Minas Gerais fiscalizará explosivos em mineradoras para tentar conter ataques a caixas eletrônicos
Caixa eletrônico é destruído a pós explosão em agência bancária de Contagem (MG) |
Uma força-tarefa montada pela secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas Gerais determinou operação de fiscalização em várias regiões de Minas Gerais para averiguar o armazenamento e a segurança de explosivos de posse das mineradoras que atuam e utilizam o material no Estado.
De acordo com a secretaria, o desvio e o roubo desse produto está na “raiz do problema da explosão de caixas eletrônicos”. A data da operação não foi divulgada por medida de segurança e terá caráter permanente.
Conforme dados do órgão, de janeiro a agosto deste ano foram 96 ataques bem-sucedidos aos caixas eletrônicos, contra 78 no mesmo período do ano passado. Houve um aumento de 23% no número de ataques. O levantamento não leva em conta as tentativas frustradas de arrombamento dos equipamentos.
A Seds informou que a força-tarefa traçou um “mapa” das ocorrências no Estado para delinear as áreas que serão fiscalizadas. A comissão montada pelo órgão tem representantes da secretaria, do Exército, das Polícias Militar e Civil mineiras, além de integrantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ministério Público, bem como da Prefeitura de Belo Horizonte e da Secretaria de Estado da Fazenda.
Por ser de uso controlado, as mineradoras ou empresas fabricantes dos explosivos precisam de autorização do Exército, que é responsável pela fiscalização, para atuarem na venda ou compra, armazenamento e utilização do produto.
Caixas desativados
O aumento no caso de ataques a caixas eletrônicos em Minas Gerais levou uma rede de supermercados a desativar os equipamentos nas 110 unidades espalhadas pelo Estado. Em seguida, donos de farmácias e postos de combustíveis aderiram ao movimento de retirada dos caixas dos seus estabelecimentos comerciais.
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