Amapá é potência mineral inexplorada, afirma diretor geral do DNPM
Em visita ao Amapá, o diretor geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Sérgio Damaso, avaliou o estado como uma potência mineral ainda inexplorada. "Sentei com o governador [Camilo Capiberibe] e fiz algumas propostas interessantes ao Amapá. Uma delas seria fazermos um seminário, onde traria grandes investidores para conhecer o potencial do estado. Outro ponto que sugeri foi a participação do Amapá em eventos fora do Brasil para mostrar esse potencial", afirmou ele.
Segundo Damaso, Pará e Amapá após desenvolverem as suas atividades mineradoras, passarão a ser os maiores estados em produção mineral. Atualmente Minas Gerais ocupa o posto. Outro motivo da visita foi trabalhar na intensificação da superintendência regional do DNPM no Amapá, com sede própria, quadro efetivo de pessoal, entre outras medidas.
"O Amapá é um estado que ninguém conhece verdairamente o potencial. Para comparar, Minas Gerais é um lugar onde tem exploração há 400 anos, com novas jazidas sendo descobertas a cada dia. Então, imagine aqui, que é menos conhecido. Mas ainda precisa mostrar o que é que possui", afirmou. (Abinoan Santiago)
Freio
A exploração de minérios no Amapá teve dois "freios" na sua produção. Um foi o Código Florestal e Mineral. A expectativa é que no próximo ano, a mine-ração em todo o País ganhe um novo gás com a reformulação dos referidos códigos, pois assim será possível saber como serão dados os processos de produção em áreas proibidas, como terras indígenas e de conservação ambiental.
Processo
O superintendente regional do DNPM no Amapá, Antônio Feijão, fala como possivelmente será dado esse desenvolvimento: "Estamos propondo criar um grupo de trabalho com objetivo de ordenar as questões mais complexas, como a garimpagem e a Icomi, além de preparar um grande encontro para atrair investidores, remodelar o mapa geológico e expor o nosso minério". Para Feijão, o estado possui um grande potencial no ouro, médio porte para ferro, além de ter urânio, manganês, cromo, cassiterita, entre outros.
Fonte:Diário do Amapá
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