Presidente do Ibram diz que entidade quer discutir novo marco regulatório da mineração
Antes mesmo de tomar posse na presidência do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o engenheiro de minas José Fernando Coura procurou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para demonstrar o entendimento do setor de que o país não pode mais esperar por um novo marco regulatório da atividade. “O pior dos mundos é a incerteza dos investidores sobre o que virá. Estamos abertos para dialogar e discutir a nova legislação no Congresso Nacional, que é o local adequado e legítimo para essas definições”, disse o mineiro, que foi escolhido para presidir a instituição entre os quadros de uma entidade de classe estadual, o Sindicato da Indústria Extrativa do Ferro e Metais de Minas Gerais (Sindiextra), pela primeira vez em 35 anos de atuação do Ibram. Para abrir o caminho dos investidores, Fernando Coura disse que a marca da sua gestão à frente do instituto será o diálogo com as autoridades, os ambientalistas, trabalhadores e as comunidades dos municípios e estados mineradores.
As empresas enfrentam o desafio de convencer os ambientalistas e boa parte da população atingida por grandes projetos, como a abertura de minas pela Vale, a Anglo American e a Companhia Siderúrgica Nacional. Como o sr. pretende lidar com essas questões?
O diálogo é a marca que o Ibram vai seguir. Vamos trabalhar para que o instituto seja o catalisador das demandas das empresas e dos sindicatos patronais estaduais, trabalhando fortemente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). É uma aliança que fizemos em Minas Gerais e deu certo. O resultado dessa parceria foi o reconhecimento da mineração como uma indústria altamente geradora de serviços de transporte, engenharia, construção, de metal-mecânica e energia, ou seja, o elo de uma cadeia de transformação de produtos. Mostramos que a mineração não é só uma atividade extrativista; ela tem tecnologia embarcada, já produz duas ou três safras de um minério importante como o ferro e gera produtos recicláveis, com sustentabilidade ambiental. Temos caminhões de 240 toneladas nas minas, avaliados em US$ 10 milhões e comandados por mulheres, uma demonstração da evolução das empresas.
Como ficam os investimentos do setor, conforme a revisão que o Ibram acaba de fazer?
Aumentou a previsão de recursos que serão aplicados pela indústria mineral, que busca se aproveitar do crescimento de países como a China, que continuam a demandar minérios e metais em grandes volumes. De 2012 a 2016, serão investidos US$ 75 bilhões no Brasil, frente a uma cifra anterior de US$ 68,5 bilhões. E o detalhe é que são investimentos com todos os serviços de engenharia e construção civil adquiridos no Brasil, e boa parte de equipamentos nacionais. Minas Gerais deverá receberá cerca de 40% desses valores.
Há mais de dois anos o sr. entregou ao governo federal as propostas das empresas para uma nova regulamentação da atividade e o marco não saiu do papel. Qual será a estratégia na presidência do Ibram?
Já estive com o ministro Edison Lobão (de Minas e Energia) e disse a ele que estamos abertos ao diálogo. O pior dos mundos é a incerteza dos investidores sobre o que virá. Estamos dispostos a dialogar e discutir a nova legislação no Congresso Nacional, que é o local adequado e legítimo para essas definições. Agora, começo a visitar parlamentares e representantes da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Não seremos espectadores, mas sim protagonistas nessas mudanças. O Brasil de 1967 (data do Código de Mineração) é muito diferente do de hoje. Defendemos uma agência nacional reguladora e um Conselho Nacional de Política Mineral composto por empresários, trabalhadores e representantes do governo.
Fonte: Marta Vieira
Publicação: 29/04/2012 07:38
AngloGold Ashanti prospecta novas áreas
A mineradora sul-africana AngloGold Ashanti está em busca de novas reservas de ouro em Minas Gerais. Somente em 2012, a companhia irá realizar investimentos da ordem de US$ 30 milhões na prospecção de áreas no Estado. A informação foi dada pelo CEO da empresa, Mark Cutifani, durante o evento da indústria extrativa "The mining company of the future" realizado na Fundação Dom Cabral (FDC), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Conforme ele, os estudos estão sendo realizados em áreas próximas às atuais jazidas operadas pela AngloGold no Estado, na região do Quadrilátero Ferrífero. Até mesmo o subterrâneo das minas do grupo passam pela prospecção.
Encontrar novas reservas de ouro é considerado um dos principais desafios para a empresa em Minas, de acordo com Cutifani. A necessidade em ampliar os recursos disponíveis se dá em virtude do crescimento verificado na demanda nos últimos anos.
Em momentos de crise, como o verificado no continente europeu atualmente, o mineral é considerado o investimento mais seguro. Dessa forma, o preço do ouro vem aumentado de forma significativa. No ano passado, por exemplo, foi registrada valorização do metal de negociado no mercado internacional.
Cutifani reafirmou que a empresa irá investir cerca de US$ 1,1 bilhão no país nos próximos quatro anos. Somente neste ano, os aportes em ampliação, modernização e manutenção das operações da empresa deverão somar US$ 200 milhões.
Inversões - Além disso, em Minas Gerais, a companhia mantém um projeto em execução de R$ 4,1 bilhões, sem cronograma definido. O maior investimento é a expansão da mina Córrego do Sítio, em Santa Bárbara (região Central), que possui um plano de inversões orçado em R$ 2,07 bilhões. Com isso, a capacidade de produção passará para 4,1 toneladas de ouro por ano.
O projeto inclui ainda a reforma da planta metalúrgica da antiga São Bento Mineração, adquirida pela mineradora em 2008, onde será feito o beneficiamento do minério. Conforme já informado pela empresa, além de processar o minério extraído em Córrego do Sítio, a unidade reformada também irá receber "nos próximos anos" o mineral retirado da área adquirida.
Outro projeto em Santa Bárbara é a mina Lamego, que está recebendo inversões de R$ 160,8 milhões. Os investimentos se destinam à preparação da infraestrutura de subsolo e de superfície da mina, além da aquisição de equipamentos. A previsão é de que o pico de produção seja alcançado até o fim deste ano.
A produção em Lamego alcançará 1,5 tonelada de ouro/ano. Além disso, serão produzidas 20 mil toneladas de ácido sulfúrico por ano, insumo utilizado na fabricação de fertilizantes. A mineradora também irá prolongar a vida útil da mina Cuiabá, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), através de investimentos de R$ 1,9 bilhão. O prazo estimado para que as reservas acabassem era até 2019, mas com as inversões passará, inicialmente, para 2024.
Apesar do incremento da demanda e de investimentos pesados por parte da companhia em ampliar a oferta, Cutifani, durante o evento em Nova Lima, lembrou que a indústria extrativa enfrenta diversos desafios atualmente, como, por exemplo, o aumento significativo dos custos. Segundo ele, as despesas do setor em todo o globo pode dobrar entre cinco e 10 anos. Além disso, é verificado uma maior restrição para as operações minerais, o que potencializa a necessidade de estas empresas investirem em sustentabilidade.
