domingo, 30 de setembro de 2012

Rússia revela novo segredo de Estado: Está repleta de diamantes


Autoridades russas têm conhecimento do local repleto de diamantes desde a década de 1970


A Rússia revelou uma informação que vai abalar os mercados de pedras preciosas do mundo: a descoberta de um vasto campo de diamantes que "contém trilhões de quilates", ou o suficiente para abastecer os mercados globais por mais de 3 mil anos.

Os russos descobriam a bonança por volta da década de 1970. A região onde os diamantes foram encontrados é uma cratera de 35 milhões de anos, com 62 quilômetros de diâmetro, no leste da Sibéria, conhecida como Popigai Astroblem.

Os soviéticos decidiram manter a descoberta em segredo e não explorá-la a princípio, aparentemente porque a União Soviética já estava produzindo imensos lucros com diamantes em Yakutia, e o mercado mundial era bem controlado. Eles estavam produzindo também uma gama de diamantes artificiais para a indústria depois de investirem pesadamente neste projeto.

O segredo foi finalmente revelado no último fim de semana, quando o governo de Moscou permitiu que cientistas do Instituto de Geologia e Mineralogia falassem sobre o assunto com jornalistas russos.

De acordo com a agência de notícias ITAR-Tass, os diamantes de Popigai são duas vezes mais duros que a maioria das pedras, tornando-os ideais para usos industriais e científicos. O diretor do instituto, Nikolai Pokhilenko, disse à agência de notícias que o que está na região onde os diamantes

foram descobertos poderia ser o suficiente para "derrubar" todo o mercado mundial de diamantes: "Os recursos contidos nas rochas da estrutura de Popigai são 10 vezes maiores que todas as reservas conhecidas em todo o mundo. Estamos falando de trilhões de quilates, em comparação, hoje em dia as reservas de Yakutia são estimadas em bilhões de quilates", disse.

O tipo de pedra encontrada em Popigai é conhecido como "diamantes de impacto" que, segundo os russos, têm origem no espaço. Eles afirmam ainda que Popigai é único no mundo, dando à Rússia o monopólio de um recurso que provavelmente deve tornar-se cada vez mais importante nos processos de alta precisão cientifica e industrial: "O valor dos diamantes é maior por suas características incomuns: abrasivas e grandes", afirmou Pokhilenko Tass. "Isso expande consideravelmente o âmbito da sua aplicação industrial e os torna ainda mais valiosos para fins industriais".

Cientistas russos dizem que a notícia pode alterar todo o mercado global de diamantes, embora os principais clientes para estas pedras superrigídas serão provavelmente grandes corporações e institutos científicos.
Indústria da Mineração Ago/Set 2012


Fonte: IBRAM

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Amapá é potência mineral inexplorada, afirma diretor geral do DNPM




Em visita ao Amapá, o diretor geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Sérgio Damaso, avaliou o estado como uma potência mineral ainda inexplorada. "Sentei com o governador [Camilo Capiberibe] e fiz algumas propostas interessantes ao Amapá. Uma delas seria fazermos um seminário, onde traria grandes investidores para conhecer o potencial do estado. Outro ponto que sugeri foi a participação do Amapá em eventos fora do Brasil para mostrar esse potencial", afirmou ele.

Segundo Damaso, Pará e Amapá após desenvolverem as suas atividades mineradoras, passarão a ser os maiores estados em produção mineral. Atualmente Minas Gerais ocupa o posto. Outro motivo da visita foi trabalhar na intensificação da superintendência regional do DNPM no Amapá, com sede própria, quadro efetivo de pessoal, entre outras medidas.
"O Amapá é um estado que ninguém conhece verdairamente o potencial. Para comparar, Minas Gerais é um lugar onde tem exploração há 400 anos, com novas jazidas sendo descobertas a cada dia. Então, imagine aqui, que é menos conhecido. Mas ainda precisa mostrar o que é que possui", afirmou. (Abinoan Santiago)

Freio

A exploração de minérios no Amapá teve dois "freios" na sua produção. Um foi o Código Florestal e Mineral. A expectativa é que no próximo ano, a mine-ração em todo o País ganhe um novo gás com a reformulação dos referidos códigos, pois assim será possível saber como serão dados os processos de produção em áreas proibidas, como terras indígenas e de conservação ambiental.

Processo

O superintendente regional do DNPM no Amapá, Antônio Feijão, fala como possivelmente será dado esse desenvolvimento: "Estamos propondo criar um grupo de trabalho com objetivo de ordenar as questões mais complexas, como a garimpagem e a Icomi, além de preparar um grande encontro para atrair investidores, remodelar o mapa geológico e expor o nosso minério". Para Feijão, o estado possui um grande potencial no ouro, médio porte para ferro, além de ter urânio, manganês, cromo, cassiterita, entre outros.
Fonte:Diário do Amapá
Alcoa é eleita melhor empresa para mulheres trabalharem 


A Alcoa, mineradora que no Pará lavra bauxita em Juruti, conquistou o primeiro lugar na categoria “Melhor Empresa para Mulheres”, e“Tempo de Lista”, por fazer parte do ranking há onze anos consecutivos, na 16ª edição da pesquisa conduzida pelo Great Place to Work® em parceria com a Revista Época. 

A pesquisa avaliou o índice de confiança em nove áreas: contratare receber; inspirar; falar; ouvir; agradecer; desenvolver; cuidar; celebrar e compartilhar.Os empregados responderam a questionário com cinco quesitos: credibilidade, respeito,imparcialidade, orgulho e camaradagem. 
Fonte: Blog da Franssinete Florenzano

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A odisseia de Carajás



O trem de Carajás é o maior do mundo. Todos os dias ele faz 24 viagens de ida e volta entre a mina de Carajás, no coração do Pará, e o porto da Ponta da Madeira, no litoral do Maranhão. Percorre quase 900 quilômetros em cada viagem, com duração de 18 horas. Sua passagem por qualquer ponto demora quatro minutos. Ele tem quatro quilômetros de comprimento.

