sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Piauí é o quarto estado que mais realiza pesquisas minerais



Com uma vasta riqueza mineral em toda a sua extensão, o Piauí ocupa a quarta posição no ranking dos Estados que mais realizam pesquisas minerais, com mais de duas mil áreas de solicitação de pesquisas e lavras. Atraindo assim cada vez mais a atenção de empresários que desejam investir na extração e comercialização de minérios. Para tanto, o Governo do Estado vem incentivando a realização de pesquisas, bem como o mapeamento mineral de todo o território piauiense.

Atualmente, o Piauí fica atrás apenas dos estados de Minas Gerais, Pará e Bahia. A coleta dos dados fica sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), em parceria com a Secretaria de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis.

Segundo Tadeu Maia Filho, secretário estadual da Mineração, o Piauí possui uma grande quantidade de níquel, numa jazida localizada no município de Capitão Gervásio Oliveira. Nesta região, inclusive, as pesquisas para beneficiamento mineral já se encontram em fase de conclusão. Há também a possibilidade de instalação de usina piloto.

“O diamante é o outro minério que possui reserva no Estado, sendo que as principais ocorrências estão distribuídas nos municípios de Monte Alegre do Piauí e Gilbués. Eles são, geralmente, de pequeno tamanho, aparecendo também os carbonatos”, explica Tadeu Maia Filho.

O secretário informa também que o ferro é uma das principais riquezas do Piauí, visto que o minério encontra-se em grande quantidade nas cidades de Paulistana, Curral Novo e Simões. “Já existe um empreendimento em fase de planejamento para instalação nesta região”, ressalta.

A região do cristalino piauiense também tem sido alvo de pesquisas, que incluem a prospecção de minerais como o ouro, ferro, titânio, manganês, diamante, talco, ferro, cromo, platina, dentre outros.

Confira uma lista complementar de algumas riquezas minerais do Piauí, com a indicação das respectivas localidades de ocorrência.
Aplicações do nióbio



 
 
Como um dos elementos químicos consideradosmetais de transição, o nióbio é usado para diversas aplicações diferentes: de ligas que são ideais para grandes estruturas até a utilização em eletrônica, o nióbio é encontrado em muitos lugares e como parte de uma série de produtos.

Descoberto por Charles Hatchett no século 19, o elemento foi isolado a partir de uma amostra de minério que havia sido enviada para a Inglaterra por John Winthrop, primeiro governador do estado de Connecticut (EUA). A princípio, recebeu o nome de columbio, por causa de sua procedência. O elemento foi por vezes confundido com o tântalo, que tem propriedades muito semelhantes.

A designação do nome "nióbio" surgiu em 1846, quando Heinrich Rose e Jean Charles Galissard de Marignac redescobriram o elemento químico e conseguiram definir mais claramente as suas propriedades específicas.

Os dois nomes para o elemento foram utilizados alternadamente até 1950, quando a União Internacional de Química Pura e Aplicada resolveu a questão do nome próprio para o número atômico 41. Ainda assim, há indústrias e organizações que continuam a identificar o elemento comocolumbio.

Abreviado como Nb, é um metal cinzento na aparência e ideal para ser usado com aço para criar uma liga que pode ser usada em vários produtos.
Misturas de aço e nióbio têm sido utilizadas na construção de tubos de água e esgotos, sistemas de componentes em vários tipos de automóveis e na criação de varas de soldagem, além de produtos de aço inoxidável, especialmente itens domésticos.




Pelotas de nióbio para mistura com outros metais Uma das utilizações mais comuns de nióbio hoje é na fabricação de lentes ópticas destinadas a compensar problemas de visão. A adição de nióbio em vidro tem demonstrado proporcionar uma maior taxa de refração, que por sua vez, faz com que seja possível criar lentes corretivas mais finas e leves.

Recentemente, o nióbio começou a atrair a atenção como uma opção de metal para a criação de jóias. Os tons de cinza e azul do metal fazem dele uma ótima alternativa para a criação de modelos diferenciados de anéis, alianças, brincos e outros acessórios. Uma vez que o metal também pode ser facilmente tingido, é possível “criar” um nióbio que funcione com praticamente qualquer cor de pedra desejada.


fonte: Flávia Saad
Brasil aumentar reservas de ouro


Desde o ano 2000 as nossas reservas de ouro jamais haviam ultrapassado a marca das 67,2 toneladas declaradas recentemente.O motivo deste aumento foi a compra de 17,2 toneladas de ouro em outubro e de 1,7 t em setembro. Com esta estratégia o ouro corresponde a 5% do total de reservas brasileiras mostrando uma política bastante agressiva do Governo Dilma.

