A produção mineral brasileira deve atingir mais de US$55 bilhões em 2012. Crescemos mais de 1000% desde 1999 e passamos a ser o destino de mais de 20% do investimento global. Mesmo assim a mineração ainda corresponde a uma fatia muito pequena do PIB Brasileiro de 2.4 trilhões de dólares.
fonte:Geólogo
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Brasil é o país que menos investe em pesquisa no setor de mineração
O Brasil figura entre os dez maiores produtores minerais do mundo, mas, entre os líderes do ranking, é o que menos investe em pesquisa no setor.O país responde por 3% do total do investimento privado mundial em exploração mineral, que chega a US$ 10,7 bilhões.
O montante investido pelo Brasil, de US$ 321 milhões, é igual ao da Argentina, cuja área territorial corresponde a menos que um terço da brasileira. O Chile, com o equivalente a apenas 9% do território brasileiro, investiu US$ 535 milhões em pesquisa, o mesmo valor que foi aplicado pelo Peru.
Os dados fazem parte do Sistema de Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira 2011 do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração).Apesar da performance ruim na comparação com outros países, os números brasileiros cresceram.
Dados do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), do governo federal, mostram que as autorizações para pesquisa de minério de ferro avançaram de 75, em 2000, para 9.098 ao longo do ano passado.
Explosão em mina de cobre mata dois operários no Chile
Dois operários morreram em explosão, dentro de uma mina de cobre, no Chile. O acidente aconteceu na cidade de Andacollo, região de Coquimbo.
Os mineiros foram atingidos quando detonavam as pedras para extrair mineral. Um terceiro operário conseguiu escapar.
A jazida, de 50 metros de profundidade, foi inaugurada em novembro. A polícia investiga o caso.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Belo Monte abre caminho para garimpo bilionário no Rio Xingu
A hidrelétrica de Belo Monte vai abrir caminho para um grande projeto de exploração de ouro na Volta Grande do Rio Xingu, o trecho que será mais impactado pela obra, com a perda de até 80% de sua vazão. A companhia Belo Sun Mining Corporation, com sede no Canadá, apresenta o empreendimento como o “maior projeto de ouro em desenvolvimento no Brasil”.
A previsão é de um investimento total de pouco mais de US$ 1 bilhão e de que, em 11 anos de operação, deverão ser produzidas 51,2 toneladas de ouro, uma média de 4,6 toneladas de ouro por ano.
O Ministério Público Federal (MPF) em Altamira (PA) já começou a investigar o projeto Belo Sun Mining, que está sendo licenciado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará (Sema).
O Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do projeto, no entanto, não leva em consideração a barragem e por isso não avalia os impactos cumulativos que um empreendimento desse porte poderá causar numa região sob severo dano ambiental.
A hidrelétrica só é mencionada na parte sobre fornecimento de energia, mas na verdade a mudança na vazão e no curso do rio vai viabilizar a implantação da mina pela Belo Sun Mining Corporation.
A procuradora da República Thais Santi questiona a realização de um empreendimento desse porte em uma área já fragilizada com a instalação da usina de Belo Monte, justamente a região que é afetada pelo desvio da vazão do Xingu para alimentar as turbinas da hidrelétrica.
O MPF questiona a ausência de informações sobre impactos aos indígenas na Volta Grande. Não há estudos e a Fundação Nacional do Índio (Funai) sequer foi consultada para o licenciamento.
Construção da barragem de Belo Monte
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O MPF solicitou ao Departamento Nacional de Produção Mineral informações sobre as licenças de exploração que a empresa Belo Sun Mining Corporation tenha na região do Xingu. De acordo com o site da empresa, trata-se de um empreendimento com sede no Canadá e “portfolio” no Brasil.
- Belo Sun Mining está pesquisando ouro ao longo dos cinturões mais ricos em minério no norte do Brasil, uma região com vasta riqueza mineral e uma indústria mineradora vibrante e moderna. O Brasil tem uma indústria de mineração de importância mundial com um potencial de exploração considerável. O Brasil também tem clima político favorável, com um código de mineração recentemente modernizado e, apesar destas condições geológicas, permanece largamente inexplorado – diz o site da empresa na internet.
A companhia informa que detém os direitos de pesquisa e lavra em uma área de 1.305 quilômetros quadrados que é conhecida pela mineração artesanal. É uma das preocupações do MPF, já que, de acordo com os moradores das ilhas da Volta Grande do Xingu, eles ainda detém os direitos de lavra na região.
Cupins são usados para encontrar minas de ouro
Cupins mineiros
Em vez de cálculos renais, os cupins têm "cálculos auríferos".
Cupins mineiros
Minas normalmente são encontradas por geólogos, usando técnicas como geoquímica e geofísica.
Mas agora eles estão recebendo uma mãozinha dos entomologistas, biólogos especializados em insetos.
Entomologistas australianos descobriram que cupins e formigas são excelentes indicadores da existência de minas de ouro e outros minerais.
No primeiro teste da nova técnica, um cupinzeiro com uma concentração anormal de ouro indicou a existência de um grande depósito aurífero até então desconhecido no subsolo do local.
Assinaturas minerais
"Estamos usando insetos para ajudar a encontrar ouro e outros depósitos minerais. Estes recursos estão se tornando cada vez mais difíceis de encontrar porque grande parte da paisagem australiana é coberta por uma camada de material erodido que mascara o que está escondido nas profundezas," disse Aaron Stewart, do centro de pesquisas CSIRO.
Mas nada fica escondido dos cupins e formigas, que escavam profundamente abaixo da camada erodida, alcançando estratos que revelam traços daquilo que está escondido ainda mais abaixo.
E, para sorte dos mineradores, eles trazem essas "assinaturas minerais" para a superfície.
A expectativa dos pesquisadores é que a análise química dos cupinzeiros e formigueiros, e mesmo dos insetos, evite as caras e frequentemente infrutíferas perfurações de sondagem que são feitas em busca dos minerais no subsolo.
Afinal, os insetos já fizeram toda a perfuração e trouxeram os testemunhos de sondagem para a superfície.
Imagens do corpo de um cupim mostrando a concentração de outros cinco metais - cobre (Cu), zinco (Zn), ferro (Fe), cálcio (Ca) e manganês (Mn).
Cálculos de ouro
O Dr. Stewart demonstrou também que os insetos trazem a assinatura dos metais presentes no solo bem impressa em seus corpos.
"Nós descobrimos que os metais se acumulam no sistema excretor dos cupins," diz ele.
"Ainda que os insetos não concentrem metais em seus corpos, eles se livram ativamente dos metais em excesso. Este processo se revela pela formação de pequenas pedras, muito parecidas com as pedras nos rins das pessoas. Esta descoberta é importante porque essas excreções são uma força atuante na redistribuição dos metais próximo à superfície," explicou Stewart.
E um indicador muito forte de que algo valioso pode estar se escondendo por debaixo dos cupinzeiros.