Cada trem, com 300 vagões de 80 toneladas, arrasta 24 mil toneladas. Ao final de um dia transporta 576 mil toneladas do melhor minério de ferro do mundo, com pureza de mais de 65% de hematita, sem igual na crosta terrestre. É o equivalente à carga de 17 mil caminhões pesados

Essa carga diária vale quase 60 milhões de dólares quando chega ao seu destino. Dos 100 milhões de toneladas que Carajás produziu (exportando quase tudo) no ano passado, 80% tomaram a direção da Ásia: 60% para a China e 20% para o Japão.

O minério de ferro se tornou o principal item da pauta de exportação recorde do Brasil. Só Carajás permitiu o ingresso de quase US$ 9 bilhões líquidos no caixa do Banco Central no ano passado (e há ainda outros minérios cada vez mais importantes em Carajás: níquel, cobre e manganês).

A ex-estatal Companhia Vale do Rio Doce, que explora a mina, se tornou a maior empresa privada do Brasil, do continente e a segunda maior mineradora do mundo. É responsável por 10% da balança comercial brasileira. A maior parcela da sua receita vai ser extraída cada vez mais de Carajás. Ainda nesta década a produção de minério de ferro estará mais do que duplicada.

O incremento do ritmo de produção de Carajás é um dos processos mais impressionantes da história contemporânea do Brasil. A grande província levou 15 anos para produzir os primeiros 500 milhões de toneladas de minério de ferro. Outros 500 milhões foram alcançados nos sete anos seguintes — em menos da metade do período anterior, portanto.

Esse mesmo volume foi registrado nos últimos cinco anos. E com a entrada em operação da nova mina, ao sul da atual, a produção de 500 milhões de toneladas será batida a cada três anos. Significa dizer que antes da metade desta década a produção acumulada de Carajás chegará a dois bilhões de toneladas.

A jazida é de 18 bilhões de toneladas, do minério top ao menos rico. No ritmo máximo inicialmente previsto, de 25 milhões de toneladas, levaria quase 800 anos para ser esgotada. Na intensidade que terá a partir de 2017, quando a duplicação estará feita, a melhor concentração do minério mais usado pelo homem só durará mais 80 anos. Não haverá mais Carajás quando o século XXII estiver começando*. Grande parte desse ferro terá sido transformada em construções e produtos na China, que tem um terço da produção siderúrgica mundial. Ou, quem sabe, ainda estará guardada em seu território para uso futuro.

Essa empreitada de escala mundial adquirirá uma dimensão sem igual na história do aproveitamento de um recurso natural no Brasil. Para haver a duplicação, já em fase de execução, aos trens em operação, equivalentes a 17 mil caminhões diários, terão que ser acrescidos o equivalente a 37 mil caminhões diários. No total, trens que substituem 54 mil caminhões trafegando todos os dias, para dar uma ideia mais visualizável pelo cidadão brasileiro em sua civilização ainda rodoviária.

Para que Carajás atinja a escala de 230 milhões de toneladas por ano, a Vale precisará investir 40 bilhões de reais, sendo R$ 16,5 bilhões na mina e R$ 23,5 bilhões na logística, da qual o principal item é a duplicação da ferrovia, pela qual circula o maior trem de carga do mundo.

No dia 30 de julho as obras de duplicação da ferrovia foram interrompidas por decisão liminar de um juiz federal do Maranhão. No dia 13 de setembro o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu os efeitos da decisão e as obras prosseguiram.

Em 30 dias de paralisação a Vale disse ter perdido 40 milhões de reais e foi sobrestado um financiamento de R$ 3,9 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Esse seria o prejuízo já criado, mas muitos outros surgiriam se a medida fosse mantida, obrigando a demissões, corte de investimentos e muitas outras repercussões, inclusive internacionais.

O movimento pendular de suspensão e reativação de grandes obras pela justiça já é um acidente de percurso desses projetos, por seus impactos locais. No caso, estão em questão os interesses de remanescentes de índios, os Awa Guajá, e de 86 comunidades quilombolas estabelecidos às margens da ferrovia.

O juiz federal Ricardo Macieira ficou convencido pelos argumentos de entidades que representam esses grupos de que é preciso recomeçar o processo de licenciamento desde o início para que índios e quilombolas sejam ouvidos e digam se concordam com a obra. Enquanto isso não ocorrer, a duplicação da ferrovia não poderia prosseguir.

A Vale conseguiu demonstrar ao desembargador federal Mário César Ribeiro que a duplicação é apenas a interligação de pátios de estacionamento que já existem, nos quais os trens aguardam para retornar ao trilho principal, sem expandir a faixa de domínio da ferrovia, em operação desde 1985; que o processo de licenciamento, iniciado em 2004, percorreu todos os caminhos administrativos e está enquadrado na legislação;e que os próprios quilombolas fizeram um acordo em juízo que lhes garante os direitos de acompanhar as obras e se protegerem.

O debate e as medidas pró e contra a obra poderão prosseguir, mas nem tocarão na questão principal: o Brasil aceita a decisão da Vale de acelerar ao máximo a extração do minério de Carajás e esgotar a mais preciosa jazida de ferro do mundo em um século?