Para enfrentar esses desafios os investimentos em tecnologia foram apontados como uma das principais soluções por parte de representantes do setor. Além disso, os executivos apontaram que as mineradoras, mesmo concorrentes, possam trabalhar em um sistema colaborativo no âmbito da inovação.
Fonte: Diário do Comércio
Sandvik apresenta novos caminhões subterrâneos
A Sandvik Mining lançou os caminhões TH550 e TH540, os primeiros do mundo para mineração subterrânea que oferecem motores Tier 4i/EURO Stage IIIB com eficiência de energia e baixas emissões EPA
Os novos caminhões TH550 e TH540 se baseiam nos “antigos cavalos de força”, os modelos Sandvik T50 e T40, e nasceram como resultado de uma abrangente pesquisa, incluindo opiniões dos clientes. Uma das principais vantagens destes caminhões é o motor opcional Tier 4i/IIIB, que consome menos combustível, produz menos emissões e tem melhores características de torque que suas versões anteriores. Compactos e de grande agilidade, oferecem a carga útil mais alta por dimensão e por peso do veículo vazio.
“Se deixarem esses motores operando, por exemplo, no centro de uma cidade grande, os gases emitidos que saem dos motores seriam mais limpos que o ar que eles tomam da cidade. Os caminhões podem assim proporcionar um meio de trabalho mais saudável para todos aqueles funcionários que estão trabalhando no subterrâneo”, afirma Tomi Pikala, gerente de Suporte de Marketing na Sandvik Mining.
Os caminhões foram desenvolvidos e desenhados com especial ênfase no meio ambiente, saúde e segurança (EHS), produtividade e confiabilidade. Novas características, tais como a possibilidade de realizar toda a manutenção diária a nível do solo, oferecem uma segurança e capacidade de utilização melhoradas. A comodidade do operador e a produtividade geral foram aprimoradas graças a uma cabine remodelada, que se caracteriza por contar com novos assento ergonômico e de menor vibração, painel e tela de controle do sistema, marchas automáticas e controle de climatização regulável.
Enquanto os motores Tier 4i/IIIB cortam os custos operacionais por conta do menor consumo de combustível, uma redução substancial nos requesitos de ventilação oferece uma economia maior ainda. O tempo de funcionamento é aumentado com características práticas e que poupam tempo como uma maior capacidade do tanque, manutenção centralizada a nível do solo e radiadores de fácil limpeza. O novo sistema de resfriamento, o cabeamento elétrico mais seguro, os novos cilindros de direção e pneus duráveis, combinado com as outras novas características, segundo o fabricante, proporcionam o aumento de horas operacionais por ano e maior vida útil.
Fonte: Padrão
Vídeo de um caminhão SANDVIK TH550
domingo, 29 de abril de 2012
HUMOR: Somente os "bons" alunos irão entender
Ps.: E aí você entendeu? deixe seu comentário
sábado, 28 de abril de 2012
28 de Abril - Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho
A falta de segurança no trabalho mata mais do que as drogas e o álcool juntos.
- Os setores que apresentam menores condições de segurança em todo o mundo são a agricultura, a construção civil e a mineração.
Não só o Técnico em Segurança do Trabalho é o responsável pela prevenção de acidentes na mineração. É um trabalho de todos, inclusive do Técnico em mineração, pois o mesmo tem conhecimentos básicos das normas de segurança vigentes.
Risco de acidentes cresce na mineração. Setor teve aumento de ocorrências desde 2006, e ritmo acelerado de produção traz possibilidade de mais casos.
No país, de cada dez acidentes, seis são em Minas Gerais
O aquecimento pós-crise do setor de mineração, que teve expansão de 16% na comparação do terceiro trimestre de 2010 ante igual período de 2009, cria empregos e divisas para o país, mas traz o risco de crescimento no número de acidentes de trabalho. Dados do Ministério da Previdência revelam que, no caso da mineração de ferro, desde 2006 o número de acidentes não para de aumentar. No país, de cada dez acidentes, seis são em Minas Gerais.
Na mineração de metais preciosos, o pico nos acidentes foi em 2008. De lá para cá, metais como o ouro se valorizaram e motivaram projetos que vão elevar o ritmo de produção e exigir maior rigidez no cumprimento das regras de prevenção.
A atividade mineradora é tratada no Ministério do Trabalho como de risco 4, o que corresponde ao maior nível de classificação. Pelos riscos inerentes à extração mineral, os custos para seguir as regras de prevenção são altos.
A necessidade de desembolsar dezenas de milhões de reais anualmente com segurança do trabalho tem um peso muito alto no orçamento de uma pequena mineradora, o que induz à negligência de regras em algumas delas. Especialistas apontam estes empreendimentos como os vilões da história, embora os grandes players do setor não estejam isentos de casos de acidentes.
Os dados da Previdência revelam que, em 2008, o número de acidentes na mineração de ferro aumentou em Minas Gerais quatro vezes mais que no país. Enquanto no Brasil houve alta de 3,8%, de 1.050 acidentes registrados em 2007 para 1.090 no ano seguinte, em Minas o salto foi de 15,3% - passou de 579 para 668 no mesmo período.
Por causa da crise econômica, o menor ritmo de atividade no segmento a partir do último trimestre de 2008, até parte de 2009, poderá fazer o número de acidentes cair nos dados de 2009, que ainda não foram divulgados pelo governo. No entanto, com o crescimento acelerado do setor neste ano, atrelado sobretudo à demanda chinesa, os acidentes poderão ser mais numerosos.
No caso da mineração de metais preciosos, de 2007 para 2008 foi contabilizado um avanço de acidentes em Minas, também muito superior ao da média do país. No total, os acidentes no segmento, no Brasil, tiveram expansão de 16,6%, atingindo 470 no ano. O Estado respondeu por 128 acidentes, e teve uma variação positiva frente ao ano anterior de 54,2%.
De acordo com os especialistas, o salto dos acidentes no setor dos metais preciosos, como o ouro, está ligado à valorização no mercado. Quando a crise financeira desajustou os negócios nas bolsas de valores, os investidores buscaram a segurança do ouro e outros metais negociados em bolsas de mercadorias, elevando as cotações e impulsionando a operação das minas.
Legislação é mais rigorosa no Brasil
Embora o ritmo acelerado de produção venha acompanhado de um aumento nos acidentes de trabalho, o professor de lavra subterrânea da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), José Margarida da Silva, observa que o risco é parte da atividade mineradora. O risco é maior quando a mina é subterrânea, mas a possibilidade de ocorrer nas lavras do país o que o mundo assistiu no Chile, com 33 mineiros presos em uma mina após um desabamento, é baixa.
“Nossa legislação é mais rígida. Exige, por exemplo, duas entradas na mina subterrânea e vários caminhos alternativos para chegar até ela. Mas o risco sempre existe na mineração”, pondera. Outro fator que colaborou para a diminuição dos riscos de acidentes é o conhecimento técnico para exploração minerária, que aumentou muito nos últimos anos a partir do estudo da mecânica das rochas, que consiste na descoberta de novas formas de escavação e construção de túneis para transporte da produção.