Os resultados deverão atrair a atenção de cientistas de outras partes do mundo, sobretudo em países ricos em minerais como o Brasil e a África do Sul.
sábado, 22 de dezembro de 2012
Revista Exame aborda excesso de burocracia para obter licença ambiental
fonte:Revista Exame
A quinta reportagem da série de EXAME sobre o ambiente de negócios mostra como exageros da lei ambiental e órgãos públicos que não se entendem podem travar a economia
O filme d maior sucesso da história do cinema, Avatar, mostra a vida dos Na'vi, habitantes do planeta Pandora. Seres azuis de mais de 3 metros, os Na'vi vivem em harmonia com a natureza. Para eles, um animal sacrificado para servir de alimento merece uma oração antes de ir para a panela. Os seres humanos estão longe de ter tal veneração. Por isso, os países civilizados têm leis rigorosas para proteger o meio ambiente. O Brasil segue o exemplo dos países ricos. Só que vive um dilema: eles já chegaram lá, nós não. Para nos desenvolver, precisamos de estradas, portos e usinas - obras que causam impacto. E esse impacto tem de ser o menor possível. Até aí, todos de acordo. O problema é que, no afã de cuidar do meio ambiente, o Brasil construiu um sistema quase incompreensível. Para obter uma licença ambiental, é preciso lidar com 20 repartições - na Dinamarca são cinco. Pior: os órgãos estão despreparados para atender às demandas de um país que tenta tirar sua infraestrutura do buraco. "Nossas instituições não acompanharam o crescimento econômico", diz Roberto Messias, ex-presidente do Ibama, o principal órgão do setor. Em 2007, o Ibama tinha 980 projetos à espera de licenças. Hoje, são 1 557.
Tome-se o exemplo de um projeto de estaleiro em Biguaçu, em Santa Catarina. O investimento, de 2 bilhões de reais, geraria 10 000 empregos. Em 2010, o projeto, da OSX, do empresário Eike Batista, foi cancelado porque o Instituto Chico Mendes, em defesa de 60 golfinhos que seriam molestados pelas obras, fez pressão para que a licença não saísse. O estaleiro foi para o Rio de Janeiro - pior para Santa Catarina. Muitas vezes, o empecilho vem de uma espécie animal específica: o "homo burocratus". Esse ser cria trâmites intermináveis. Há cinco anos, a hidrelétrica de Pai Querê, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, aguarda licença para sair do papel. Como mostram os exemplos das páginas seguintes, para o ambiente econômico brasileiro florescer é bom que ao menos o "homo burocratus" seja extinto para sempre.
1) Os orgãos não se entendem? Azar seu
FORAM NECESSÁRIOS 65 MESES - QUASE CINCO ANOS E MEIO - para a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) conseguir as licenças para a construção da linha de transmissão de energia Funil-Itapebi, na Bahia. Tudo porque a linha passava por um trecho protegido de Mata Atlântica. Os técnicos do Ibama pediam revisão do projeto. Justo. O problema é que a decisão nunca era tomada. "Apresentávamos as mudanças e sempre nos pediam novas coisas", diz José Ailton de Lima, diretor de engenharia e construção da Chesf. Até que o Ministério de Minas e Energia reuniu os envolvidos e resolveu o impasse. O traçado original, de 200 quilômetros, ganhou mais 30 quilômetros para evitar a área protegida. Um final feliz - mas com quase seis anos de atraso.
O maior problema da Chesf hoje está na Bahia. A construção das linhas para distribuir a energia elétrica produzida em 32 parques eólicos deveria ter terminado em junho. A idéia era inaugurá-las com as usinas eólicas, que foram concluídas no prazo. Segundo Lima, a Chesf hoje é como uma bolinha de pingue-pongue que vai de lá para cá numa enorme mesa que fica entre Bahia e Brasília. "O projeto não fica pronto porque os órgãos de Brasília e os da Bahia não se entendem. O que um libera, o outro bloqueia. Nós ficamos no meio", diz Lima. Ele torce para que tudo seja resolvido em janeiro. Assim, as linhas seriam inauguradas em dezembro de 2013. Até lá, os geradores ficarão parados. E o país deixará de produzir energia limpa.
A construção de linhas de transmissão é retardada também por causa de uma imprevidência: por serem consideradas obras de baixo impacto, o governo faz leilão de linhas sem que elas tenham licença prévia aprovada. Sem a licença, torna-se impossível cumprir o prazo acertado no leilão. Um levantamento feito pelo Instituto Acende Brasil em 133 empreendimentos mostra que o prazo médio para a entrega de linhas é de 22 meses. Só que são necessários 19 meses para a obtenção das licenças. "Claro que não dá para construir uma linha em três meses", diz Cláudio Sales, presidente do Acende Brasil. As linhas levam, em média, 13 meses para ficar prontas. Desde 2002, as operadoras do setor deixaram de faturar 1,6 bilhão de reais devido a atrasos no licenciamento das obras. Uma fortuna perdida pelo caminho.
2) Represadas pelos processos judiciais
Advogados que prestam consultoria jurídica para grandes empreendimentos sabem: é preciso fazer tudo para evitar que problemas ambientais nos projetos sejam discutidos na Justiça. A chamada "judicialização" do processo ocorre quando a decisão, em vez de ser tomada por órgãos técnicos, como Ibama ou secretarias estaduais de Meio Ambiente, passa a depender de um juiz. E quase sempre mais complicado. "A área ambiental exige um conhecimento especializado", diz Si- mone Nogueira, advogada do escritório Siqueira Castro. "Se o juiz não dominar o assunto e houver alguma dúvida, vai seguir o princípio de precaução, e a obra ficará paralisada."
Dependendo da obra, o processo de licenciamento ambiental pode parar na Justiça em decorrência do grande número de instituições com poder de opinião: a Funai representa os índios; a Fundação Palmares, os quilombolas; há institutos de patrimônio histórico federal, estaduais e até municipais que zelam por relíquias como fósseis ou vestígios de homens primitivos; o Instituto Chico Mendes protege a biodiversidade; existem até centros que só cuidam das cavernas. Acima de todos eles está o Ministério Público, o grande xerife ambiental, também com vertentes federal e estaduais. Todos desempenham um papel na defesa do meio ambiente. Na prática, o processo é contaminado por ideologias - e é aí que mora o problema. "Em volta das questões técnicas existem visões políticas e ideológicas que complicam as coisas", diz Simone.