Fonte:  Lúcio Flávio Pinto | Cartas da Amazônia 
Resgatados os 20 mineiros presos em mina no Canadá


Os vinte mineiros que ficaram presos em uma mina no Canadá foram libertados na noite de terça-feira (25/09 ,horário local), afirmou a empresa Potash Corp. of Saskatchewan (PotashCorp), dona do empreendimento. O incidente foi causado por um incêndio na mina localizada em Rocanville, província canadense de Saskatchewan.

De acordo com um porta-voz da companhia, nenhum dos 20 mineiros ficou ferido. Eles abrigaram-se em áreas de refúgio dentro da mina, onde têm alimentos, água e meios de comunicar-se com o exterior. A Potash Corp. disse que as atividades no local serão reiniciadas ainda nesta quarta-feira. A mineradora é a maior produtora de potássio do mundo.

Havia 29 trabalhadores dentro da mina quando o incêndio aconteceu, por volta das 2h de terça-feira (5h em Brasília). A equipe de emergência foi capaz de trazer nove dos mineiros para a superfície.

Em janeiro de 2006, outro incêndio ocorrido na mesma região, em uma mina da empresa Mosaic, deixou 72 mineiros presos. O fogo demorou um dia e meio para ser controlado mas ninguém ficou ferido. As informações são da Dow Jones.
Perspectiva pra a mineração se mantêm positivas 




Apesar da crise econômica mundial e do recente movimento de baixa nos preços das commodities minerais, as perspectivas para a indústria de mineração permanecem positivas. Foi o que expressaram quatro executivos de grandes empresas mundiais de mineração durante a Minexpo 2012, principal exposição mundial de equipamentos e tecnologias para a indústria mineral, realizada na cidade de Las Vegas, EUA, de 24 a 26 de setembro. Para esses executivos, a demanda por minerais deve continuar crescente, puxada pela aceleração da urbanização e do consumo de energia nos países em desenvolvimento, principalmente China, Índia e continente africano. Eles consideram, no entanto, que a indústria de mineração tem desafios cada vez maiores, decorrentes da queda de qualidade dos depósitos minerais, carência de engenheiros de minas e incertezas no sistema financeiro global.

Red Conger, da Freeport-McMoran Americas, um dos líderes na produção mundial de cobre, disse que o mercado atualmente está equilibrado: mesmo que a demanda por cobre cresça modestamente (2% anualmente), o suprimento continuará sendo um desafio. Gregory Boyce, CEO da Peabody Energy, prevê um forte crescimento na demanda global por carvão, puxado pela expansão das economias asiáticas. Ele lembrou que atualmente 3,6 bilhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a energia e que o carvão ainda é uma das principais fontes de energia. Richard O´Brien, CEO da Newmont, um dos líderes na produção de ouro, apontou uma forte intervenção dos bancos centrais no mercado mundial de ouro, aumentando as compras governamentais em 500% na última década. “Ao mesmo tempo, o suprimento de ouro novo para o mercado tem sido restringido por maiores dificuldades nas condições de mineração.

Hoje a extração de ouro se baseia não em grandes veios, mas em gramas por tonelada”, afirmou. Por fim, o CEO da Joy Global Inc., um dos grandes fabricantes de equipamentos de mineração, disse que os países em desenvolvimento da Ásia estão apenas no meio do caminho em sua curva de crescimento, se medida pela intensidade do consumo per capita de metal. Para ele, a China está hoje onde o Japão estava nos anos 1950. Para os quatro executivos, o atendimento da demanda por minerais e metais exigirá das empresas investimentos em eficiência, produtividade, tecnologia e recursos humanos, além de executar a atividade de forma ambientalmente correta e segura, sob pena de não obter a licença social para operar.
Fonte: Brasil Mineral
Onça do ouro pode ir a U$$ 2.500 em 2015, diz Newmont


Nos bastidores de uma conferência em Las Vegas, Richard O’Brien, presidente da mineradora Newmont, declarou que a onça do ouro pode chegar a US$ 2.500 em três anos, com os investidores formando posições no metal como proteção ante a inflação. O executivo acredita que a demanda dos bancos centrais subirá nos períodos de queda e pode criar um piso para a onça, ao redor de US$ 1.600; O’Brien acredita que as entidades devem comprar pelo menos 450 toneladas de ouro em 2013.

“Estamos bem no meio do que deve continuar a ser um mercado positivo para o ouro no futuro (...) o metal está sendo negociado mais como moeda do que como produto”, disse o presidente da Newmont na conferência de Las Vegas.
Fonte: O Geólogo
Mina do Andrade completa 64 anos sem acidentes fatais 


Uma das minas da ArcelorMittal Mineração Brasil, a Mina do Andrade, localizada no município de Bela Vista de Minas (MG), completa em setembro 20 anos sem acidentes com perda de tempo (CPT). O resultado se une a outra marca expressiva em segurança que a mina detém: 64 anos sem acidentes fatais. Desde 1992 a Mina do Andrade produziu aproximadamente 22 milhões de toneladas de minério de ferro, demonstrando que é possível obter resultados positivos de produção e segurança.
Fonte: Coluna Minas S/A - O Tempo

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Diamantes fornecem informações sobre Terra antiga




Os diamantes podem ajudar os cientistas a desvendar segredos do nosso planeta: nas profundezas da Terra, as pedras preciosas revelam que as placas tectônicas responsáveis pelo movimento dos continentes e pelo nascimento de montanhas provavelmente ficaram ativas cerca de 3 bilhões de anos atrás.

As colisões de crescimento e deslocamento das placas tectônicas mudaram a face do planeta desde o seu nascimento, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. Entretanto, muito permanece desconhecido sobre como as placas eram no início da história da Terra – ou mesmo se elas já existiam ou operavam, devido à escassez de rochas daquela idade.