A coordenadora do programa “Mineração de segurança no trabalho”, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Cláudia Pellegrinelli, reconhece que nas mineradoras de menor porte a situação é mais grave. Segundo ela, as grandes empresas trabalham com normas internacionais, muitas vezes com técnicas trazidas de suas matrizes, além de terem uma disponibilidade financeira maior. As pequenas mineradoras são conduzidas por famílias, na maioria das vezes, e que ainda não trabalham com conceitos mais modernos, como sustentabilidade. “A legislação é muito ampla e complexa, requer investimento em um amplo aparato de segurança”, diz.
Empresas investem em prevenção
A AngloGold Ashanti Mineração investiu diretamente em segurança do trabalho R$ 13 milhões em 2010. A empresa opera minas na superfície e subterrâneas, podendo atingir uma cava de 1.200 metros de profundidade, com um total de 2.111 trabalhadores nas lavras. Os recursos são aplicados em medicina do trabalho, equipamentos e treinamento de pessoal.
De forma indireta, o volume investido em segurança envolve cifras muito maiores, conforme o diretor de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Ricardo de Assis Santos. Todas as máquinas utilizadas nas operações possuem cabines com proteção acústica, térmica e respiratória.
Embora compartilhe da ideia de que o crescimento do setor de mineração possa aumentar proporcionalmente o número de acidentes, ele destaca o avanço que o setor já conseguiu nos últimos anos. De acordo com ele, no início da década de 90, o setor trabalhava com uma média de 45 acidentes para cada milhão de horas trabalhadas. Em âmbito internacional, a mineração hoje tem uma média de 6,5 acidentes por milhão de horas.
A AngloGold, porém, detém taxas mais favoráveis. Em 2009, a empresa contabilizou 1,6 acidentes por milhão de horas trabalhadas e, neste ano, com 9 acidentes registrados, a empresa opera com 1,3 acidentes para cada milhão de horas trabalhadas. “A meta não pode ser diferente. Buscamos zerar os acidentes”, afirma Santos.
Na V&M Mineração, a aposta é no diálogo. Diariamente, os cerca de 600 trabalhadores das minas estão expostos a riscos como detonação de explosivos, contaminação por poeira e rompimento de taludes, mas a empresa desenvolveu inúmeros projetos para conscientizar o trabalhador. Para o engenheiro de segurança do trabalho da empresa, Scharmack Vieira, embora seja investido até além do que exige a Lei, o principal é a conscientização. “Todos os dias, antes das atividades, temos uma conversa sobre segurança do trabalho. Isso é essencial”, diz. A V&M Mineração optou por não divulgar seus indicadores de acidentes e também não informou o valor dos investimentos na segurança do trabalhador.
China tem maior índice
O acidente com os mineiros no Chile, em outubro, chamou a atenção do mundo. Eles ficaram 69 dias soterrados em 700 metros de profundidade em uma mina de cobre e ouro no Norte daquele país. Uma megaoperação foi organizada e teve êxito no resgate das vítimas, já que todos sobreviveram.
Outro caso parecido, que não teve o mesmo clamor da sociedade, ocorreu uma semana depois do resgate dos chilenos e não teve final feliz. A mina de Pingyu, na cidade de Yuzhu, na China, teve a entrada bloqueada depois de uma explosão de gás, quando 276 homens trabalhavam em seu interior.
O número de trabalhadores mortos chegou a 37. As operações de resgate foram prejudicadas pelas 2.500 toneladas de pó de carvão que invadiram as galerias. A indústria mineradora chinesa é considerada a mais perigosa do mundo, com cerca de 2.600 vítimas fatais em 2009, segundo estatísticas oficiais - provavelmente, muito abaixo da realidade. Em novembro, outro acidente na China, em uma mina de carvão, deixou mais de cem vítimas fatais.
No Brasil, o caso mais marcante ocorreu há 26 anos, em Urussanga, em Santa Catarina, e é considerado a maior tragédia da mineração no país. Após uma pane no sistema de ventilação da mina subterrânea, o calor provocou um incêndio seguido de explosões. Houve a morte de 31 mineiros a 80 metros de profundidade. (abaixo vídeo relatando o acidente )
De lá para cá, não houve caso parecido. Mas acidentes com dimensões menores são frequentes. No mês de outubro, em Congonhas, na região de Campos das Vertentes, três funcionários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) morreram em serviço. Eles trabalhavam na montagem de um equipamento de transporte de minério, quando uma peça se soltou e eles teriam caído de uma altura de aproximadamente 20 metros.
As empresas de mineração começam a ter contato mais direto com novas tecnologias que permitem reduzir os riscos de acidentes. Máquinas com tecnologia avançada, com operação autônoma, já estão em operação em alguns locais do mundo, como Chile e Austrália.
Na Austrália, o investimento em novas soluções para a mineração é uma necessidade, uma vez que as condições de trabalho são muitas vezes precárias. Dentro das lavras, em períodos de calor mais forte, a temperatura chega a 45º e, em estações mais frias, a 40º negativos.
Por este motivo, a experiência de operar máquinas de forma remota cresce no segmento. No Chile também existem experiências neste sentido.
No Brasil, a Vale deverá ser pioneira. A mineradora planeja para 2011 o início de testes com caminhões autônomos. Eles possuem uma capacidade de transporte de 240 toneladas e não precisam de motorista. A mineradora já utiliza a robótica para a limpeza dos caminhões, antes da manutenção nas oficinas, e também desenvolve sistemas de telemetria e monitoramento das máquinas.
Fonte: IBGE
Reportagem realizada pelo FANTÁSTICO, Rede Globo, sobre a maior tragedia da mineração brasileira:
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Descoberto o maior diamante rosa da Austrália
Uma empresa mineradora (Rio Tinto) afirma ter descoberto o maior diamante rosa da Austrália, com cerca de 13 quilates. O Argyle Pink Jubilee, que começou a ser cortado e polido em Perth, é considerado o diamante mais valioso já encontrado naquele país.
O diamante com 12,76 quilates foi encontrado na mina a céu aberto Argyle, na região australiana de Kimberly, segundo um comunicado da empresa proprietária, Rio Tinto.
“Um diamante deste calibre não tem precedentes. Foram precisos 26 anos para o descobrir e talvez nunca se volte a encontrar algo semelhante”, disse Josephine Johnson, gestora da Argyle Pink Diamonds, responsável por mais de 90% dos diamantes rosa do mundo.
O diamante começou nesta terça-feira a ser cortado e polido em Perth pelo especialista Richard How Kim Kam, numa tarefa que deverá durar 10 dias. “Vou ter muito cuidado. Sei que o mundo estará atento”, disse este polidor de diamantes há 25 anos.
Segundo a Rio Tinto, assim que estiver polido, o diamante será avaliado por uma equipe internacional de peritos e colocado em exposição antes de ser vendido no final do ano.