O complexo de hidrelétricas que desde agosto de 2011 está em construção no rio Teles Pires, na divisa de Mato Grosso e Pará, já foi alvo de 27 processos que pedem a interrupção das obras. As ações em geral são movidas por queixas de tribos indígenas. Em março, por exemplo, o Ministério Público Federal entrou com ação para impedir a explosão do Salto das Sete Quedas do rio Teles Pires, uma etapa necessária à construção. Durante 18 dias o canteiro ficou parado. O motivo? Essa seria uma área sagrada. Segundo o desembargador federal que analisou o caso, no "luminoso espectro" das águas da cachoeira "existe o avatar do intocável Mágico Criador da cultura ecológica desses povos indígenas", referindo-se às tribos caiabi, mundurucu e apiacá. Crenças à parte, o país precisa decidir, antes de iniciar um empreendimento, o que é mais importante: preservar a cachoeira ou gerar energia limpa dos rios. Tantas ações judiciais dão margem a piadas. "Dizemos que o Brasil criou uma nova fase no processo, além das licenças prévias, de instalação e de operação: é a fase das liminares", diz o advogado Floriano Azevedo Marques. Curiosamente, a refinaria Abreu e Lima, no litoral de Pernambuco, ganhou sua licença ambiental em cinco meses, um recorde para os padrões brasileiros. A refinaria teve como padrinho o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O que espera por uma resposta de outro órgão público uma anuência para liberar o licenciamento ambiental de um empreendimento? Literalmente, uma burocracia paralisante. Uma mineradora de um grande grupo empresarial brasileiro (que pede para não ser identificado) sentiu na pele essa ineficiência. Em 2005, a mineradora precisou da permissão do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav) para que a Fundação Estadual do Meio Ambiente, órgão ambiental de Minas Gerais na época, permitisse a exploração de uma área próxima ao município de Pedro Leopoldo conhecida pela grande quantidade de cavernas e com potencial para a extração de calcário. A empresa já tinha a licença prévia e precisava apenas da anuência do Cecav para conseguir a licença de instalação antes da operação. Era necessária a certeza de que, nas cavernas da área, não havia pinturas rupestres e outros itens de valor histórico que exigiriam preservação. Até aí, tudo bem. O problema surgiu com a demora dos técnicos do Cecav para analisar a região. "Simplesmente não conseguíamos obter resposta", diz o advogado da empresa, Danilo Miranda, do escritório Marcelo Tostes. O técnicos do Cecav levaram seis anos para concluir que não havia nada que impedisse a exploração. A resposta favorável à empresa veio em 2011. Mas era tarde: a licença prévia, com validade de seis anos, expirara. A empresa teve de reiniciar todo o processo - hoje em andamento. E arcar com o prejuízo para refazer os estudos. Haja paciência.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Mineração Caraíba e Atlas Copco: novas tecnologias de perfuração valem ouro
A Mineração Caraíba S/A teve origem no Vale do Curaçá, no município de Jaguarari, na Bahia, e é responsável por gerar aproximadamente 1.200 empregos diretos na região do semiárido nordestino. Inicialmente estatal, foi privatizada em 1994 e atualmente é referência em mineração subterrânea, com uma produção anual de 25 mil toneladas de cobre contido e 4.500 toneladas de catodo de cobre.
Nos últimos anos, a empresa expandiu sua atuação em diversos projetos espalhados pelo norte e nordeste do Brasil. Iniciado em 2002, no município de Nova Xavantina, no Mato Grosso, a Mina de Ouro do Araés é destaque pela produtividade obtida através de tecnologias inovadoras.
“Investimos em perfuradores Atlas Copco frontais (Jumbo Boomer 282) para os avanços de desenvolvimento e lavra, fazendo as perfurações para as detonações e também perfuradores radiais (modelo Simba H1253) para contenções com cabos e injeção de calda de cimento”, informa Sidney Fraguas Junior, gerente geral da Mina em Nova Xavantina.
Segundo ele, todos os equipamentos de mineração da Atlas Copco têm em comum os seguintes fatores que aumentam a produtividade:
- São versáteis e fáceis de manobrar, permitindo operação em uma gama maior de situações e se movimentando mais rapidamente que equipamentos convencionais.
- Consomem pouco combustível, o que fica visível quando comparados com similares utilizados em outras minas.
- Requerem menor manutenção, devido a um projeto mais robusto.
“Nos últimos seis meses, o índice de disponibilidade da frota, calculado através do quociente entre horas programadas no plano de produção e horas não programadas, têm sido de 88%, bem acima dos 70% históricos, estipulados como meta” – comenta o gerente.
O aumento de produtividade também tem sido observado com o uso de rompedores Atlas Copco modelo Escaler e sondas modelo Diamec 232. “São equipamentos robustos, com longa durabilidade e ao mesmo tempo são fáceis de transportar e instalar. Se gasta menos tempo e mão de obra com sua operação e manutenção” – completa Sidney.
Outro fator chave para garantir níveis de produtividade estáveis e confiáveis são os contratos de serviços de mineração que a Mineração Caraíba possui com a Atlas Copco, aproveitando suas décadas de experiência em nível mundial na manutenção de equipamentos subterrâneos e de perfuração.
“Os equipamentos subterrâneos estão sujeitos a uma grande carga de desgaste e a disponibilidade deles é essencial para a produtividade. Por isso, além de investir nos equipamentos, decidimos contratar também sua manutenção de modo programado. Esses contratos incluem também protocolos de inspeção detalhados, mão de obra altamente especializada e garantias estendidas, o que maximiza a disponibilidade e a produtividade. Desse modo, temos mais tempo para focar em nosso negócio, sem precisar nos preocupar com surpresas desagradáveis com relação ao tempo de inatividade não programado e custos inesperados” – explica o gestor da mina.
Nos processos que exigem ar comprimido, a mina utiliza quatro compressores da Atlas Copco – modelos GA 160, GA 30+ FF, GA 110 e GX4 FF. Aqui, a contribuição para a produtividade está na economia de energia. A tecnologia VSD (Variable Speed Drive) desses compressores de ar, também conhecida por “acionamento de velocidade variável”, faz com que o consumo de energia seja reduzido e acompanhe o volume de demanda do ar comprimido que, numa operação de mineração, varia bastante.
Satisfeito com o que a Atlas Copco fornece, o gerente da Mineração Caraíba em Nova Xavantina confirma que a parceria seguirá crescendo. “Estamos apenas começando nossa produção, num projeto com vida útil de mais de 12 anos. Buscaremos sempre soluções que aumentem a produtividade e que também tragam o mínimo impacto ambiental, emitindo menos gases e racionalizando o consumo de óleo diesel e energia elétrica”.
Sobre a Atlas Copco
Fundada em 1873, a Atlas Copco é uma multinacional de origem sueca especializada em produtos e serviços que abrangem desde equipamentos de ar e gás comprimido, geradores, equipamentos de construção e mineração, ferramentas industriais e sistemas de montagem até serviços relacionados, como pós-venda e aluguel. Com uma longa tradição e quase 140 anos de experiência, a Atlas Copco é líder mundial no fornecimento de soluções para a produtividade industrial e inova sempre para oferecer um nível de eficiência inigualável a seus clientes. O objetivo do Grupo Atlas Copco é tornar-se e manter-se Primeiro na Mente — Primeiro na Escolha® para seus clientes e outras partes interessadas, demonstrando valores como interação, comprometimento e inovação, que formaram o passado da empresa, criaram o presente e orientam o futuro.
Produção de ouro no Brasil deverá crescer 25,5% em 4 anos
Uma estimativa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) aponta que o Brasil deverá produzir 90 toneladas de ouro em 2016. Segundo a previsão, haverá um aumento de 28,5% na produção nacional nos próximos anos. A instituição destacou que o país vai fechar este ano com 70 toneladas de ouro extraídas do solo.
De acordo com o Ibram, a crise na zona do euro e o baixo crescimento dos Estados Unidos, que levam investidores a buscar fontes mais seguras para investir, são os fatores levam a uma maior produção nacional. Em 2010 o Brasil produziu 58 toneladas do metal, enquanto no ano seguinte o volume aumentou oito toneladas. Desde 2008 o preço do ouro no mercado internacional mais que dobrou.
Atualmente o Brasil é o terceiro maior produtor mundial do metal. Neste ano o país deverá exportar 47 toneladas, que vão gerar US$ 2,37 bilhões. O Ibram prevê US$ 1,7 bilhão de investimentos no país em projetos ligados à extração de ouro até 2016.