A maioria das rochas mais antigas da Terra é reciclada por processos de placas tectônicas, que as empurram para dentro do manto derretido do planeta, onde elas derretem e formam novas rochas.

Agora, os cientistas encontraram pistas sobre o aparecimento das placas tectônicas a partir de grãos minerais minúsculos em mais de 4.000 diamantes que se formaram 130 a 180 quilômetros de profundidade na camada do manto da Terra.

Estas gemas, trazidas à superfície por erupções vulcânicas, foram descobertas em cinco continentes pelos pesquisadores, ao longo de mais de 30 anos.

Eles abriram os diamantes e analisaram a composição de minerais em partículas tão pequenas quanto a largura de um cabelo humano. Assim, eles foram capazes de analisar quimicamente os grãos para aprender mais sobre algumas das maiores características que existem na Terra, os continentes.

3 a 3,2 bilhões de anos atrás, esses minerais se assemelhavam a peridotito, uma rocha ígnea comum no manto. Mais tarde, se tornaram mais como o eclogito da crosta oceânica, um sinal de que o material da superfície estava se misturando ao manto, muito provavelmente conforme as placas oceânicas afundavam sobre as continentais.

Isso sugere que as placas tectônicas começaram sua atividade há cerca de 3 a 3,2 bilhões de anos atrás.

Pesquisas futuras devem procurar diamantes ainda mais profundos no interior da Terra, para entender melhor os processos geológicos dentro do manto.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Obra da MMX em Serra Azul avança 


 

As obras de expansão da Unidade Serra Azul, da MMX Mineração e Metálicos S/A, do grupo EBX, localizada nos municípios de Brumadinho, Igarapé e São Joaquim de Bicas, no Quadrilátero ferrífero, estão em fase de terraplanagem. A expectativa é de que em breve comece a etapa de construção civil, com estaqueamento, construção de bases e prédios. Se o cronograma for seguido, o processo terminará no fim em 2014, conforme informações da empresa.

A expansão prevê a construção de uma nova planta de beneficiamento, terminal ferroviário e mineroduto. Esse último terá cerca de sete quilômetros de extensão e servirá para o transporte do minério de ferro da mina até o terminal ferroviário. Constam ainda no projeto a construção de adutoras, para transportar água do rio Paraopeba até o empreendimento, e estrutura para transmissão de energia.

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, com o novo mineroduto será eliminado o tráfego de caminhões da companhia nas rodovias da região, além de reduzir a emissão de gases poluentes.

Os investimentos na unidade são da ordem de R$ 4,8 bilhões. O objetivo é ampliar a capacidade de produção em três vezes, passando das atuais 8,7 milhões de toneladas/ano para 29 milhões de toneladas anuais. Inicialmente, estimava-se um gasto de R$ 4 bilhões, mas o valor foi alterado em decorrência de uma revisão da capacidade de produção do complexo. A previsão era a de alcançar 24 milhões de toneladas anuais.

Os investimentos fazem parte de um plano maior, que prevê, nos próximos anos, a produção de 40 milhões de toneladas anuais. Além da expansão da unidade de Serra Azul, a estratégia da empresa se baseia também no desenvolvimento de novos projetos, como Pau de Vinho e Bom Sucesso, ambos pertencentes ao Sistema Sudeste da MMX, além das operações no Chile.

Já o projeto da mina de Bom Sucesso, na região Centro-Oeste, onde a MMX extrai minério de ferro, se encontra em estágio de execução de pesquisas geológicas e estudos ambientais e de engenharia para dimensionar os investimentos necessários, conforme informações da empresa. E na mina Pau de Vinho também ocorrem pesquisas geológicas.

Fonte:Diário do Comércio

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mina de diamante na África do Sul - Rede Globo, Bom Dia Brasil


O que foi o desastre da mina Sago


Desastre da mina Sago. Foi assim que ficou conhecido um acidente de proporções trágicos ocorrido na mina Sago, em Upshur County, Virgínia do Oeste, EUA. Nas primeiras horas da manhã de 2 de Janeiro de 2006, uma explosão destruiu a mina de carvão, matando mais de 10 pessoas e deixando um dos mineiros completamente impossibilitado de voltar ao trabalho. A explosão, que foi sentida a mais de cinco quilômetros de distância, na cidade de Buckhannon, desabou uma parte da mina, prendendo uma equipe de mineiros embaixo dos escombros. Quando a poeira baixou, um mineiro morreu e mais 12 ficaram presos sob os escombros. Nos dois seguintes ao acidente, mais um dos mineiros restantes sucumbiria lentamente à falta de oxigênio.

As equipes de resgate da Administração de Saúde e Segurança de Minas (MSHA) não conseguiram acessar o local do desastre até quatro horas após as explosões. Até 22 horas, naquela noite, a multidão, que se aglomerava no local, assistia a tudo de forma impotente. A equipe pré-formada da MSHA não fazia nenhum esforço de resgate. Os altos níveis de monóxido de carbono impediam as tentativas de resgate, e os parentes se desesperavam ao saber que os trabalhadores estavam presos dentro das nuvens de gás tóxico. Nas próximas 24 horas, as tentativas de resgate foram intermitentes, terminando com a descoberta dos restos mortais de 12 mineiros e um sobrevivente gravemente ferido na manhã de 4 de janeiro de 2006.

Parente de uma das vítimas

A ineficácia das tentativas de salvamento por parte da MSHA, combinada com os desentendimentos com a Associação dos Trabalhadores de Minas (UMWA) levou a várias escaramuças legais entre os grupos nos meses seguintes ao desastre na mina Sago. Mesmo após a UMWA ser legalmente autorizada a participar da investigação sobre a causa da explosão, os representantes tiveram acesso negado a muitos documentos e transcrições de entrevistas. O UMWA continuou a discordar fortemente da explicação oficial, afirmando que a explosão foi causada por um raio, na entrada da mina. Isto, supostamente, provocou a explosão num bolsão de gases metano.