Diamantes rosa de grande dimensão normalmente acabam em museus, em casas de leilões como a Christie’s ou em casas reais. Com um tom rosa pálido, o Argyle Pink Jubileetem uma cor semelhante ao The Williamson Pink (encontrado na Tanzânia), o diamante que a rainha Isabel II recebeu como presente de casamento e que foi depois transformado em jóia para a sua coroação.
O jornal australiano Herald Sun noticia que o diamante poderá valer, pelo menos, 1 bilhão de dólares (755 milhões euros). No entanto, antes de o trabalho de corte e polimento estar terminado é difícil estimar o seu preço. “É muito difícil avaliar uma pedra ainda no bruto”, disse Chin Yeow Quek, da leiloeira Sotheby. “Depende muito de quão grande ficará depois de cortada e polida.”
Em 2010, um diamante rosa de 24 quilates foi vendido num leilão em Genebra por um preço recorde de 46 milhões de dólares (cerca de 34 milhões de euros), o preço mais elevado pago por uma jóia, segundo a BBC.
Com objetivo de diversificar o portfólio de produtos e tornar-se uma empresa polimetálica, nos últimos quatro anos, a empresa passou a investir na implantação de novos projetos de pesquisas no Vale do Curaçá, na Bahia e nos estados do Pará e Mato Grosso.
> Bahia
Projeto Surubim
Localizada no município de Curaçá, a Mina Surubim tem capacidade prevista de produção de 1,15 milhões de toneladas de minério de cobre sulfetado. Início da Operação: 2010.
Projeto Vermelhos
Além do projeto surubim, a empresa vem intesificando as pesquisas geológicas na área da mina de vermelhos, localizada no município de Juazeiro. De acordo com as recentes pesquisas, a Mina demonstra capacidade de produção média prevista de 2,5 milhões de toneladas de minério de cobre sulfetado por ano. Início da Operação: 2012 (Previsão).
> Pará
Boa Esperança
Em 2007 a Mineração Caraíba adquiriu a cessão dos direitos minerários da jazida de cobre sulfetado da mina Boa Esperança, localizada no município de Tucumã, região de Carajás, sul do Estado do Pará. A Mina têm uma estimativa de produção de cerca de 25 mil toneladas de cobre contido por ano. Início da Operação: 2012 (Previsão).
> Mato Grosso
mina do Aráes
No ano de 2007, foram iniciados os trabalhos de instalação para a exploração na jazida de ouro da Mina Araés, na cidade de Nova Xavantina, estado do Mato Grosso. A planta terá capacidade de produção de 1.200 kg do minério por ano. Início da Operação: 2011 (Previsão).
Mineração no fundo mar
Após séculos de exploração, muitos metais preciosos e outros minerais de importância comercial começam a escassear em terra e o mundo se volta para uma nova região quase tão preciosa quanto intocada: o fundo do mar. Pesquisas mostram que no leito dos oceanos repousa uma riqueza que vai muito além do petróleo encontrado em camadas ultraprofundas, como a do pré-sal, mas para chegar nela será preciso superar dificuldades semelhantes às das missões espaciais. A atividade exige muita pesquisa científica e aparelhos caros, principalmente para os minérios em profundidades superiores a 3 mil metros.
As possibilidades de exploração estão levando vários países, Brasil inclusive, ainda que de modo discreto, a uma 'nova corrida do ouro'. E não só por ele ou outras pedras preciosas, mas também por calcário e minérios mais comuns, mas que já faltam nos continentes, como areia e cascalho.
Confira algumas imagens aqui:
Em profundidades menores, mergulhadores guiam dragas que sugam os diamantes superficiais no solo marinho
navio fazendo dragagem de areia e cascalho do fundo do mar
Fumarolas (formação vulcânica em solo oceânico) sendo recolhida por braço mecânico. Elas encontram-se em profundidades maiores que 4 mil metros e fornecem os sulfetos polimetálicos
Braço mecânico recolhe amostra de água do mar na região onde os sulfetos polimetálicos são pesquisados
Braço mecânico recolhe ser vivo que habita a região de pesquisa mineral
Funcionários avaliam amostras de solo oceânico
A competição é também por posicionamento geopolítico estratégico. Quem chegar na frente e detiver o conhecimento da tecnologia de exploração poderá exportá-la para o resto do mundo e dominar esse cenário. O Brasil saiu um pouco atrás, mas chega com uma vantagem. Os anos de prospecção para a descoberta do pré-sal levaram a um profundo conhecimento da costa brasileira.
Em jogo também está a segurança desses procedimentos. Será que a mineração marinha pode ser sustentável? Qual o impacto que ela pode trazer para a ainda pouco conhecida biodiversidade marinha? São questões que ainda dependem de pesquisa, mas preocupam ambientalistas.
Fonte: Revista Galileu Ed. Setembro de 2010
Revista Unesp Ciência Ed. Junho de 2010
Indústria
de mineração deverá oferecer 150 mil vagas até 2015
Salários de iniciantes na área podem girar entre R$5 mil e R$6 mil. Quando se pensa na indústria de mineração, logo vem à mente o árduo trabalho de
quem atua em galerias subterrâneas. Segundo especialistas, essa imagem pré-concebida
sobre o setor, entre outros fatores, acaba afastando interessados em trabalhar
na área, que vive fase de aquecimento no Brasil.
Segundo previsões do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), até 2015,
aproximadamente 150 mil vagas de emprego, concentradas principalmente nos
estados do Pará, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Maranhão, deverão ser
geradas.
— Mas ainda existe falta de informação, principalmente por parte de muitos
jovens, que não entendem a abrangência da mineração e acabam pensando que se
resume às minas — diz Denise Retamal, diretora executiva da Rhio’s Recursos
Humanos, que atua há mais de 25 anos na indústria de mineração.
Outro equívoco está relacionado com as profissões necessárias ao setor,
normalmente associado apenas a engenheiros e geológos. Essas são, de fato, as
duas maiores demandas, mas também existe espaço para outras formações.
— Desde especialista em recursos humanos, passando por especialista em
comunicação corporativa, até o administrador para atuar em planejamento de
custos e obviamente técnicos em mineração, por serem um dos mais completos profissionais do setor mineral, formado para atuar com competência tanto no campo profissional, como em situações que envolvem relações interpessoais.Sua atuação múltipla, em pesquisa , lavra e tratamento de minerais. Essa indústria requer expertise das mais diferentes profissões —
ressalta Denise.
Como se sabe, o país enfrenta um déficit de engenheiros. Dados da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) registram que o Brasil é um dos que menos formam
engenheiros. São 30 mil por ano, enquanto países como Rússia e Índia formam
mais de 110 mil profissionais por ano, e China, cerca de 300 mil.
— E parece que o problema é ainda maior quando o assunto é escassez de
engenheiros de minas. Há poucas escolas no Brasil que ofereçam essa formação —
avalia Roberto Avillez, diretor do Departamento de Engenharia de Materiais do
Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio).
Falar bem inglês é condição básica.