Fonte: Bahia Econômica
Magnesita avança na diversificação de projetos
A fabricante de refratários Magnesita está determinada a ampliar sua atuação com recursos minerais, estratégia que tem como objetivo a diversificação de suas receitas. Atualmente, a área de recursos minerais da companhia vende talco, magnésia cáustica, alguns outros produtos de menor valor agregado e, dependendo da demanda interna para a produção de refratários, sínter de magnesita.
O plano da companhia é dar início a dois novos projetos ao ano, a partir de 2014. "Não digo que teremos mais 20 minerais em nosso portfólio nos próximos cinco anos, mas ficaríamos decepcionados se estivéssemos apenas com a magnesita e o talco", afirmou Octavio Pereira Lopes, presidente da empresa, em encontro com investidores.
Segundo o executivo, a Magnesita tem atualmente 88 alvarás para exploração mineral e outros 200 pedidos no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Dentro da empresa, uma grande equipe de profissionais está estudando os mercados de minerais e desenvolvendo projetos para a atuação da companhia.
A expansão da atuação em recursos minerais é um projeto antigo da Magnesita, mas acabou adiado, em 2008, por causa da crise financeira global. O que está por trás da estratégia é a busca por diversificação, para reduzir a forte participação dos refratários (que são recipientes resistentes ao calor, para uso industrial) de aço. Nos primeiros nove meses deste ano, as vendas de soluções refratárias para a siderurgia corresponderam por 25% das receitas totais da companhia, que totalizaram R$ 1,8 bilhão. Enquanto isso, a área de minerais foi responsável por apenas 1,6% do faturamento, com R$ 30,6 milhões. "Queremos estar preparados para momentos de baixa do mercado, com fonte de matéria-prima que nos garantam maior resiliência."
fonte: Valor Econômico
domingo, 16 de dezembro de 2012
Os que levam o nosso ouro
No dia 18 de outubro, com o título de A Golden Solution for Europe´s Sovereign-Debt Crisis, o Wall Street Journal voltou a chamar a atenção para uma verdade tão simples quanto milenar: a importância estratégica do ouro para o poder nacional, e como reserva real de valor em épocas de crise. A ideia, agora, segundo o diário econômico norte-americano, seria utilizar as reservas em ouro de alguns dos países europeus mais endividados, como garantia parcial da dívida soberana desses países, para baixar o custo dos juros que são pagos aos investidores.
Essa estratégia faria pouca diferença no caso da França e da Alemanha, que continuam pagando juros baixos, apesar da crise. E de quase nada serviria no caso de países que têm baixas reservas em ouro com relação a suas pesadas dívidas, como a Espanha, com 282 toneladas; e a Grécia, com 112. Mas traria grande alívio para países como a Itália, com 2.450 toneladas — o segundo maior possuidor de ouro da Europa — ou mesmo para Portugal, cujas 382 toneladas representam valor ponderável com relação ao tamanho da sua economia.
No caso da Itália, suas reservas em ouro poderiam garantir 24% de suas necessidades de endividamento para enfrentar a crise nos próximos dois anos. Portugal supriria, com seu ouro, 30% do que necessita, o que o ajudaria a baixar os juros que remuneram seus bônus soberanos a patamares mais próximos das taxas anteriores à crise.
Enquanto os bancos centrais do mundo inteiro promoveram nova corrida ao ouro, desde o início da crise, em 2008 o México, por exemplo, passou de sete toneladas para mais de cem toneladas em poucos meses — esse não foi o caso do Brasil. Do país saiu grande parte do ouro que está nas reservas de Portugal e do que foi parar na Inglaterra, financiando a Revolução Industrial Inglesa e, por meio dela, a indústria norte-americana. Foi o ouro de Minas — conforme a lúcida observação do historiador alemão Sombart — que assegurou o poderio geopolítico anglo-saxão nos séculos 18 e 19 e, em consequência, no século passado.
O Brasil, no entanto, não só não aumentou suas reservas de ouro nos últimos dez anos — que continuam sendo absurdas escassas 33,3 toneladas — como ignora o ouro como fator estratégico nacional. O ouro quintuplicou seu valor nos últimos 15 anos (de U$ 300 para U$ 1.600 a onça-troy). Mesmo com o esgotamento de nossas jazidas históricas de superfície, somos o décimo produtor do planeta — e há reservas, ainda não avaliadas, em veios profundos.
Hoje, o ouro que temos representa, em valor, menos de 5% das nossas reservas internacionais, aplicadas principalmente em títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Mais relevante do que saber se é importante, ou não, aumentá-las comprando ouro, é saber qual é a estratégia — se é que ela existe — do Brasil com relação ao metal que sempre teve e continuará a ter importância maior na economia do mundo.
O ouro é tão importante, do ponto de vista da soberania e do desenvolvimento nacional, que a sua administração não pode ser deixada, como ocorre hoje, apenas ao Banco Central, como condutor da política monetária, ou ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).
Estamos tratando do ouro como se trata do minério de ferro ou da bauxita. Cinco grandes multinacionais controlam 90% da produção industrial de ouro no Brasil. Quatro, por “coincidência” são do Canadá: Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold, e a quinta é a AngloGold Ashanti, com sede na África do Sul. A maior delas, a Kinross, atua em Paracatu, Minas Gerais. Nesse município mineiro, de onde saiu muito ouro no tempo do Brasil Colônia, a multinacional é dona de 10.942 hectares e fatura aproximadamente um bilhão de dólares por ano.
Mas a corrida em busca do ouro — pelos estrangeiros — está longe de terminar. Como não existe política federal de defesa dessa riqueza, outras empresas estão chegando, de forma nem sempre isenta de problemas. A empresa Belo Sun Mining que, por estranho acaso, também é canadense, e possui 42 processos de licenciamento no DNPM, entre eles 27 em fase de autorização de pesquisa, obteve, em processo acelerado, licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará, para implantar enorme complexo de exploração de ouro a apenas 20 quilômetros da barragem principal de Belo Monte, na região de Altamira, na Volta Grande do Rio Xingu.
Trata-se, segundo a empresa, de investimento de um bilhão de dólares, e da maior mina de ouro do país — com previsão de 12 anos de extração de 4.684 quilos por ano até que se esgotem as reservas. Não obstante isso — o que mostra a total falta de planejamento e coordenação na política do ouro no Brasil, o governo federal só tomou conhecimento da dimensão do projeto quando a multinacional organizou audiência pública na cidade de Senador José Porfírio, no Pará, em 13 de setembro deste ano.
Como primeira medida, a Belo Sun fretou todas as embarcações que fazem o percurso desde a cidade de Vitória do Xingu, deixando sem transporte os membros do Ministério Público, obrigados a se deslocar em barco cedido pela Secretaria de Educação da cidade. A participação do defensor público designado pelas comunidades locais para representá-las, Fábio Rangel, foi cerceada pelo representante da multinacional canadense, que também filtrou, pessoalmente, as perguntas que eram encaminhadas pelo público, exclusivamente por escrito, na presença do secretário de Meio Ambiente do Pará, José Alberto da Silva Colares.
Diante da situação, a procuradora do Ministério Público Federal, Thais Santi Cardoso da Silva, tomou a decisão de embargar a reunião, e o procurador do Ministério Público Estadual, Luciano Augusto, exigiu que se marcasse também audiência para a cidade de Altamira, que será afetada pelo empreendimento, no qual se prevê a ocupação de 2.700 pessoas.
