Segmento em que mais se investe em decorrência, sobretudo, do apetite chinês pelo minério de ferro, do crescimento dos países integrantes do bloco do Brics e da demanda por investimentos em infraestrutura e grandes projetos ligados ao Mundial de 2014, a mineração tende a ser o carro-chefe da economia pelos próximos anos.
Isso é o que indica estudo de consultoria especializada, o que é muito bom para o Brasil, especialmente para Minas, que tem na exploração mineral uma de suas principais fontes de geração de emprego e renda. Daí a batalha que o Estado vem travando para ver aprovada a legislação dos royalties de forma a distribuir melhor essa riqueza.
Para que se tenha uma ideia da força desse setor, basta dizer que apenas de janeiro a julho último foram firmados, na esfera do governo estadual, mais cinco protocolos, que preveem investimentos de R$ 1,316 bilhão em projetos que deverão gerar 980 empregos diretos e 2.920 indiretos.
Além disso, no encerramento, ontem, da 11ª edição da Equipo Mining, a expectativa era de um giro de R$ 400 milhões em novos negócios, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que reclamou da falta de incentivo oficial ao evento, que reuniu empresas de alta tecnologia e prestadores de serviços.
Esses são números grandiosos em cenário de retração global. Caso os projetos venham a se juntar a outros em fase de implantação, como é o caso da nova fronteira mineral do Norte de Minas, por certo irão inflar substancialmente o desenvolvimento.
Essas observações servem para confirmar a intensa movimentação no setor. A mineração fechou o último semestre com dez operações de fusões e aquisições, conforme pesquisa, em forte recuperação em relação aos três primeiros meses do ano, passando de três para sete negócios concretizados. Os investidores estrangeiros continuam acreditando no país; aliás não há razão aparente para se pensar e dizer o contrário.
Fonte: O Tempo
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