quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Novo levantamento aerogeofísico na Bahia


Foi concluído o Levantamento Aerogeofísico da área Centro Norte Bahia desenvolvido pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). A região abrange parcial ou totalmente territórios de 45 municípios localizados nos pólos econômicos Piemonte da Diamantina, Baixo Médio São Francisco, Irecê e Chapada Diamantina.

Esta iniciativa do Governo Estadual visa atrair investimentos para o setor mineral e faz parte do Programa Cobertura Aerogeofísica do Estado da Bahia, iniciado em 1975 pela CBPM. O objetivo do projeto é proporcionar uma infraestrutura geológica com tecnologias mais avançadas de pesquisa mineral, gerando um desenvolvimento maior para o estado.

Este novo Levantamento Aerogeofísico cobriu uma área que representa 10,4 % da Bahia, totalizando 56.823 km². Para que pudesse ser realizado, foi utilizado um multissistema aerogeofísico configurado pelos métodos magnético e gamaespectrométrico, ao longo de linhas de produção com direção E-W, espaçadas de 500 m, e com linhas de controle, com direção N-S, espaçadas de 10.000 m.

As informações coletadas com este levantamento assumem um importante significado para prospecção de jazimentos minerais, como ferro, chumbo, zinco, prata, cobre, fosfato, barita e fluorita. Nesta mesma região já foram bloqueados depósitos e jazidas de fosfato e de sulfetos de metais-base, em Irecê e depósitos de ferro, em Campo Largo, no município de Sento Sé.

Com estes trabalhos, a Bahia torna-se um dos estados brasileiro geologicamente mais bem estudado e pesquisado em termos de aerolevantamentos geofísicos, tendo sido analisada até agora uma área total de 363 mil km², que representa 58% de cobertura aerogeofísica do estado. A previsão é de que até 2013 toda a Bahia esteja recoberta com estes aerolevantamentos geofísicos regionais de alta resolução.

De acordo com a CBPM, os resultados atingidos vão permitir ampliar a participação do setor mineral na economia baiana, levando progresso para regiões onde outros segmentos da indústria teriam dificuldade para implantação.
Fonte: CBPM

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