Poucas horas depois do desastre, a pequena comunidade em Virgínia do Oeste foi inundada pela mídia nacional e internacional. Esses repórteres, não acostumados com as normas culturais da área rural, foram vistos como invasivos, rudes e antipáticos. O abismo entre os habitantes locais e os meios de comunicação tornou-se intransponível, depois que relatos equivocados foram espalhados de que 12 dos mineiros foram encontrados vivos. Depois disso, os repórteres encontraram muita hostilidade.

A atenção da mídia internacional levou a algumas pequenas alterações nas leis de segurança de operação nas minas, mas não houve verdadeiras mudanças radicais. O efeito mais notável foi o fechamento da mina, que reabriu menos de três meses após o desastre. A mina fechou suas portas permanentemente após um ano de operação, alegando falta de lucros. Os moradores viram a reabertura da mina como um grande absurdo, e o companhia de mineração Wolf Run finalmente encontrou dificuldades para executar uma operação de mineração completa sem trabalhadores.
Fonte: Site manutenção&suprimentos 

domingo, 23 de setembro de 2012

Japão descobre minérios raros no fundo do mar




A geologia já explorou a maior parte dos minerais disponíveis na superfície terrestre, mas um recente estudo mostra que ainda há uma área com muito potencial a explorar: o fundo dos oceanos. Cientistas japoneses estimam que existam mais de 100 bilhões de toneladas de minérios no fundo do mar, alguns dos quais raros e com aplicações essenciais na tecnologia.

A descoberta aconteceu em mares próximos ao Havaí e à ilha de Taiti, no Oceano Pacífico. Os materiais foram encontrados por geólogos da Universidade de Tóquio, que acharam minérios em 78 lugares diferentes do relevo oceânico. Estes lugares ficam entre 3.500 metros a 6.000 metros abaixo da superfície do mar, em uma profundidade que os oceanógrafos chamam de “zona abissal”. O próximo desafio dos cientistas é verificar se a maioria desse minério disponível seria apta à exploração e ao comércio.

Os números impressionam: segundo os cientistas japoneses, com apenas um quilômetro quadrado de depósitos desses minérios raros vindos do oceano seria possível suprir um quinto de todo o consumo anual. O país que mais produz minerais raros, atualmente, é a China, com incríveis 97% do total mundial.

Enquanto apenas essa área descoberta no fundo do mar tem potencial para possuir de 80 a 100 bilhões de toneladas de minérios raros, todas as reservas terrestres juntas somam apenas 110 bilhões de toneladas. Com as novas fontes marinhas, a expectativa é grande. O principal metal raro que se espera encontrar é o ítrio, que tem uma ampla gama de utilidades. É aplicado desde a fabricação de granadas até filtros de micro-ondas, passando por receptores de televisão e catalisadores de outros elementos químicos.

Nem tudo, no entanto, são rosas. Os ambientalistas alertam para os perigos da exploração excessiva do fundo do mar, que pode agredir o ecossistema se for feita de maneira desmedida. Além disso, a área que os japoneses pretendem explorar está sob disputa territorial com a China. Coincidentemente ou não, os chineses são os maiores produtores de minérios atualmente. Países asiáticos menores, como a Malásia, também vislumbram crescimento a partir desse setor. 
Fonte: BBC

sábado, 22 de setembro de 2012

Marabá, nova fronteira de investimento 

  


Com investimentos de 8,9 bilhões, o projeto SD11, da Vale, pretende, no pico da obra, gerar 4.500 empregos diretos e, para tanto, toda uma infraestrutura foi preparada para receber trabalhadores, equipamentos e engenheiros de forma a garantir o início das operações, em 2016.

Situada na Vila de Parauapebas, modelo de conjunto habitacional que permitiu que vários desbravadores trouxessem suas famílias e pudessem mudar o perfil da região de Carajás. 

Para conhecer o projeto é necessário uma viajem mais de 200km no trajeto Parauapebas – Marabá, onde pode-se constatar o desenvolvimento que esta região já alcançou, com a chegada dos projetos de mineração, cuja protagonista, com mais de 90% destes, é a Vale. Outras grandes mineradoras invadiram o estado do Pará, mas não com a mesma capacidade de investimento que a Vale destinou aos projetos conhecidos como Serra Sul. Anglo Gold e Ferrous são outras que compõe este quadro de investimentos minerários, além de pequenos mineradoras.

Brasil pode usar rochagem para reduzir dependência 




A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) pode aprovar, em seu próximo encontro, regras prevendo o registro de rochas moídas para uso como insumo agrícola – processo conhecido como rochagem. O projeto PLS 212/12, apresentado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), formaliza a produção e o comércio dos chamados remineralizadores, incluindo as rochas moídas no grupo de insumos agrícolas regulamentados pela Lei nº 6.894/12.

 O objetivo é reduzir a dependência brasileira em relação à importação de fertilizantes. Atualmente, para garantir a oferta desses insumos, o Brasil importa 75% de Nitrogênio, 51% de Fósforo e 91% de Potássio. No biênio 2010/11 houve aumento de 32% de NPK, ao mesmo que a produção interna cresceu apenas 4,04% no mesmo período. “As rochas aptas a este fim possuem, em seus constituintes, minerais capazes de alterar os índices de fertilidade dos solos, já que são fontes primárias e naturais dos principais nutrientes”, explica o autor, na justificação da matéria. 

