma vez no espaço, os fireflies acionarão seus motores iônicos e partirão ao encontro de asteroides próximos da Terra.

O objetivo será o reconhecimento desses corpos celestes, visando a futura mineração. O lançamento está previsto para 2015 e cada nave é baseada no desenho dos cubesats, satélites baratos usados para pesquisas universitárias. Os Firefly têm painéis para captar a energia solar, propulsores iônicos e um conjunto de sensores e câmeras compactas. Se as missões forem bem sucedidas a empresa vai lançar, em 2017, um conjunto de satélites maiores, os Dragonflies (libélulas), que vão ficar no espaço em missões que durarão de dois a quatro anos e voltarão para a Terra trazendo entre 60 a 150 libras de material dos asteroides.



O presidente da empresa, Rick Tumlinson, disse em entrevista ao site da CBS News, que sua empresa não depende de tecnologias inexistentes como elevadores espaciais, antigravidade ou motores de dobra espacial. Toda a exploração dos minérios do espaço poderá ser feita com a tecnologia atual de naves robôs e cápsulas não tripuladas. E ele já tem um concorrente no negócio, a empresa Planetary Resources Incorporated, fundada no ano passado. O objetivo da Planetary são os asteroides carregados com gelo, que pode ser convertido em combustível para naves espaciais, baixando assim os custos da exploração do espaço.

Valiosos

Como no caso da Deep Space Industries, as naves robôs da empresa também vão procurar por minérios valiosos, que poderão ser vendidos aqui na Terra. A ideia de minerar o espaço é muito antiga e passou a ser considerada, seriamente, na década de 1970. Pioneiros, como o físico Gerald K O´Neill, sonharam com enormes fábricas espaciais, na órbita da Terra. A ideia era extrair alumínio da Lua para construir cidades espaciais, como a do filme Ellysiun do diretor Neil Blonkamp.

Mas as agências espaciais dos Estados Unidos e da Rússia nunca tiveram dinheiro para colonizar a Lua. E a ideia das cidades espaciais ficou restrita aos livros de ficção científica.

Agora duas empresas americanas tentam retomar o conceito de uma forma mais realista, usando naves robotizadas no lugar de veículos tripulados. Se tudo der certo eles pretendem manufaturar produtos no espaço sideral, usando minifornos solares para derreter os minérios, e impressoras tridimensionais para dar forma aos produtos. Com uma operação totalmente robótica, não há custos para manter operários no espaço, o que implicaria em enormes hotéis orbitais e na criação de um ambiente para eles viverem.

A tecnologia para interceptar asteroides já foi testada com sucesso pela nave Near, da Nasa, que pousou no asteroide Eros e pela Hayabusa do Japão, que extraiu amostras do asteroide Itokawa.

Fonte: Diário do Vale

Yamana Gold depende do governo para elevar produção


A empresa depende da aprovação do marco da mineração ou da emissão de licenças no país para concretizar suas projeções de crescimento da produção nos próximos anos

Rio de Janeiro - A canadense Yamana Gold, uma das principais mineradoras de ouro no Brasil, depende da aprovação do marco da mineração ou da emissão de licenças no país para concretizar suas projeções de crescimento da produção nos próximos anos.

A maior parte do crescimento da produção planejado pela empresa está no Brasil, já que três projetos previstos para entrar em operação em 2013 estão localizados em território brasileiro, disse um representante da área de comunicação da empresa à Reuters por e-mail.

O governo brasileiro congelou a emissão de outorgas de mineração para aguardar o novo marco regulatório do setor , em medida que paralisava até setembro processos de 11 mil requerimentos de concessões de lavra e impedia a começo de produção de pelo menos 50 minas no país.

"A Yamana prevê que a lei (o novo marco) vai ser aprovada e tem garantias de relevantes esferas governamentais de que as autorizações provisórias (de que precisa) continuarão a ser emitidas até lá", afirmou.

Enquanto o governo ainda trabalha na modernização das leis do setor, o número de projetos parados que aguardam por licenciamento no país é cada vez maior, e um levantamento está sendo preparado pela indústria.