O geológo, outro profissional em falta no mercado, também é muito requisitado
pela indústria de mineração.
— E engenheiros metalúrgicos, de materiais e ambiental costumam ser bastante
absorvidos pelo segmento — acrescenta Avillez.
O salário de um iniciante nesse mercado gira em torno de R$5 mil e R$6 mil,
destaca a diretora da Rhio’s.
— E, para conseguir um emprego e se destacar nessa indústria, é fundamental
falar bem inglês — acentua Denise, endossada por Avillez:
— Há muitas multinacionais e projetos internacionais. Sem inglês fica difícil —
conclui o professor.
Fonte: O Globo
quinta-feira, 26 de abril de 2012
VALE. Canadá investiga condições de minas
O Governo e a polícia do Canadá estão investigando as condições de trabalho nas minas subterrâneas exploradas pela Vale no país. Entre junho de 2011 e janeiro deste ano, quatro mineiros morreram em serviço em minas da Companhia brasileira. O United Steelworkers (USW), sindicato de trabalhadores do Canadá e Estados Unidos, afirma que a Vale sabia da falta de condições de trabalho nos locais e não providenciou melhorias na questão de segurança. Em nota, a Vale cita problemas vividos, como as greves, no Canadá, e que manterá seus planos de crescimento e investimento no país, que irão gerar impacto positivo na economia canadense. A mineradora afirma que infelizmente existem fatalidades, mas tenta ao máximo evitá-las, com medidas de saúde e segurança.
Bactéria mineradora pode ser alternativa sustentável para extração de cobre
Acidithiobacillus ferrooxidans
Na natureza, há bactérias que encontram nos minerais suas principais fontes de subsistências. Para a Acidithiobacillus ferrooxidans, jazidas de calcopirita – formadas por ferro, cobre e enxofre – representam um banquete. E para a indústria mineradora, essa preferência alimentar da A. ferrooxidans pode ser a possibilidade de obter métodos mais sustentáveis para a extração de cobre.
Segundo a professora Denise Bevilaqua, do Instituto de Química (IQ), Câmpus de Araraquara, que estuda essa bactéria desde os anos 1990, por meio do seu metabolismo é possível fazer a mineração do cobre por biolixiviação. Enquanto colônias desses microorganismos consomem o ferro das montanhas de calcopirita, elas produzem o ácido sulfúrico necessário para promover a solubilização dos outros metais.
Calcopirita, minério de cobre
Com base nesse conhecimento, destaca a pesquisadora, o IQ criou a linha de pesquisa “Bioprocessos aplicado à mineração e ao meio ambiente”. “A Unesp é uma das poucas Universidades que tem um banco de linhagens de várias espécies dessa bactéria”, informa a professora, cujas pesquisas já conseguiram ampliar em 100% a capacidade de biolixiviação natural da A. ferrooxidans. “Sem interferência mais drástica e sem elevar a temperatura conseguimos aumentar de 30% para 60% o seu metabolismo”.
Recentemente Denise obteve aprovação de financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para o projeto intitulado “Biolixiviação da calcopirita: mecanismos e interações da superfície bactéria/mineral”.
Método sustentável
Atualmente a mineração do cobre é realizada por pirometalurgia. Esse método consiste em extrair o cobre da calcopirita por combustão. De acordo com a professora do IQ, apesar de ser o mais utilizado no mundo, ele requer o uso de grandes quantidades energia. “Além disso, os rejeitos desse processo sofrem a ação do tempo e ativam o metabolismo da bactéria, que ao lixiviá-los promove contaminação ambiental”.
O desafio da pesquisadora é conseguir fazer da biolixiviação um método que atraia a atenção dos grupos mineradores. Para isso é preciso conhecer melhor o metabolismo da A. ferrooxidans que tem algumas limitações. “Ela come pouco e por isso cresce pouco”, diz. “Temos de selecionar linhagens mais resistentes ao ambiente hostil em que ela vive”, completa.
O ambiente natural para a sobrevivência desse microorganismo, diz Bevilaqua, é um meio mineral contendo ferro como fonte de energia, acidez a 2,0 (o normal é 7,0), temperatura a 30º C e alguns sais, como fosfato e potássio. “Precisamos aprimorar o processo de manipulação dessa bactéria e conseguir a lixiviação bacteriana em escala industrial para recuperação de cobre e outros metais, como já ocorre em países como Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Chile, México, entre outros”, conclui
Fonte: UNESP
Yamana incentiva leitura na Bahia por meio de Ecotecas
Bibliotecas construídas com resíduos industriais e material reciclado serão abertas à população em Barrocas, Teofilândia e Santa Luz
Promover a preservação ambiental e estimular a cultura destacam-se como prioridades para a Yamana. Por isso, nos dias 27 de abril e 2 de maio, a empresa irá inaugurar três ecotecas, nos municípios de Barrocas, Teofilândia e Santa Luz, todos na Bahia. Em cada um desses espaços há um acervo de 500 obras literárias, além de livros de brinquedo e bonecos de fantoche.
As ecotecas consistem em bibliotecas ecológicas, isto é, espaços interativos de fomento à leitura e à formação do leitor, por meio de atividades atraentes para o público e da relação do aprendizado formal à educação ambiental. A iniciativa, que conta com a participação dos órgãos municipais de educação e do Instituto Educare, também possui incentivos da Lei Rouanet.
“Compreendemos que o hábito da leitura é básico para o processo educacional. As ecotecas vão facilitar o incentivo dessa prática. O estímulo ao gosto pela leitura será ainda maior, uma vez que todas as produções foram escolhidas pelas Secretarias Municipais, de acordo com a realidade e interesse de cada cidade”, comenta Osvaldo Filho, gerente de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade da Yamana.
Nas ecotecas, o protagonista será o livro. Os ambientes possibilitam atividades como teatro de fantoches, leitura conjunta, saraus musicais e literários, apresentações infantis, além de outras ações lúdicas que valorizem as produções. “É incomparável o poder transformador que os livros têm na vida das pessoas. É uma honra participar desse processo”, diz Katia Rocha, escritora e uma das idealizadoras das ecotecas.
O programa ainda possui uma mensagem de preservação ambiental, pois para a composição dos ambientes foram utilizados resíduos industriais de tubos laminados e caixas longa vida reciclados.
Veja as datas de inauguração das ecotecas na Bahia:
Barrocas 27/4/2012 – manhã Centro Educacional Desembargador Júlio Virgílio, localizado na Praça da Matriz, 80.
Teofilândia 27/4/2012 – tarde Escola Municipal Antonio Pimentel de Oliveira, localizada na Rua José Clemente.
Santa Luz 2/5/2012 Centro Educacional Nilton Oliveira dos Santos (CENOS), localizado na Avenida Getúlio Vargas
Fonte: Noticias da Região
Pojuca: Ferbasa nega tudo. Agora, é greve!
A Ferbasa manteve postura intransigente na reunião mediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, nesta terça-feira (24). A empresa negou todas as reivindicações feitas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Dias D’Ávila: implantação da 5ª Turma de 8 horas, cesta básica, café da manhã e Plano de Cargos e Salários, entre outros pontos da pauta.