Além dos remineralizadores, o relator, senador Sérgio Souza (PMDB-PR), incluiu substratos para plantas entre as quatro categorias de insumos já tratadas na Lei nº 6.894/2012: fertilizantes, corretivos, inoculantes e estimulantes ou biofertilizantes. Pessoas físicas ou jurídicas que produzam esses insumos serão obrigadas a registrar o produto no Ministério da Agricultura. O relator também modificou o texto original para estabelecer como remineralizadores “materiais de origem mineral que tenham sofrido apenas redução e classificação de tamanho por processos mecânicos e que alterem os índices de fertilidade do solo por meio da adição de macro e micronutrientes para as plantas, bem como promovam a melhoria das propriedades físicas, físico-químicas ou atividade biológica do solo”. Após aprovado pelo CRA, se não for apresentado recurso, o PLS 212/12 segue para análise na Câmara dos Deputados.
Fonte: Brasil Mineral
Brasilian Gold: São Jorge tem nova estimativa de recursos

A júnior canadense Brazilian Gold divulgou na quarta-feira uma estimativa atualizada para seu projeto de ouro São Jorge, na província mineral do Tapajós (PA). O relatório, que segue o padrão NI43-101, revela que São Jorge abriga 541 mil onças indicadas de ouro; outras 611 mil onças do metal estão na categoria de reservas inferidas. A estimativa inclui 14.393 metros perfurados em 38 furos conduzidos pela Brazilian Gold em 2011, além da estimativa anterior, de 22.762 metros em 110 furos, conduzidos pelos antigos donos do projeto.
Fonte: O Geólogo

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Homem arrisca a vida para fazer imagens a 30 metros do “mar de lavas” de vulcão ativo



Se você acha que algumas pessoas são loucas, espera até ver o que 3 malucos resolveram fazer.

Antes de começar, esse é um dos vídeos mais incríveis já registrados de um vulcão ativo. Geoff Mackley, Brandley Ambrósio e Nathan Berg, trabalharam durante 35 dias para fazer essas imagens que foram gravadas no vulcão Marum, nas ilhas Ambrym, Vanuatu.

Eles arriscaram a vida (acho que foi por eliminação de um dos integrantes) para chegar o mais próximo possível do “mar” de lavas do vulcão e registrar tudo em vídeo. Conseguiram ficar a 30 metros das lavas e, com roupas especiais, aguentaram por aproximadamente 40 minutos no local. Veja só:


Quartzo pode solucionar mistérios sobre deformações continentais




A teoria unificadora das placas tectônicas revolucionou a compreensão de como os continentes se dividiram, se moveram e combinaram. No entanto, alguns enigmas se mantiveram, como de que forma, precisamente, os continentes formam repetidas cadeias de montanhas e zonas de falha nos mesmos locais, mas não em outros.


Agora, cientistas afirmam que o quartzo pode ajudar a resolver o mistério do por que os continentes se deformam várias vezes em algumas áreas.

Áreas carregadas com o mineral (o mais fraco em rochas continentais, e o segundo mais comum) aparentemente constituem “zonas de fraqueza” na crosta da Terra. Tal descoberta pode ainda ajudar os cientistas a entenderem sobre o funcionamento interno de terremotos.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram as propriedades de rochas em todo o oeste dos Estados Unidos com a ajuda de instrumentos de estações sísmicas. Eles estimaram a espessura da crosta continental no oeste americano, e revelaram a rapidez com que as ondas sonoras e as ondas de cisalhamento viajam através da crosta, oferecendo pistas para a sua temperatura e composição.

Os pesquisadores então combinaram essas descobertas com outros conjuntos de dados geofísicos para, pela primeira vez, separar os efeitos distintos que a temperatura, a água e o quartzo tinham na crosta.

As altas temperaturas, a água abundante e o quartzo são fatores cruciais para fazer com que as rochas fluam com mais facilidade. Essa é a primeira vez que cientistas conseguem medir esses fatores e responder a perguntas de longa data.

Eles descobriram que locais ricos em quartzo na crosta inferior encaixavam bem com as zonas de deformação continental recentes, atuando como uma “geléia” em um sanduíche composto de crosta e manto superior.

Os pesquisadores sugerem que, uma vez que o fluxo de rocha se inicia nessas áreas, traz com ele o calor, o que obriga as outras rochas ao redor a liberar água, que na verdade deveria se ligar quimicamente a cristais. Este calor e água adicionais provocam enfraquecimento e deformação da crosta.

Esses novos dados sobre os processos de deformação podem ser fundamentais para a compreensão da evolução dos continentes. Também, se os pesquisadores confirmarem que suas análises de imagens realmente são variações nos níveis de quartzo, o método poderia ajudar a entender a atividade continental de todos os tipos, incluindo as aparentemente “sem explicação”.

Por exemplo, enquanto os cientistas têm uma forte compreensão de como funcionam os terremotos em locais de falha onde as placas tectônicas se encontram e colidem, terremotos no meio dos continentes ainda são obscuros, como os da zona de New Madrid nos EUA (Illinois, Indiana , Missouri, Tennessee, Arkansas, Mississipi e Kentucky).

Se forem observadas anomalias nas composições das rochas abaixo dessa região, isso poderia explicar por que essa área é ativa, mesmo não havendo nenhuma evidência óbvia de falhas.
 Fonte: LiveScience

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vale abre mais de 750 vagas para programa de estágio


 

A Vale abre nesta quarta-feira o período de inscrições para o Programa de Estágio. São 751 vagas para estudantes do ensino técnico e superior dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará, Bahia, Sergipe, Mato Grosso do Sul e São Paulo. As inscrições podem ser feitas pelo sitewww.vale.com.br/oportunidades até 10 de outubro. Minas terá 345 vagas, quase metade do total de oportunidades oferecidas.