Os Estados Unidos possuem, em suas arcas, mais de 8.500 toneladas de ouro. A Alemanha, quase 3.500, a França e a Itália, cerca de 2.500, a China, a Rússia e o Japão, cerca de mil toneladas. E o Brasil, quinto maior país do mundo em extensão territorial, e a sexta maior economia, possui menos de 34 toneladas. Não é por acaso que os países mais importantes do mundo são também os maiores estocadores de ouro, e continuam comprando. Tampouco é por acaso que o ouro rendeu cinco vezes mais que a Bolsa de São Paulo nos últimos dez anos. Ou os que acumulam ouro estão errados, ou somos nós os negligentes.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Mineradora vai explorar um bilhão de toneladas de ferro
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), acompanhado do vice-governador José Thomas Nonô (DEM), e de secretários, conheceu na manhã desta terça-feira (11) o projeto da planta industrial da Mineração Vale Verde, localizada na Lagoa da Laje, município de Craíbas. O governador foi recebido pelo presidente da Aura Minerais, James Bannantine, que explora minas nos países Canadá, México e Honduras.
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), acompanhado do vice-governador José Thomas Nonô (DEM), e de secretários, conheceu na manhã desta terça-feira (11) o projeto da planta industrial da Mineração Vale Verde, localizada na Lagoa da Laje, município de Craíbas. O governador foi recebido pelo presidente da Aura Minerais, James Bannantine, que explora minas nos países Canadá, México e Honduras.
O Projeto Serrote da Laje está localizado em uma região de caatinga muita árida, no entanto muito promissora. O investimento é da ordem de 500 milhões de dólares, que serão investidos na exploração das minas de cobre e ferro. Em agosto de 2013, serão iniciadas as obras de construção e a exploração dos minérios tem início em 2015. A construção terá um período de dois anos e meio com um período de 16 anos de exploração de cobre e ferro.
Serão explorados um bilhão de toneladas de ferro e 250 mil toneladas de cobre. Todos os recursos para a captação, como água e energia, estão sendo viabilizados pelo governo do Estado para um período de 20 anos. De acordo com o projeto da Mineradora Vale Verde, a mão de obra local será priorizada proporcionando o avanço da economia regional com a circulação do capital. As jazidas estão concentradas nos municípios de Arapiraca, Igaci e Craíbas, com dois terços do minério no município de Craíbas.
Desenvolvimento completo
O projeto vai fortalecer a indústria, o comércio e o transporte, proporcionando um desenvolvimento completo na região, assegurou o governador Teotonio Vilela Filho. "Será um desenvolvimento integrado fixando o homem no campo produzindo e gerando emprego e renda", completou o governador. No período da construção, o projeto vai oferecer 1.200 empregos diretos.
O vice-governador José Thomas Nonô, que preside o Conselho Estadual do Meio Ambiente, explicou que a obra vai causar o mínimo impacto possível ao meio ambiente. Será proporcionada pelo governo do Estado energia segura e constante, além da construção da nova adutora por meio de uma Parceria Pública Privada (PPP), cujas obras já foram iniciadas. A adutoria deverá fornecer água para Arapiraca e região por um período de 20 anos.
O cobre nacional vai substituir o produto importado do Chile e do Peru e será importante para a economia de Alagoas e do Brasil, destacou o governador. De acordo com os técnicos da Mineradora Vale Verde, serão processados 20 mil toneladas dia de minério utilizando água sem tratamento para fazer separação. Essa água será recuperada, segundo os técnicos.
A exploração da Vale Verde vai impulsionar o transporte rodoviário, ferroviário e marítimo no Estado e vai fazer fluir a produção com segurança para o grupo empreendedor. Para garantir mão de obra qualificada, foram proporcionados pela Mineradora Vale Verde 40 mil horas de treinamento, capacitando cinco mil pessoas em inúmeras atividades profissionais.
Indicadores
Vilela destacou que o governo do Estado está revertendo os indicadores cruéis do Estado que passou um período de 30 anos sem receber empreendimentos de grande porte. De acordo com o governador, só a Braskem proporcionou um investimento de um bilhão em Alagoas. Ele ressaltou também a implantação de hotéis e a construção do Canal do Sertão, que vai trazer o Rio São Francisco para o Sertão, tornando uma região um "Eldorado" na produção frutas, legumes e hortaliças.
A mineradora vai gerar cerca de 3.500 empregos entre diretos e indiretos em Alagoas, com um investimento aproximado de R$ 1 bilhão. A unidade industrial já tem recursos minerais para produzir pelos próximos 18 anos.
No encontro em Craíbas, foi apresentado o cronograma de execução das obras, que foi discutido com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, em reunião na cidade de Washington (EUA), no mês de novembro deste ano. A Vale Verde trabalha com a perspectiva de iniciar a construção da unidade no início do segundo semestre de 2013.
A mineradora pode ser considerada mais uma grande conquista da atual gestão de governo. A empresa vai expandir um segmento muito importante dentro da economia e empregará centenas de pessoas na Região Metropolitana do Agreste [RMA] fator que garante a desconcentração dos investimentos”, declarou o secretário Luiz Otavio Gomes.
O encontro em Craíbas, contou com a presença do prefeito de Craíbas Edielson Leite, prefeito eleito de Girau do Ponciano Fábio Aurélio, prefeito eleito de Lagoa da Canoa, Álvaro Melo, secretário de Estado da Articulação Política, Rogério Teófilo, representante da Governadoria do Agreste, Francisco Azevedo, vereadores por Arapiraca, Josias Albuquerque e Tarcizo Freire, ambos do (PSD), além do vereador eleito por Arapiraca Fabiano Leão (PSDB).
fonte:Tribuna Hoje
Buriti dos Montes terá exploração de opala
fonte: Portal Piauiense de Notícias
A Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet) anuncia para 2013 a exploração de novasminas de opala no Piauí, além da cidade de Pedro II, o município de Buriti dos Montes apresenta potencial para extração do minério.
As pesquisas foram realizadas em parceria com empresa pública Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). “Teremos a entrada de mais uma cidade na exploração da opala, Buriti dos Montes, onde, hoje, acontece apenas na cidade de Pedro II. O que foi feito através da Finep”, explica o secretário Warton Santos
Buriti dos Montes apresenta grande potencial para exploração de opala. A cidade fica localizada a 180 quilômetros de Pedro II, atualmente única cidade no Brasil onde existe exploração da pedra.
Dentre outros projetos da Sedet, para o ano de 2013, está a implantação de secadores solares móveis, a serem utilizados para a secagem das folhas de carnaúba para obtenção de cera. “Com a utilização dos secadores solares poderemos ampliar nossa capacidade de exportação de cera de carnaúba em cerca de 30%”, afirma Warton Santos.
fonte: Portal Piauiense de Notícias
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Maior depósito de carbono da Terra está no núcleo
Maior depósito de carbono da Terra
Usando simulações computadorizadas, geólogos acreditam ter solucionado um mistério de longa data: o que pode explicar a densidade do núcleo da Terra?
As simulações mostram que o núcleo da Terra contém entre 0,1 e 0,8 por cento de carbono.
Isto é de longe a maior reserva de carbono do planeta.
"Nós conhecíamos a densidade do núcleo, e sabíamos que o ferro e o níquel sozinhos não conseguiam explicar essa densidade," explica o professor Qing Zhu Yin, da Universidade da Califórnia em Davis. "Você precisa de algo mais leve".
