O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) prevê um crescimento de 28,5% nos próximos quatro anos, para 90 toneladas até 2016. Neste ano, a expectativa é que feche com 70 toneladas, ante 66 de 2011 e 58 de 2010. "Qualquer crise faz aumentar o valor. Sempre quando se tem insegurança econômica todo mundo quer comprar ouro", explica Roselito Soares, diretor da OM Grupo. Claro que além do aumento do preço, as novas tecnologias de lavra também contribuem para mais.
De acordo com o istituto, os preços de ouro mais que dobraram desde 2008, ano que deu início a crise financeira que quebrou diversos bancos americanos e outras economias mundiais. Isso esfriou a demanda por outros metais e hoje o ouro chega a bater a casa de 1.700 a onça-troy. A sucessiva instabilidade nesse mercado deu a largada para a corrida de investidores por aplicações no metal, e tem contribuído para despertar mineradoras e resgatar a produção no Brasil.
Os níveis atuais do metal equivalem à metade do que o Brasil produziu no final da década de 80. Segundo o Ibram, hoje o país é o terceiro maior produtor de ouro do mundo e deve exportar cerca de 47 toneladas, dando um total de US$ 2,37 bilhões em 2012, segundo estimativas do Ibram. A entidade também estima investimentos de US$ 1,7 bilhão em projetos de ouro até o ano de 2016.
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