Detalhe importante. O sindicato patronal participou da reunião, também endureceu o discurso contra os trabalhadores e ajudou a emperrar as negociações. Imagine como será na campanha salarial...
Se na mesa de negociação não houve avanços, agora, os trabalhadores, juntos com o Sindicato, devem buscar alternativas para forçar a empresa a atender às necessidades do chão de fábrica. O futuro do movimento e a possibilidade iminente de greve serão discutidos em assembleia convocada para esta quinta-feira (26), em frente à sede da Ferbasa, conforme consta no edital abaixo.
Edital de Assembleia Geral Extraordinária
O Sindicato dos Trabalhadores de Dias D’Ávila e Região, com CNPJ 07.252.881/0001-87, registro sindical 46000.016494/01-34, com seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados da empresa Cia de Ferro Ligas da Bahia – Ferbasa, com CNPJ 15.141.799/000103, sócios e não sócios deste sindicato laboral para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 26/04/2012, às 06 horas, em primeira convocação, e às 07 horas, na segunda convocação, em frente à portaria da Ferbasa, sito à Estrada de Santiago, s/n, Pojuca, Bahia. Para discussão e deliberação da seguinte ordem do dia:
. Avaliação e deliberação da contraproposta da empresa apresentada na SRTE
. Em caso de não aceitação das propostas apresentadas, deliberação sobre a paralisação coletiva, nos termo da Lei Nº 7.783/89(Lei de Greve)
Dias D’Ávila, 24 de abril de 2012
Valbirajara Claudina de Sousa
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos
Fonte: Escrito por Metalurgicos Bahia Quarta, 25 Abril 2012 13:34 Actualizado em Quarta, 25 Abril 2012 13:37
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Anunciada primeira empresa de mineração de asteroides
Na ultima terça-feira, um grupo de bilionários e ex-cientistas da NASA anunciaram a Planetary Resources Inc., a primeira empresa de mineração de asteroides na história. Eles dizem que isto vai “acrescentar trilhões de dólares ao PIB global” e vai “ajudar a garantir a prosperidade da humanidade”.
O grupo de investidores e cientistas na equipe da empresa é impressionante:
…incluindo Larry Page e Eric Schmidt, Ph.D., do Google; o cineasta e explorador James Cameron; o presidente da Intentional Software Corporation e ex-chefe de arquitetura de software na Microsoft, Charles Simonyi, Ph.D.; fundador do Sherpalo e membro fundador do Conselho Administrativo do Google, K. Ram Shriram; e o presidente da Hillwood e do Perot Group, Ross Perot Jr.
Extrair recursos de asteroides não é uma proposta tão maluca assim, e o retorno sobre o investimento pode ser incrível. Tanto que eles estão convencidos que podem “acrescentar trilhões de dólares ao PIB global”. E o mais importante, isto pode resolver muitas das nossas necessidades materiais, à medida que os recursos na Terra acabam rápido.
Mas isso tudo é factível? Ainda não foram divulgados detalhes, mas se eles vão investir milhões de dólares nisso, pode ter certeza de que é factível e será lucrativo. Eles não precisam viajar pelo espaço para pegá-los: há muitos asteroides passando próximo à Terra que podem ser acessíveis. Na verdade, já existem diversos planos na prancheta de cientistas e engenheiros.
Nem precisa dizer que, apesar do resultado desta empreitada provavelmente chegar só em alguns anos, há todo um entusiasmo por trás dela. Se a Planetary Resources tiver sucesso, será uma nova era para a humanidade.
Fonte: Boa Informação.
Abaixo vídeo da reportagem exibida pelo Jornal da Globo, Rede Globo, no dia 25/04/2012
De onde vem, como surgiu e como é preparada uma Turmalina Paraíba?
Como todos devem imaginar, o nome Turmalina Paraíba vem pelo fato de que foram encontradas pela primeira vez na Paraíba, por Heitor Barbosa em 1989. Porém, apesar do nome e da raridade, esse tipo de turmalina cuprífera, que traz uma cor azul neon exclusiva também pode ser encontrada no estado do Rio Grande do Norte e na Nigéria e Moçambique. A atual extração ainda é precária e difícil, o que torna o seu valor comercial maior ainda. Toda essa raridade e exclusividade torna a Turmalina Paraíba uma das gemas mais cobiçadas do mundo.
Turmalina Paraíba bruta de 26,5 cts da Mina da Batalha - PB. Preço: US$ 155.000,00.
Geologicamente falando, as turmalinas da região foram descobertas inicialmente no município de São José da Batalha, na variação de Elbaíta (turmalina litinífera que vai de vermelho rosado a verde e incolor), ocorre na forma de pequenos "cristais" na maioria das vezes irregulares dentro de corpos pegmatíticos que na localidade estão encaixados em quartzitos da Formação Equador (Grupo Seridó). A mineralogia básica da rocha é de quartzo, feldspato (comumente alterado pela infiltração de água), lepidolita (mica lilás) e schorlita (também conhecida como afrisita ou turmalina negra) e óxidos de nióbio e tântalo (sequência columbita-tantalita). Os índices de cobre podem ser associados à Província Metalogênica Cuprífera do Rio Grande do Norte.
Província Cuprífera do RN-PB
Análises comprovaram que as Turmalinas Paraíba contem expressivos teores de cobre, ferro e manganês, sendo atribuídos a estes elementos, em sua variação, o tom de cor do mineral. São designadas cores como azul-claro, azul-turquesa, azul-neon, azul esverdeado, azul safira, azul violáceo, verde azulado e verde esmeralda, na tentativa de descrever a rara e variável cor.
Turmalina Paraíba lapidada de 50 cts que permaneceu no Brasil para exposição. Avaliada aqui no Brasil em R$ 500.000,00.
Uma característica que chama a atenção é o de uma turmalina paraíba devidademente tratada e lapidada poder brilhar em ambientes de pouquíssima luz, o que faz muitos atribui-la como fluorescente (no caso seria fosforescente).
Em fevereiro de 1990, durante a tradicional feira de Tucson, nos EUA, teve início a escalada de preços desta variedade de turmalina, que passaram de umas poucas centenas de dólares por quilate a mais de US$2.000/ct, em questão de apenas 4 dias. A mística em torno da turmalina da Paraíba havia começado e cresceu extraordinariamente ao longo dos anos 90, convertendo-a na mais valiosa variedade deste grupo de minerais. A máxima produção da Mina da Batalha ocorreu entre os anos de 1989 e 1991 e, a partir de 1992, passou a ser esporádica e limitada, agravada pela disputa por sua propriedade legal e por seus direitos minerários. Hoje em dia a turmalina paraíba no mercado japonês pode custar cerca de US$ 30.000/ct, porém dependendo de sua exclusividade pode chegar a custar cerca de US$ 100.000/ct.