O carbono era um dos principais candidatos a cumprir esse papel. Mas também poderia ser o silício, oxigênio, fósforo, magnésio, hidrogênio ou nitrogênio.
Natureza da Terra
Como mesmo o buraco mais fundo da Terra mal arranhará a crosta, Yin e seu colega Yigang Zhang, da Academia Chinesa de Ciências, foram para os simuladores.
"Nós trabalhamos com cerca de 260 átomos para tentar simular a formação da Terra," explica Yin. "Nós atribuímos a cada um suas propriedades básicas e deixamos a mecânica quântica fazer seu trabalho no computador.
"Agora sabemos como explicar o déficit de densidade" do núcleo da Terra, garantem os geólogos.
Um conhecimento exato da influência do carbono ajudará a compreender melhor a idade da Terra e o momento exato da formação do núcleo no processo global de formação do planeta.
"Estamos falando sobre a compreensão da natureza da Terra," disse Yin. "Agora poderemos entender melhor os processos físicos e químicos envolvidos na formação da Terra."
CPX investe até R$500 milhões em fábrica de cimento na Bahia
A CPX Brasil Mineração e Participações assinou hoje um protocolo de intenções para a construção de uma fábrica de cimento no município de Lajedinho, no interior baiano. Com capacidade para 800 mil toneladas anuais, o projeto demandará um investimento que varia entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões.
Novata no mercado, a CPX começa a tirar do papel projetos que estão sendo amadurecidos desde 2006, quando seu diretor-presidente, Rodrigo Lara, deixou a Votorantim para investir no próprio negócio. Ele tem como principal sócio na empreitada Marcelo Kneese, que foi vice-presidente de Finanças Corporativas do Chase Manhattan Bank.
Em setembro último, a empresa já havia anunciado um empreendimento do mesmo porte no município de Formosa, em Goiás. A expectativa é de que as duas unidades comecem a produzir em 2014. A marca do cimento, segundo Lara, ainda está sendo definida e deve ser anunciada em breve.
“É uma indústria integrada, baseada na mineração de calcário e na fabricação de cimento para abastecimento de toda a Bahia, que é hoje um mercado importador deste produto. Esperamos com esta indústria contribuir para fortalecer o abastecimento deste insumo básico tão importante para a construção civil”, disse em nota o presidente da CPX.
Segundo ele, a empresa dispõe de áreas de mineração nas cinco regiões do país e deve anunciar futuramente novos investimentos em produção de cimento.
Fonte: Valor Online
Kinross realiza pesquisa em Ouro Preto
Um dos protagonistas durante o ciclo do ouro em Minas Gerais, na época colonial, o município de Ouro Preto, na região Central do Estado, pode voltar a ganhar relevância no cenário nacional da produção do metal precioso. que a Kinross Brasil Mineração S/A, subsidiária da canadense Kinross Gold Corporation, já solicitou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) a licença de operação (LO) para intensificar as pesquisas e sondagens em uma área conhecida como Alvo Doutor, a sudeste do Quadrilátero Ferrífero, onde a mineradora já identificou potencial de exploração.
Empresa solicitou licença de operação para intensificar os estudos e sondagens na região.
Um dos protagonistas durante o ciclo do ouro em Minas Gerais, na época colonial, o município de Ouro Preto, na região Central do Estado, pode voltar a ganhar relevância no cenário nacional da produção do metal precioso. que a Kinross Brasil Mineração S/A, subsidiária da canadense Kinross Gold Corporation, já solicitou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) a licença de operação (LO) para intensificar as pesquisas e sondagens em uma área conhecida como Alvo Doutor, a sudeste do Quadrilátero Ferrífero, onde a mineradora já identificou potencial de exploração.
A mineradora, que tem ações negociadas nas bolsas de valores de Toronto e Nova Iorque, se limitou a afirmar que o referido processo de licenciamento não inclui atividade de lavra. O prefeito de Ouro Preto, ngelo Oswaldo, afirmou que o local fica na bacia do rio das Velhas e que existem levantamentos que indicam potencial significativo para exploração de ouro e minério de ferro na área.
Conforme o relatório da Semad, que julga na próxima segunda-feira a solicitação da licença, as sondagens pretendidas pela Kinross possibilitarão à mineradora coletar amostras para análises que permitirão à companhia calcular a quantidade e a qualidade do minério de ouro no local. Esta etapa, precede a implantação de um complexo minerador.
Inicialmente, estavam programados 30 furos, mas dois deles foram descartados porque estavam dentro da Área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas. A Kinross, ainda de acordo com as informações contidas no relatório da Semad, prevê que as sondagens demandem um total de 15 trabalhadores, divididos em dois turnos de 12 horas.
Atuação - No Brasil, a Kinross, atua nas atividades de pesquisa e desenvolvimento mineral, mineração, beneficiamento e comercialização de ouro. A companhia é a maior produtora de ouro do país, responsável por 25% da produção nacional. Com sede administrativa na Capital, a empresa mantém operação na mina Morro do Ouro, em Paracatu, no Noroeste de Minas.
Hoje, conforme informações da mineradora, o complexo produz a um ritmo de 17 toneladas de ouro por ano. O ativo, o qual a Kinross assumiu o controle das operações em 2005 - antes, a mina pertencia à Rio Paracatu Mineração - tem vida últil estimada até 2042 e, entre 2010 e 2012, a companhia prevê investimentos da ordem de US$ 1 bilhão no complexo.
A unidade de Paracatu é um importante empreendimento industrial da região, respondendo por 22% dos postos de trabalho formais do município. São cerca de 1,3 mil empregos diretos e mais de 2,5 mil terceirizados. No mundo, o grupo com sede no Canadá, emprega mais de oito mil pessoas e, em 2011, passou de oitavo para quinto maior produtor mundial de ouro.
Riacho - Outro projeto para a produção de ouro no Estado é o da Mineração Riacho dos Machados (MRDM), subsidiária da também canadense Carpathian Gold Inc. A empresa já contratou as empreiteiras que tocarão as obras civis do empreendimento destinado à exploração de reservas de ouro e minério de ferro em uma área de aproximadamente 600 hectares, em Riacho dos Machados, no Norte de Minas.
A licença de instalação do empreendimento foi deferida pela Semad à companhia no final de novembro do ano passado com 51 condicionantes, motivo pelo qual as obras atrasaram.A companhia já recebeu US$ 160 milhões financiados pelo Macquarie Bank, do Canadá. O aporte está bastante atrasado em relação aos planos iniciais da mineradora, que firmou protocolo de intenções com o governo de Minas em setembro de 2009 e tinha o start up programado para este ano.
A jazida lavrável do insumo chegou a ser estimada em 15 milhões de toneladas, mas a empresa já confirmou que a reserva alcança 18 milhões de toneladas de minério. Já a concentração de ouro, de acordo com os levantamentos realizados até agora, é da ordem de 3 gramas por tonelada lavrável, o que possibilita uma produção anual de 100 mil onças ou três toneladas do metal por ano.
fonte:ETC Comunicação Empresarial
Mineração e óleo e gás são os ramos que melhor remuneram, diz pesquisa
As áreas de mineração, extração de óleo e gás e refinaria de petróleo são as mais atrativas no que se refere à remuneração, segundo a última pesquisa salarial da Catho, empresa de currículos e vagas on-line.
