INVESTIMENTOS EM MINERAÇÃO NA BAHIA DEVEM ATINGIR US$ 6,7 BILHÕES ATÉ 2015
A Bahia vai receber US$ 6,7 bilhões em investimentos na área de mineração até 2015. A estimativa foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) nesta terça-feira (10) durante o lançamento do 2º Congresso Internacional de Direito Minerário, no Museu Geológico da Bahia. O estado, que também sediou a primeira edição do evento em 2010, é considerado um polo promissor de mineração do país.
“A Bahia foi escolhida novamente por estar se destacando no cenário mineral brasileiro. Além disso, o governo baiano incentiva de forma muito proativa os investimentos minerários”, afirmou o diretor de Assuntos Minerais do Ibram, Marcelo Ribeiro.
Nesta nova edição, que ocorrerá no período de 2 a 4 de maio, no Pestana Bahia Hotel, o congresso pretende aumentar a interação e ampliar os debates entre governo, empresas e sociedade. Na ocasião, serão debatidos assuntos como a gestão e a transparência da aplicação de royalties da mineração, além do novo código florestal e os impactos no setor.
Incentivos
“A Bahia oferece grande perspectiva de infraestrutura e energia para a instalação de mineradoras no estado”, afirmou o secretário da indústria e Comércio, James Correia. A Ferrovia Oeste-Leste e os parques eólicos em construção em território baiano são fortes incentivos para mineração.
O evento é uma iniciativa do Ibram em parceria com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a Escola da Advocacia Geral da União (AGU), com apoio do Governo da Bahia. As inscrições para podem ser feitas pela internet.
Potencial baiano
A produção mineral da Bahia dobrou em três anos, passando de R$ 850 milhões, em 2007, para RS 1,7 bilhão em 2010. Dados do DNPM revelam que somente em 2010 o setor minerário gerou mais de 9,3 mil empregos diretos. Considerando que a cada vaga criada pela mineração, outras 13 são geradas na cadeia produtiva, o setor empregou cerca de 120 mil pessoas no referido ano.
Estiveram também presentes na solenidade o diretor-geral do DNPM, Sérgio Augusto Damaso, a diretora da Escola da AGU, Juliana Sahione, e o diretor técnico da Companhia Baiana de Produção, Rafael Avena.
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