Broche em ouro branco desenhado pelos designers da Chanel com mais de 1000 diamantes e com uma Turmalina Paraíba de 37,5 cts no centro. Peça única, foi vendida assim que anunciada. Não encontrei o preço.
A elevada demanda por turmalinas da Paraíba, aliada à escassez de sua produção, estimulou a busca de material de aspecto similar em outros pegmatitos da região, resultando na descoberta das minas Mulungu e Alto dos Quintos, situadas próximas à cidade de Parelhas, no vizinho estado do Rio Grande do Norte.
Broche de papagaio, com gemas de diversas cores e olho feito em Turmalina Paraíba.
Para alcançar tons mais limpos e mais exclusivos as empresas adotam um tratamento na turmalina para melhor mais ainda a sua cor.Embora as surpreendentes cores das turmalinas da Paraíba ocorram naturalmente, estima-se que aproximadamente 80% das gemas só as adquiram após tratamento térmico, a temperaturas entre 350°C e 550°C. O procedimento consiste, inicialmente, em selecionar os espécimes a serem tratados cuidadosamente, para evitar que a exposição ao calor danifique-os, especialmente aqueles com inclusões líquidas e fraturas pré-existentes. Em seguida, as gemas são colocadas sob pó de alumínio ou areia, no interior de uma estufa, em atmosfera oxidante. A temperatura ideal é alcançada, geralmente, após 2 horas e meia de aquecimento gradativo e, então, mantida por um período de cerca de 4 horas, sendo as gemas depois resfriadas a uma taxa de aproximadamente 50 oC por hora. As cores resultantes são a cobiçada azul-neon, a partir da azul esverdeada ou da azul violeta, e a verde esmeralda, a partir da púrpura avermelhada. Além do tratamento térmico, parte das turmalinas da Paraíba é submetida ao preenchimento de fissuras com óleo para minimizar a visibilidade das que alcancem a superfície.
Lote de turmalinas diversas de baixo valor comercial comumente vendido na internet.
Até 2001, as turmalinas cupríferas da Paraíba e do Rio Grande do Norte eram facilmente distinguíveis das turmalinas oriundas de quaisquer outras procedências mediante detecção da presença de cobre com teores anômalos através de análise química por fluorescência de raios X de energia dispersiva (EDXRF), um ensaio analítico não disponível em laboratórios gemológicos standard. No entanto, as recentes descobertas de turmalinas cupríferas na Nigéria e em Moçambique acenderam um acalorado debate envolvendo o mercado e os principais laboratórios gemológicos do mundo em torno da definição do termo “Turmalina da Paraíba”.
Turmalina paraíba bruta de boa qualidade.
Em fevereiro de 2006, o Comitê de Harmonização de Procedimentos de Laboratórios, que consiste de representantes dos principais laboratórios gemológicos do mundo, decidiu reconsiderar a nomenclatura de turmalina da “Paraíba”, definindo esta valiosa variedade como uma elbaíta de cores azul-néon, azul-violeta, azul esverdeada, verde azulada ou verde-esmeralda, que contenha cobre e manganês e aspecto similar ao material original proveniente da Paraíba, independentemente de sua origem geográfica. Nos certificados, deve ser descrita como pertencente à espécie “elbaíta”, variedade “turmalina da Paraíba”, citando, sob a forma de um comentário, que este último termo deriva-se da localidade onde foi originalmente lavrada no Brasil. A determinação de origem torna-se, portanto, opcional.
Superadas as dificuldades de 2011, a INB conseguiu produzir 300 toneladas de concentrado de urânio no ano e atingiu a marca de 3.000 t ao longo dos 11 anos de atividade. Para 2012, a Diretoria de Recursos Minerais (DRM) da INB, prevê que a mina de Caetité atinja sua capacidade total e operação plena de 400 toneladas.
Segundo o superintendente de Produção Mineral, Adriano Maciel Tavares, um ponto crucial neste ano é a exaustão da Mina da Cachoeira a céu aberto. “A cava projetada para a lavra chegou ao fim. Estamos prevendo para abril o término da lavra do corpo III e para junho o do corpo I. A partir dessas datas só será possível produzir se for liberada a lavra subterrânea, paralisada pela CNEN em setembro de 2009”.
Para antecipar a produção da lavra subterrânea, foi dado início ao processo de licitação, já aprovado pelo Conselho de Administração, com o objetivo de selecionar a empresa que fará a abertura de rampas, galerias e sistema de ventilação. O edital está sendo elaborado e a previsão é que seja concluído em fevereiro. Vale ressaltar, no entanto, que a empresa selecionada só poderá começar a atividade com a licença de operação da CNEN.
Ainda neste ano, será feito também o projeto básico para duplicação da capacidade de produção da Unidade de Concentrado de Urânio - URA, visando atender a futura demanda de Angra 3. A idéia de reaproveitar equipamentos procedentes de Caldas foi descartada e serão implementados sistemas operacionais todos novos. O edital de licitação para a implantação da duplicação deve ser lançado ainda neste ano.
Sobre a descoberta de dezessete novas ocorrências na província uranífera de Caetité, o diretor de Recursos Minerais, Otto Bittencourt, disse que deve ser feita uma licitação para contratar uma empresa de sondagem que possa verificar a quantidade de urânio presente nelas. “A expectativa é ampliar as reservas de Caetité com minério de melhor qualidade. Com isso, conseguimos produzir mais, investindo menos”. Numa primeira análise o teor de urânio encontrado foi de 6.000 ppm, o dobro do explorado hoje.
Presentes da Terra
Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros
Mas, para encontrar pedra preciosa, é preciso sorte e dedicação. Mineral é encontrado apenas em Pedro II e na Austrália. Na pequena cidade de Pedro II, no norte do Piauí, a opala, pedra encontrada apenas nessa região e no interior da Austrália - que faz o mineral ser considerado precioso e chega a custar três vezes mais que o ouro - é o que move a economia local. Por ano, a cidade vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas
Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí.
Tamanho é o valor do mineral que um garimpeiro chega a “achar” - com sorte e muita insistência - até R$ 60 mil em pedras em um mês. Normalmente, o ganho não atinge essa cifra com tanta frequência. No entanto, segundo José Cícero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa dos garimpeiros de Pedro II, a atividade tem se desenvolvido, e o setor vem mantendo boas expectativas de crescimento - sustentável. Hoje, são explorados, legalmente, cerca de 700 hectares, o equivalente a 7 milhões de metros quadrados.
“A exploração não é mais desordenada. Todos os trabalhadores da cooperativa trabalham em áreas regulares, com licenciamento, com equipamento de segurança. Sempre recebemos a visita de fiscais de vários ministérios”, afirmou. No regime de cooperativa, 10% de tudo o que se ganha em vendas é dividido entre os 150 associados. “Mas se um encontra uma pedra maior, por exemplo, fica para ele. Se não fosse assim, não daria certo, né?”, ponderou.
Na chamada Suíça piauiense, devido às temperaturas mais amenas, que não castigam a cidade, diferente de muitos municípios do Nordeste, Pedro II tem cerca de 500 famílias, entre garimpeiros, lapidários, joalheiros e lojistas que vivem da opala, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Piauí. A população de Pedro II, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 37.500 pessoas.
