A disposição dos grandes blocos de terra sobre o globo será radicalmente distinta da atual, se as previsões de um novo estudo da Universidade Yale se concretizarem daqui a cerca de 100 milhões de anos. A América do Sul vai cruzar a linha do equador e se fundir com a América do Norte, fechando o mar do Caribe e o oceano Ártico.
Essa nova América unificada vai se juntar à Ásia perto do polo Norte e dar origem ao próximo supercontinente: a Amásia, um nome não muito sonoro em português. De acordo com o trabalho, a Austrália também vai migrar para o norte e encostar na Ásia.
O modelo foi defendido pelo geofísico Ross Mitchell, da universidade americana, que acredita ter descoberto o mecanismo responsável pela formação dos supercontinentes. Segundo uma análise de dados sobre o magnetismo no passado remoto feita pelo pesquisador, um supercontinente se origina a intervalos de 300-500 milhões de anos num ponto da Terra que forma um ângulo de aproximadamente 90 graus com o centro do supercontinente que o antecedeu. Se vier a existir mesmo, a Amásia será o sucessor do supercontinente Pangea.
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