De maneira geral, a média salarial do setor está bem acima da média nacional. No caso da mineração e extração de óleo e gás o salário está 58,01% acima da média do Brasil e para os que trabalham no setor de refinaria de petróleo e correlatas, a diferença é de até 38,74%.
Na sequência vem os ramos de fabricação de equipamentos elétricos e eletroeletrônicos (33,37%) e indústria de autopeças (32,59%).
A quinta área mais atrativa em termos salariais é a de fabricação e manipulação de substâncias químicas e similares, que chega a ganhar até 26,96% a mais que a média do mercado de trabalho brasileiro.
A área de petróleo, óleo e gás vive um bom momento, segundo a Catho. Além de salários acima da média nacional, houve um crescimento médio geral da área com relação a mesma pesquisa do ano passado --37,08%-- a terceira área que mais cresceu no último ano.
"O que percebemos é que a área de óleo e gás tem se destacado nas últimas pesquisas e as descobertas do pré-sal com certeza exerce certa influência neste resultado, já que o mercado está bem aquecido", afirma o diretor de marketing da Catho, Luís Testa.
A pesquisa analisou dados 180 mil profissionais de mais de 19 mil empresas e filiais em 3.541 cidades de todo país.
Até 2016, ouro deve crescer 28,5% no Brasil
O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) prevê um crescimento de 28,5% nos próximos quatro anos, para 90 toneladas até 2016. Neste ano, a expectativa é que feche com 70 toneladas, ante 66 de 2011 e 58 de 2010. "Qualquer crise faz aumentar o valor. Sempre quando se tem insegurança econômica todo mundo quer comprar ouro", explica Roselito Soares, diretor da OM Grupo. Claro que além do aumento do preço, as novas tecnologias de lavra também contribuem para mais.
De acordo com o istituto, os preços de ouro mais que dobraram desde 2008, ano que deu início a crise financeira que quebrou diversos bancos americanos e outras economias mundiais. Isso esfriou a demanda por outros metais e hoje o ouro chega a bater a casa de 1.700 a onça-troy. A sucessiva instabilidade nesse mercado deu a largada para a corrida de investidores por aplicações no metal, e tem contribuído para despertar mineradoras e resgatar a produção no Brasil.
Os níveis atuais do metal equivalem à metade do que o Brasil produziu no final da década de 80. Segundo o Ibram, hoje o país é o terceiro maior produtor de ouro do mundo e deve exportar cerca de 47 toneladas, dando um total de US$ 2,37 bilhões em 2012, segundo estimativas do Ibram. A entidade também estima investimentos de US$ 1,7 bilhão em projetos de ouro até o ano de 2016.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Votorantin apresenta a Silval projeto para mina de zinco em Mato Grosso
Um projeto de exploração de minérios na cidade de Aripuanã foi apresentado, nesta quarta-feira, ao governador Silval Barbosa por um grupo de diretores da Votorantim Metais. Trata-se de um investimento de R$ 400 milhões para construção da segunda maior mina de zinco do Brasil.
O diretor de exploração mineral da Votorantim, Jones Belther, explica que a mina deverá produzir 55 mil toneladas de zinco, 20 mil toneladas de chumbo e seis mil toneladas de cobre. "Concluiremos o estudo de pré-viabilidade no primeiro trimestre de 2013. O estudo de viabilidade terminará em 2014. Feito isso, inicia-se a construção do projeto, que deve ser concluído no início de 2016, pois são 18 meses de construção", explica o diretor.
Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, investimentos como esse representam mais emprego, renda, melhorias em logística e infraestrutura, principalmente para a região noroeste do estado, que concentra a maior região mineralizada de Mato Grosso, segundo Nadaf.
"É o momento mineral do Estado, temos vários projetos sendo implantados. Ano que vem já começa a efetivação do fosfato em Mirassol D"Oeste, que vai ser uma redenção para a produção agrícola de Mato Grosso. Temos zinco e cobre em outras regiões, além do crescimento do ouro. Somos hoje o quarto estado brasileiro em requerimento de exploração mineral, mas já chegamos a ser o 11º há oito anos", comemora o secretário.
fonte:Só Notícias
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Governador conhece projeto de implantação da mineradora Vale Verde
fonte:Primeira Edição - ALAGOAS
O governador Teotonio Vilela Filho estará, na próxima terça-feira (11), no município de Craíbas para ser apresentado ao projeto da planta industrial da Mineração Vale Verde. O encontro acontece a partir das 10h, no Projeto Serrote da Laje, local onde estão sendo feitas as sondagens geotécnicas para as obras de engenharia da unidade fabril, e contará com as presenças do secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, e do presidente e CEO da Aura Minerals, James Bannantine.
A Mineradora vai gerar cerca de 3.500 empregos entre diretos e indiretos em Alagoas, com um investimento aproximado de R$ 1 bilhão. A unidade industrial já tem recursos minerais para produzir pelos próximos 18 anos, com um total de 165 milhões de toneladas de cobre e ferro extraídas de duas jazidas em Craíbas, Arapiraca e Igaci.
Durante o evento da próxima terça-feira, o governador será apresentado ao cronograma de execução das obras, que foi discutido com o secretário Luiz Otavio Gomes, em reunião na cidade de Washington, no mês de novembro. A Vale Verde trabalha com a perspectiva de iniciar a construção da unidade no início do segundo semestre de 2013.
“A mineradora pode ser considerada mais uma grande conquista da atual gestão de Governo. A empresa vai expandir um segmento muito importante dentro da economia e empregará centenas de pessoas no interior do Estado, fator que garante a desconcentração dos investimentos”, declarou o secretário Luiz Otavio Gomes.
fonte:Primeira Edição - ALAGOAS
Cidade goiana de 1741 volta a explorar ouro e relembra auge
"Naquele tempo se pegava ouro grosso"
Mais de dois séculos após nascer e prosperar por causa da descoberta de ouro em seu território, a pequena Pilar de Goiás, no noroeste do Estado, prepara-se para voltar a explorar o minério.
Com a retomada da atividade, agora a cargo de uma mineradora canadense, a cidade fundada em 1741 espera deixar para trás um longo período de decadência e reviver a época em que suas riquezas lhe renderam fama Brasil afora.
A exemplo de Pirenópolis, Goiás Velho e das cidades históricas mineiras, Pilar – como é chamada por seus habitantes – foi fundada durante o ciclo do ouro, quando a descoberta do metal no interior do Brasil reordenou a economia e a distribuição populacional da então colônia portuguesa.
"Naquele tempo se pegava ouro grosso", conta o artesão Luciano Correia de Brito, de 75 anos, referindo-se à pureza do minério encontrado nas margens dos rios.
Brito reproduz histórias do apogeu de Pilar contadas por seu avô, que se mudou para a cidade no século 19. Uma delas narra uma visita da rainha D. Maria I, quando os poderosos locais teriam tentado impressioná-la cobrindo o chão com punhados de ouro. "Ela mudava o passo de um montinho para o outro."
Ainda que a história careça de documentação, pesquisadores corroboram o destaque alcançado por Pilar no século 18. "A riqueza do descobrimento (de ouro) cedo se fez conhecer, atraindo numerosa população de paulistas, portugueses e nacionais de outras regiões com seus escravos. A freguesia já contava com quase 4 mil habitantes livres 15 anos após a fundação, e em 1762 já seria, na opinião do governador João Manuel de Mello, o arraial mais populoso da capitania", escreveu o arquiteto Elvin Dubugras (1929-1999).