O objetivo do programa é preparar estudantes do ensino técnico e superior de diversas áreas para responder aos desafios diários da profissão por meio de experiências práticas na empresa. O estagiário recebe acompanhamento periódico e participa de atividades que estimulam o desenvolvimento de futuros talentos.

Para os universitários serão oferecidas vagas para cursos de diferentes áreas, como Engenharia, Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis, Estatística, Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Informática, Sistemas da Informação, Direito, Comunicação Social, Psicologia, Biologia, Geografia, entre outros. A lista completa e a divisão de cursos por estado estão disponíveis no site.

Também terão a oportunidade de se inscrever estudantes de nível técnico de mais de 20 cursos, entre eles, Mecânica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Elétrica, Informática, Segurança do Trabalho, Enfermagem e Química.

Para participar do processo seletivo, os universitários devem ter a conclusão do curso prevista para o período entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014, além de ter conhecimentos de inglês, em algumas localidades, e de informática. Para os candidatos de nível técnico, a exigência é que tenham formatura prevista até dezembro de 2013 ou que sejam formados na parte teórica, desde que não tenham cumprido a carga horária de estágio obrigatório e ainda estejam matriculados na instituição de ensino.

Os selecionados iniciarão o estágio a partir de fevereiro de 2013 e receberão bolsa-auxílio mensal de R$ 600,00 ou R$ 900,00 (os valores variam dependendo do curso, técnico ou superior, e da carga horária), assistência médica e seguro de vida. Nas unidades onde a empresa não oferece transporte e restaurante, os estagiários também receberão vale-transporte e vale-refeição. A carga horária do estágio varia entre quatro e seis horas, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.
Fonte: Estado de Minas
Cratera de asteroides na Sibéria pode conter "trilhões de quilates" de diamantes 

 

A agência de notícias oficial russa ITAR-Tass revelou na terça-feira que o país está prestes a desbravar uma enorme fonte de diamantes que poderia abastecer o mercado mundial ao longo dos próximos três mil anos: cientistas estimam haver “trilhões de quilates” de gemas sob uma cratera aberta 35 milhões de anos atrás por um asteroide na Sibéria.

Cientistas do Instituto de Geologia e Mineralogia de Novosibirsk foram finalmente autorizados a “abrir a tampa” da cratera de Popigai, de cem quilômetros de largura. Estudando superficialmente a área, eles encontraram gemas “duas vezes mais duras, com características abrasivas incomuns e granulação maior”, o que pode dar às pedras aplicações industriais e científicas.

A produção de diamantes teve seu pico na Rússia em 2007, quando gerou US$ 1,35 bilhão em receitas; a grande produção daquela época foi citada como motivo para que o achado em Popigai não fosse divulgado antes.

Fonte:O Geólogo
Inauguração de nova mina no Rio Grande do Norte

 


No próximo dia 24 de setembro, a Mineradora Nosso Senhor do Bonfim estará inaugurando a Mina Bonfim, localizada no município de Lajes, Rio Grande do Norte, destinada à produção de scheelita. O evento deverá contar com a presença da governadora do estado, Rosalba Ciarlini, e do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, além de outras autoridades. De acordo com a empresa, “a Mina Bonfim visa contribuir para a retomada da importante produção histórica de scheelita no Rio Grande do Norte, além de produzir outros metais como subprodutos”. Até o início dos anos 80, o estado era um importante produtor do minério de tungstênio, mas depois a produção entrou em decadência, devido a condições de mercado impostas pelos produtores chineses, que são os maiores produtores mundiais, e da falta de apoio governamental para o setor no Brasil.
Fonte:Brasil Mineral
Grupo canadense quer extrair ouro ao lado de Belo Monte 



O rio Xingu vai deixar de ser palco exclusivo de Belo Monte, a polêmica geradora de energia em construção no Pará. Em uma região conhecida como Volta Grande do Xingu, na mesma área onde está sendo erguida a maior hidrelétrica do país, avança discretamente um megaprojeto de exploração de ouro. O plano da mineradora já está em uma etapa adiantada de licenciamento ambiental e será executado pela empresa canadense Belo Sun Mining, companhia sediada em Toronto que pretende transformar o Xingu no "maior programa de exploração de ouro do Brasil".

O projeto é ambicioso. A Belo Sun, que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc., um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento de ouro. O volume do metal já estimado explica o motivo do aporte bilionário e a disposição dos empresários em levar adiante um projeto que tem tudo para ampliar as polêmicas socioambientais na região. A produção média prevista para a planta de beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da Belo Sun, é de 4.684 quilos de ouro por ano. Isso significa um faturamento anual de R$ 538,6 milhões, conforme cotação atual do metal feita pela BM&FBovespa.

A lavra do ouro nas margens do Xingu será feita a céu aberto, porque "se trata de uma jazida próxima à superfície, com condições geológicas favoráveis". Segundo o relatório ambiental da Belo Sun, chegou a ser verificada a alternativa de fazer também uma lavra subterrânea, mas "esta foi descartada devido, principalmente, aos custos associados."

Para tirar ouro do Xingu, a empresa vai revirar 37,80 milhões de toneladas de minério tratado nos 11 primeiros anos de exploração da mina. As previsões, no entanto, são de que a exploração avance por até 20 anos. Pelos cálculos da Belo Sun, haverá aproximadamente 2.100 empregados próprios e terceirizados no pico das obras.

