segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Você sabe para que serve o Tungstênio?


Por Dominic de Souza



O nome pode parecer estranho, mas o tungstênio está mais presente em nossas vidas do que imaginamos e sua valorização no mercado exterior é crescente. Utilizado na indústria eletrônica, petrolífera, da construção, empregado na fabricação de filamentos de lâmpadas, telefone celular, tubo de raios catódicos (presentes em monitores de TV’s e computadores), nas canetas esferográficas, entre outros, o metal, também conhecido como wolfrâmio, é extraído de minérios de alto valor agregado como a wolframita, scheelita e cassiterita.



A principal característica que o faz um elemento peculiar é a capacidade de resistir às temperaturas elevadas, por isso tem um considerável valor industrial e no mercado de importação e exportação. Tanto que, em meados dos anos 20, uma grande companhia tentou patenteá-lo, mas teve o pedido rejeitado pelo governo dos Estados Unidos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o tungstênio possuiu um papel considerável na diplomacia entre países. Na época, como Portugal era o maior distribuidor do elemento na Europa, sofreu pressão bilateral. Os países Aliados e do Eixo disputavam o material que, por resistir a altas temperaturas e possuir resistência mecânica, era importantíssimo na indústria bélica.

Um exemplo bem comum em nosso dia a dia são as lâmpadas incandescentes – utilizadas nas residências por muitos anos e que está em processo de banimento no mercado brasileiro – possuem fios de tungstênio, responsáveis pelo funcionamento durante um longo período. Entre os tipos mais comuns estão também as lâmpadas automotivas e refletoras, além das especiais, empregadas em projetores audiovisuais, luzes de câmera de vídeo, instrumentos médicos e científicos.

Outro exemplo é a bolinha da caneta esferográfica, que a faz deslizar e dispersar tinta enquanto se escreve, também fabricada com o metal. Além disso, uma curiosidade que vale ser destacada é a aplicação do carbeto de tungstênio em joias, mais precisamente em anéis. O material caiu no gosto de mulheres e de casais, que passaram a adquirir até alianças de compromisso deste metal, por ser hipoalérgico e não perder o brilho como os demais.

Aliança de Tungstênio 

Mercado brasileiro

Em terras brasileiras, as reservas de scheelita, responsáveis por maior parte da produção brasileira do tungstênio, são encontradas no Rio Grande do Norte, nas cidades de Acari, Bodó,Currais Novos, Lajes e Santana do Seridó. Na região, existem aproximadamente 35 mil toneladas do metal, entre minas indicadas e medidas. Somente nos três primeiros meses de 2012, o Estado havia exportado US$ 1,55 milhão, valor três vezes maior quando comparado ao mesmo período em 2011, o que representa 70% das exportações do produto. Já a wolframita é encontrada em Conceição do Araguaia e São Félix do Xingu, no Estado do Pará, e em Nova Trento, Santa Catarina.

No entanto, atualmente, a China lidera este mercado e é responsável por aproximadamente 65% das reservas mundiais e por 85% da produção, seguida de Rússia, Áustria e Portugal.

Dominic de Souza é diretor comercial da Citra do Brasil, empresa nacional com 25 anos de atuação na comercialização de produtos nacionais e importados em segmentos como petróleo, portos, mineração, siderurgia, metalurgia do pó, ferroviário, agricultura e tratamento de superfície.
Fonte: Refrescante

Um comentário:

  1. Olá, além de posts relacionados com o mundo do casamento, noivado, e dicas para quem já se casou e vive feliz, temos uma loja virtual (www.precisomecasar.com.br/loja/) de alianças em tungstênio. Convido a todos para conhecerem. Fiquem à vontade para entrar em contato conosco pelo nosso e-mail contato@precisomecasar.com.br

    ResponderExcluir