Cidade chegou a abrigar 15 mil habitantes no auge da mineração, ainda no século 18
Dubugras se encantou com os casarões históricos de Pilar, que em 1954 motivaram o tombamento da cidade como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
As construções chegaram a abrigar 15 mil habitantes no auge da mineração, ainda no século 18. No entanto, com o fim da atividade, a população caiu para 1.500 moradores. Hoje, há cerca de 2.800 habitantes em todo o município, incluindo áreas rurais.
Em visita a Pilar em 1823, no início da derrocada, o explorador Cunha Mattos relatou: "Este arraial vai caminhando para uma completa aniquilação; as suas famílias nobres acham-se quasi extinctas; e grandes propriedades de casas estão de todos abandonadas".
Segundo o artesão Luciano Correia de Brito, a decadência se acentuou na Revolução de 1932, movimento paulista que buscava derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e promulgar uma nova Constituição no país.
"(O governo) pegou e levou aquele pessoal que servia ao menos para bucha de canhão, porque não sabia pegar em fuzil. Aquele pessoal foi e não voltou mais", diz. "As casas foram caindo, e os mais velhos, falecendo. Pilar foi abaixo."
Passados 80 anos da Revolução de 1932, a cidade continua a exibir sinais de abandono. Boa parte das casas antigas carece de reforma, a igreja de Nossa Senhora dos Mercês, do século 18, só abre em festejos especiais, e o turismo praticamente inexiste.
Nos últimos anos, porém, desde o início da preparação da mina, que será explorada pela canadense Yamana a partir de 2013, Pilar passou a viver dias mais agitados.
Para abrigar os trabalhadores, que somarão 1.200 no ápice das obras, foi erguido um alojamento na cidade. Quando a mina estiver operando, calcula-se que ela gerará 420 empregos diretos e 600 indiretos.
'Hora da redenção'
"É a hora da redenção da cidade", diz o ex-vereador Giovani Alves. Ele espera que os impostos a serem arrecadados com a mineração sejam revertidos em melhorias nos serviços públicos.
Conforme os critérios atuais para a divisão desses impostos, conhecidos como royalties, 0,65% do faturamento com a venda de ouro numa mina fica com o município produtor – a União abocanha 0,12% e o Estado produtor, 0,23%.
A Yamana não diz quanto espera faturar em Pilar. Mas levando em conta a expectativa de produção anual da mina (3,7 toneladas de ouro) e o preço atual do minério (US$ 55 o grama), a quantia extraída anualmente somaria cerca de US$ 200 milhões (R$ 400 milhões).
Nem todos, porém, estão otimistas. Leidimar Souza de Oliveira, que por 12 anos trabalhou como empregada doméstica em Pilar, viu na abertura da mina a chance para dar um salto profissional.
Aconselhada por administradores do empreendimento, ela contraiu empréstimos para transformar sua casa num restaurante. Seu objetivo era servir os operários que trabalham na preparação da mina.
"Comprei fogão, panelas, aumentei o espaço, mas em pouco tempo apareceu outro restaurante e foram todos para lá. Me deixaram aqui com todo o investimento que tinha feito."
Oliveira diz que a mineração trará menos benefícios à cidade que um surto de garimpo ocorrido nos anos 80, encerrado pela Polícia Federal por operar sem licença.
"Na época de garimpo manual, corria dinheiro na cidade. O pessoal tirava o ouro lá e o vendia aqui. Agora não: o empregado terá aquele salarinho no fim do mês, e o ouro que tirarem aqui levarão para o Canadá."
Ela diz ainda que, como os moradores locais não são qualificados, a empresa terá de trazer trabalhadores de outras regiões. "O pessoal daqui vai ficar com muito pouca coisa."
Já a Yamana afirma que, além de investir para capacitar os trabalhadores locais, privilegiará fornecedores da cidade. A empresa, no entanto, diz cuidar para não gerar demandas que, tão logo a mina fique pronta e inaugure seu próprio restaurante, não serão mantidas.
Independentemente do impacto econômico que tiver na cidade, diz o historiador Nelivanio Sousa, a retomada da mineração já surte efeitos
positivos: a mina tem trazido a Pilar grande número de forasteiros, que não raro se encantam com o patrimônio arquitetônico da cidade.
Ao valorizar o legado do primeiro ciclo do ouro em Pilar, afirma Sousa, eles levantaram a autoestima de seus moradores e trouxeram à tona histórias que andavam esquecidas.
"Pilar está despertando de um longo sono", diz ele. "De certa forma, já começamos a nos livrar do esquecimento."
domingo, 9 de dezembro de 2012
Caetité debate futuro de ametistas
A Superintendência do Departamento Nacional de Produção Mineral da Bahia (DNPM Bahia) e a DIPLAM/DNPM realizaram, dia 26 de novembro, reunião com os garimpeiros de Brejinho das Ametistas, representantes da Empresa Lamar Mineração e o Prefeito de Caetité (BA) para tratar de regularização da área de produção de Ametistas. Na ocasião, foi constituída uma Comissão de Trabalho com representante da Lamar Mineração e dos Garimpeiros que vão discutir, dia 10 de dezembro, uma proposta de uma futura atuação conjunta. O objetivo é facilitar a regularização da produção de ametistas no município de Caetité.
Fonte: Brasil Mineral
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Ferbasa mantém planos, mesmo com mercado ruim
Fonte: Brasil Mineral
Apesar do momento ruim por que passa o setor de ferroligas (queda de 7,41% no preço de referência do Ferro Cromo Alto Carbono de julho a setembro de 2012), a Ferbasa, maior produtor do insumo no País e único produtor das Américas, está otimista com relação a 2013.
Foi o que expressou Geraldo Lopes, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da companhia, em reunião com investidores promovida pela Apimec, no dia 3 de dezembro. Ele disse que a empresa manterá os investimentos para instalação de um novo forno (de número 14) em sua fábrica de ferrosilício, o que lhe permitirá elevar a capacidade de produção para 120 mil t/ano a partir do primeiro semestre de 2014.
Também prosseguirão as obras de instalação de dois novos filtros de mangas na fábrica de ferrocromo, necessários para assegurar a sustentabilidade ambiental das instalações, assim como os trabalhos de pesquisa mineral e desenvolvimento da mina subterrânea – incluindo a aquisição de novos equipamentos – onde a companhia possui reservas de cromita hoje suficientes para 100 anos de operação.
Estes projetos fazem parte do montante de R$ 127 milhões em investimentos que a Ferbasa programou para 2012. Para 2013, embora os investimentos ainda não tenham sido aprovados pelo Conselho de Administração, é possível que o montante reservado fique em torno de R$ 120 milhões.
Mesmo com a queda de preços de suas ligas, a Ferbasa conseguiu um aumento de 18,4% em sua receita líquida no último trimestre (em comparação a igual período do ano passado) e de 5,7% nos primeiros nove meses do ano.
Dentre os fatores que contribuíram para isso está o aumento da taxa cambial, que contribuiu para um incremento no preço médio do ferrocromo vendido no mercado interno (referenciado no dólar). Isto permitiu que o lucro líquido nos nove primeiros meses do ano não caísse tanto, ficando apenas 2,7% abaixo daquele verificado em igual período do ano passado (R$ 71 milhões contra US$ 73 milhões).
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