O calendário da exploração já está detalhado. Na semana passada, foi realizada a primeira audiência pública sobre o projeto no município de Senador José Porfírio, onde será explorada a jazida. Uma segunda e última audiência está marcada para o dia 25 de outubro. Todo processo de licenciamento ambiental está sendo conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará. O cronograma da Belo Sun prevê a obtenção da licença prévia do empreendimento até o fim deste ano. A licença de instalação, que permite o avanço inicial da obra, é aguardada para o primeiro semestre do ano que vem, com início do empreendimento a partir de junho de 2013. A exploração efetiva do ouro começaria no primeiro trimestre de 2015, quando sai a licença de operação.

Todas informações foram confirmadas pelo vice-presidente de exploração da Belo Sun no Brasil, Hélio Diniz, que fica baseado em Minas Gerais. Em entrevista ao Valor, Diniz disse o "Projeto Volta Grande" é o primeiro empreendimento da companhia canadense no Brasil e que a sua execução não tem nenhum tipo de ligação com a construção da hidrelétrica de Belo Monte ou com sócios da usina.

"Somos uma operação independente, sem qualquer tipo de ligação com a hidrelétrica. Nosso negócio é a mineração do ouro e trabalhamos exclusivamente nesse projeto", disse Diniz.

O "plano de aproveitamento econômico" da mina, segundo o executivo, ficará pronto daqui a seis meses. Nos próximos dias, a Belo Sun abrirá escritórios em Belém e em Altamira. Hélio Diniz disse que, atualmente, há cerca de 150 funcionários da empresa espalhados na Volta Grande do Xingu, região que é cortada pelos municípios de Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Altamira.

O local previsto para receber a mina está localizado na margem direita do rio, poucos quilômetros abaixo do ponto onde será erguida a barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no sítio Pimental. A exploração da jazida, segundo Diniz, não avançará sobre o leito do rio. "A mina fica próxima do Xingu, mas não há nenhuma ação direta no rio."

Para financiar seu projeto, os canadenses pretendem captar recursos financeiros no Brasil. De acordo com o vice-presidente de exploração da Belo Sun, será analisada a possibilidade de obter financiamento no BNDES. "Podemos ainda analisar a alternativa de abrir o capital da empresa na Bovespa. São ações que serão devidamente estudadas por nós."Segundo a Belo Sun, o futuro

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Iniciativa privada promete 17 mil empregos diretos em MG


Apenas duas cadeias produtivas respondem por 54% dos projetos. Dos setores, mineração é o que promete mais investimentos em Minas; já foram assinados protocolos de intenção no valor de R$ 1,31 bi

Os investimentos anunciados pelo setor privado para Minas Gerais de janeiro a agosto deste ano somam R$ 8,7 bilhões e têm previsão de geração de 16.689 empregos diretos e 18.837 indiretos. Os números são bem menos expressivos do que os registrados em 2011. Em todo o ano passado, foram protocoladas 162 intenções de investimentos que somaram R$ 28,3 bilhões com expectativa de geração de 44.124 empregos diretos e 96.080 empregos indiretos.

Apesar dos esforços anunciados pelo governo de Minas para diversificar a atividade econômica do Estado e reduzir a dependência histórica das commodities e atividades do setor primário, os investimentos em mineração e ligados à alimentação, bebidas e agronegócios respondem por 54 % do total já anunciado até agosto.

Uma das explicações para a redução dos aportes previstos para o Estado é a desaceleração do setor mineral, que ainda tem enorme peso na economia de Minas. "Com o preço da tonelada de minério de ferro despencando de US$ 150 para US$ 90, as mineradoras estão repensando alguns cronogramas. Imaginamos que neste ano teremos uma concentração maior de anúncios no próximo semestre", disse a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothea Werneck.

Para o setor mineral já foram protocolados no Estado, até o fim de agosto, cinco anúncios com investimento total de R$ 1,31 bilhão e geração de 980 empregos diretos e 2.920 indiretos. Já a cadeia produtiva de alimentos, bebidas, fumo e agronegócio prevê inversões de R$ 3,4 bilhões e geração de 3.188 empregos diretos e 4.289 indiretos.

As duas cadeias produtivas com menor volume de recursos anunciado em 2012 são a de confecção, têxtil, calçados, móveis e indústria gráfica, com R$ 19,7 milhões, e a de fabricação de eletrodomésticos (linha branca), com investimentos de apenas R$ 8 milhões e previsão de geração de 18 empregos diretos e 70 indiretos.

Regiões. A região Central de Minas, onde se encontra a capital, é a que concentra maior volume de recursos previstos, com total de R$ 2,27 bilhões.

A região Norte segue como uma das mais atraentes para investimentos, muito em função da descoberta das grandes reservas minerais (cerca de 20 bilhões de toneladas de minério de ferro). Nos oito primeiros meses do ano foram assinados para esta região quatro protocolos de intenção para inversões de até R$ 2,02 bilhões. A região Noroeste teve um protocolo de intenção assinado no valor de R$ 1,64 bilhões. A região com menor previsão de novos recursos é a do Rio Doce, com apenas um protocolo para aporte de R$ 29 milhões.

Fonte: O Tempo


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Alta do níquel e queda nos custos de produção fazem ações da Mirabela subir


A alta dos preços do níquel neste mês de setembro ajudou as ações da júnior Mirabela Nickel a dispararem no pregão desta segunda-feira na bolsa de Sydney. A mineradora, dona do complexo de níquel Santa Rita, na Bahia, viu seus papéis subirem 10,6% hoje, depois de meses em trajetória descendente.


Os papéis da Mirabela perderam quase 80% de seu valor desde dezembro do ano passado, e chegaram a cair 30% num único pregão (em 9 de maio). A companhia também reviu sua estimativa de custos de produção, que caíram de US$ 7,37 por tonelada para US$ 6,03 por tonelada – o que ajudou a aumentar a confiança do investidor na companhia.
Fonte: O Geólogo