Em comunicado ao mercado no dia 9 de janeiro, a Yamana Gold disse que espera que as licenças operacionais plenas serão concedidas sob a nova lei de mineração brasileira.

Um dos objetivos do governo brasileiro com a nova legislação é mudar o critério de aquisição de concessões minerárias, com a criação de leilões para áreas consideradas estratégicas. Até então, quem solicitava a outorga primeiro conseguia a licença, provocando filas gigantes nos escritórios do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) espalhados pelo país.

O projeto Ernesto/Pau-a-Pique, em Mato Grosso, com previsão de produzir de 80 mil a 95 mil onças em 2013, e entre 100 mil e 115 mil onças em 2014, recebeu uma licença temporária, de acordo com o comunicado da empresa, que não especificou quando a companhia recebeu a autorização provisóvia.

"A companhia espera o mesmo tratamento para outros projetos no Brasil." Outro projeto em desenvolvimento é Santa Cruz, na Bahia, com produção anual projetada em 100 mil onças de ouro, previsto para entrar em operação em 2013. Está localizado a 60 quilômetros de Fazenda Brasileira, uma mina de onde a Yamana já extraiu ouro.

Também previsto para 2013, o projeto Pilar, em Goiás, tem produção anual prevista em 140 mil onças de ouro, localizado a 80 quilômetros de uma mina já existente.

A produção global da empresa, que possui operações também no Chile, Argentina e México, deverá crescer cerca de 20 % neste ano em relação a 2012, para um volume equivalente entre 1,44 milhão e 1,60 milhão de onças em ouro.

Fonte: Portal Exame
CBPM assina dois contratos para pesquisar ouro no Estado da Bahia


A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) assinou, no dia 24 de janeiro de 2013, dois importantes contratos com a Caiçara Mineração Ltda, empresa do grupo australiano Kisara Gold Pty Ltda, para a realização de trabalhos de pesquisa de ouro e metais base no Estado da Bahia.

O termo foi assinado pelo diretor-presidente da CBPM, Alexandre Brust; o diretor técnico, Rafael Avena Neto; o presidente da Kisara Gold, Nigel Francis Guest; o geólogo consultor, Robert Ramsay e o diretor executivo da mineração Caiçara, Antônio Carlos Matias.

A Caiçara Mineração prevê realização dos trabalhos de pesquisa complementar e avaliação mineral para ouro em áreas pertencentes à CBPM, situadas nos municípios de Cansanção, Quijingue, Monte Santo e Euclides da Cunha, no segmento norte do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, ambiência geológica comprovadamente favorável para ouro. 

O outro contrato firmado com a Caiçara é voltado para a pesquisa de ouro e metais base, em áreas da CBPM, na região de Macaúbas, Caturama e Paramirim. Os dois contratos abrangem 44 áreas de pesquisa, perfazendo 26 mil hectares. O prazo para conclusão do programa de pesquisa e avaliação é de dois anosprevendo um investimento na ordem de R$ 4 milhões.

Com a assinatura dos contratos, a Caiçara Mineraçãopagará a CBPM o prêmio de Oportunidade de R$1 milhão e mais R$ 500 mil por cada Portaria de Lavra.

A empresa iniciará imediatamente, sob sua responsabilidade técnica gerencial e financeira, os trabalhos complementares de pesquisa e o dimensionamento e avaliação técnico-econômica de eventuais depósitos de ouro e metais base revelados nos trabalhos de pesquisa.


Fonte: GEPUB
Projeto Maracás poderá ser viabilizado

Eládio Machado

A Largo Resources anunciou que um novo estudo econômico, segundo protocolo 43-101, foi realizado em seu projeto de vanádio.

O estudo gerou um fluxo de caixa simulado para o vanádio do Projeto Maracás na Bahia. O NPV, segundo o estudo da Largo será de US$554 milhões com um TIR de 26,3%.

O cenário contempla uma produção anual de 6.376 t de V2O5 a partir de 2016. O CAPEX do projeto será de US$280 milhões.

Fonte: O Geólogo