Opala bruta (esq.) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II.
Pedro II tem se consolidado, nos últimos anos, como um polo de lapidação de joias. “Além da opala, também usamos pedras de outros estados do Sudeste, do Sul. Compramos essas pedras, lapidamos e fazemos as joias”, contou a presidente da Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II, Surlene Almeida. Esse tipo de atividade é desenvolvida há cerca de oito anos.
Em relação ao tempo em que as minas de opala são exploradas, a transformação das pedras em joias é recente, mas está evoluindo. Na cidade, já foi instalado um centro técnico de ensino de lapidação, design e joalheria, segundo Surlene. “É como se fosse um curso técnico mesmo, onde as pessoas se especializam nessa atividade.”
Apesar de o forte da economia de Pedro II ser a mineração, a cidade também vive da agricultura familiar. Durante o inverno, que tem períodos mais chuvosos, muitos garimpeiros migram para esse outro tipo de sustento.
FONTE: http://glo.bo/gUWoqv
Nota do Blog tmacea:
Errata: A opala não é um mineral mas sim um mineraloide, não possui a estrutura interna cristalina, sendo portanto amorfa. o mesmo exemplo se aplica a calcedônia. Detalhe que não tira a sua beleza, como pode ser conferido no vídeo abaixo:
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Dilma assina autorização para Sergipe ganhar projeto de US$ 4 bilhões da Vale
A cerimônia de assinatura de contrato entre a Petrobras e a Vale para arrendamento por 30 anos das reservas de ativos e direitos minerários de potássio no Estado de Sergipe pela Vale S/A – Unidade Operacional de Taquari-Vassouras, acontecerá nesta segunda feira, na Rodovia SE 206 – Km O, em Rosário do Catete, com a presença da presidente Dilma Rousseff. Lá estarão também governadores do Nordeste para discutir ações contra a seca, mas que sairão com água na boca diante do potencial dessa conquista dos sergipanos. O “Projeto Carnalita” entrará em operação em 2015 e terá uma unidade química de processamento de adubos, chegando a uma capacidade de produzir 3,4 milhões de toneladas de potássio em 3 anos. A Petrobras, em troca, receberá da Vale ativos da fábrica de nitrogenados da mineradora em Araucária, no Paraná, que será misturado ao gás natural, produzindo amônia, que é a base para a produção de fertilizantes.
Fonte: Bahia Negócios
Projeto Carnalita irá gerar 5 mil empregos
O governador Marcelo Déda recebeu a notícia de que o conselho de Administração da Vale havia aprovado o contrato com a Petrobras para arrendamento das jazidas de Carnalita (Potássio) de Sergipe. A informação veio do presidente da mineradora, Murilo Ferreira, que por meio de uma ligação fez questão de comunicar ao governador do Estado que a empresa já está pronta para dar início ao investimento de US$ 4 bilhões. Com isso, abre-se um novo ciclo virtuoso para a economia de Sergipe, comparável ao estabelecido com a chegada da Petrobras nos anos 60. O Projeto Carnalita deve gerar cinco mil empregos durante sua fase de implementação e outras 700 vagas permanentes quando entrar em operação.
"É uma das mais importantes notícias da nossa história econômica. Sergipe é o único estado produtor de Potássio do Brasil. Com o Projeto Carnalita, nós vamos duplicar a produção brasileira desse minério, reduzindo a nossa importação de fertilizantes, economizando divisas e fortalecendo a agricultura brasileira", afirmou Déda em entrevista ao blog Rádio do Moreno, assinado pelo jornalista de 'O Globo', Jorge Bastos Moreno.
Conforme o governador, a novidade consistirá no maior investimento privado da história sergipana. "Finalmente se encerra uma novela de quatro anos de luta enfrentada por este modesto governador. A presidente Dilma foi fundamental, figura central, para resolver o impasse entre as duas gigantes. O assunto foi o tema central da minha primeira audiência com ela", acrescentou Déda, lembrando que logo em sua primeira reunião com a presidenta recém-eleita já colocou a resolução do impasse como uma das prioridades.
"Eu disse: 'presidenta, nessa briga entre o rochedo da Vale e o mar da Petrobras, Sergipe não aceita o papel de Ostra!', e ela: 'Não se preocupe, nós vamos resolver. A reivindicação de Sergipe é do interesse do Brasil’”, revelou o governador, antecipando que na próxima segunda-feira, 13, estará na cidade do Rio de Janeiro, onde participará da posse da nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e logo em seguida irá se reunir com o presidente da Vale.
Aprovação
A informação noticiada em todo o país é de que o conselho de administração da Vale aprovou a assinatura de contrato de arrendamento de ativos e direitos minerários de potássio junto à Petrobras por um período de 30 anos, permitindo a continuidade da lavra de potássio em Taquari-Vassouras e o desenvolvimento do projeto Carnalita, no Estado de Sergipe.
"O contrato de arrendamento viabilizará o prosseguimento das operações de Taquari-Vassouras, única produtora de potássio do Brasil e uma das duas únicas da América do Sul, a finalização do desenvolvimento do projeto de potássio Carnalita, ainda sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Vale, e o estudo e desenvolvimento de outras áreas contidas na concessão", informa a nota emitida pela Vale.
Empenho
Seja em audiências com a presidente Dilma Rousseff ou trabalhando junto ao Governo Federal para pôr fim ao imbróglio entre Vale e Petrobrás, o governador Marcelo Déda não vem medindo esforços ao longo dos últimos cinco anos para que haja um acordo entendendo a importância da exploração do minério para a economia do estado e para impulsionar a cadeia produtiva de fertilizantes do país.
A mais recente investida do governador para que o acordo entre Vale e Petrobrás venha a ser concretizado ocorreu no último dia 16, quando Déda se reuniu com o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielle, na sede da empresa, no Rio de Janeiro. Na oportunidade, o governador colocou o entendimento entre as empresas como o primeiro ponto a ser discutido. Gabrielle então informou que as negociações encontravam-se em fase adiantada, sendo que diversos aspectos que precisavam ser negociados entre a Petrobras e a Vale já havia sido superados.
Pouco antes disso, no mês de dezembro, o governador entregou oficialmente ao gerente Geral do Projeto Carnalita, Juri Abbatantuono, a Licença de Instalação para a construção da usina que fará o beneficiamento do minério. Em 19 de maio de 2011, o governador se reuniu com o diretor executivo da Vale no país, Francisco Cisne, ocasião onde foi assegurada a continuidade dos investimentos previstos no Projeto Carnalita, mesmo com a iminente mudança na presidência da companhia.
O prazo de construção da usina é estimado em quatro anos, estando previsto o seu funcionamento para agosto de 2016. A usina vai operar no primeiro ano com uma produção de 1,2 milhão de toneladas de cloreto de potássio, passando, no segundo ano de operação, para 2,4 milhões de toneladas.