sábado, 27 de outubro de 2012

Mina de ouro reaproveitará o ferro de rejeito 


Investir na eficiência dos processos de mineração tem feito com que jazidas antigas e desativadas ganhem nova vida. Este é o caso da mina de ouro Pedra Branca do Amapari, no Amapá, que voltou a ser operacional depois que a Beadell adquiriu a área e implementou novas tecnologias nos processos para extração do ouro.

A empresa possui capital australiano e tem áreas de exploração na Austrália e no Brasil. Na área em questão, agora chamada de mina Tucano, os recursos são da ordem de 4,3 milhões de onças e devem ser produzidas 150 mil onças por ano em um período de oito anos. Entretanto, estudos estão sendo feitos e há a possibilidade da vida útil ser estendida.

Anteriormente, essa mina foi operada entre 2005 e 2008, quando as atividades pararam devido ao baixo índice de recuperação do ouro. Em 2010, a Beadell adquiriu o ativo e começou o trabalho de construção da nova planta. De acordo com o diretor superintendente da Beadell Brasil, Silvano de Souza Andrade, a viabilidade da nova exploração se dá pelo processo eficiente que está sendo implantado. Quando foi fechada, em 2008, a recuperação do ouro era muito baixa, na casa dos 60%. Agora, a meta é recuperar 90%.

Outro fator que vai dar lucratividade ao negócio e o aproveitamento do minério de ferro também abundante na região. Em 2013, também deve começar a construção de uma planta de separação magnética. Assim, todo o rejeito da planta será tratado, possibilitando a produção de cerca de 500 mil t/ano de concentrado de ferro.

Fonte: Revista Minérios & Minerales

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