Especula-se que o Banco Central possa comprar mais de 500 toneladas de ouro nos próximos meses o que será a maior reserva de ouro dos últimos 50 anos. O Brasil hoje tem um nível de reservas internacionais invejável, acima de 378 bilhões de dólares, o quinto país atrás apenas da China, Japão, Rússia, Arábia Saudita e de Taiwan. Os Estados Unidos estão em décimo sexta dessa lista com apenas US$136 bilhões.
fonte:Geólogo

Ferbasa prevê crescer até 5,4% este ano


A Ferbasa, fabricante brasileira de ligas de cromo e silício, com ações listadas na Bovespa, espera crescer 5,4% neste ano em receita e aposta que medidas recentes do governo e o mercado externo puxem suas vendas, depois de um 2012 de estagnação. No entanto, a companhia começa o ano com cautela, diz Geraldo Lopes, presidente da companhia.

Antes de investir, o executivo informa que vai esperar sinais de melhora de seus clientes. A princípio, os planos são de desembolso menor neste ano do que no ano passado, e apenas para projetos já em andamento.

A esperança da Ferbasa para deixar para trás um 2012 ruim é que suas receitas no Brasil cresçam puxadas por dois fatores: o fim da guerra dos portos, que incentivava a entrada de produtos de aço inox (seu grande mercado) importados, e a elevação de alíquota de importação para estes mesmos itens. "As medidas recentes do governo nos fazem crer que 2013 será melhor", disse Lopes ao Valor.

Em 2012, a empresa praticamente não cresceu. "Os resultados devem ser parecidos com os de 2011". Naquele ano, a Ferbasa faturou R$ 656,1 milhões e lucrou R$ 90,6 milhões. Lopes diz que a empresa só conseguiu terminar 2012 em patamar semelhante por causa de reduções de custos.

A maior dificuldade enfrentada pelo setor foi a concorrência com os produtos de aço inox - que têm cerca de 30% de ferrocromo em sua composição - importados, a maior parte da China. "O mercado local vem crescendo, mas a importação avança mais. Em 2012, por exemplo, o Brasil produziu menos do que em 2003", afirma. Do aço inox consumido no país, 43% veio do exterior, segundo dados o Instituto Aço Brasil (IABr) referentes aos primeiros nove meses do ano.

"A nossa expectativa é reverter esse quadro", afirma Lopes. Ele diz não acreditar que isso vai acontecer neste ano, mas espera que as companhias brasileiras comecem a se tornar mais competitivas e ganhar espaço no mercado local. Nos próximos dez anos, Lopes calcula um aumento de 70% no consumo brasileiro de aço inox, considerando um crescimento anual de 3,5% da economia do país.

Esse aumento justificaria a duplicação da produção da Ferbasa, afirma o executivo, que assegura que a companhia tem potencial para isso. No fim do ano passado, a empresa identificou que suas reservas de cromita (minério do qual se extrai o cromo) no Brasil podem triplicar de 13 milhões para 40 milhões de toneladas. "Não precisaríamos de um grande investimento em infraestrutura para elevar a exploração, pois o mineral está no mesmo lugar que já exploramos." O volume existente garantiria as atividades da companhia por pelo menos mais 50 anos.

No entanto, a empresa não pretende investir na expansão de sua produção por enquanto. Antes de elevar o nível de aportes, Lopes diz que vai esperar seus clientes começarem a se expandir. "Por enquanto, ainda não estamos vendo movimentos das empresas de aço inox. Mas vamos nos manter sintonizados para acompanhar qualquer aumento da produção."

Os investimentos totais da empresa estão previstos em R$ 100 milhões, abaixo dos R$ 120 milhões de 2012, informa Lopes.

Já as vendas estimadas para este ano são de 165 mil toneladas - cerca de 64% da capacidade total da companhia, de 235 mil toneladas -, sendo que 15 mil toneladas sairão de seus estoques, atualmente em 30 mil toneladas. No ano passado foram aproximadamente 150 mil toneladas.

A empresa faz basicamente dois produtos: ligas de ferrossilício, aplicadas em toda a cadeia siderúrgica como elemento desoxidante; e ligas de ferrocromo, utilizadas na produção do aço inox.

A Aperam, que é o principal comprador da Ferbasa, com 35% das vendas, tem planos de investimentos anunciados apenas para aços elétricos, que levam ferrossilício. No entanto, este é um nicho pequeno para o setor e para a Ferbasa. "Achamos que a demanda vai crescer, mas mesmo que seja um aumento de 10%, trata-se de um mercado de 200 mil toneladas, muito pequeno quando comparado com o de aço inox, de cerca de 30 milhões de toneladas."

As vendas de ferrossilício são cerca de 30% do total da empresa, e 60% da produção é exportada, a maioria para o Japão. Já as ligas de ferrocromo de alto carbono, carro-chefe da empresa, correspondem por cerca de 57%, enquanto as ligas de ferrocromo de baixo carbono, por aproximadamente 13%.

O principal desembolso da empresa este ano será na conclusão da construção de novo forno de ferrossilício, que vai levar a capacidade de produção de 100 mil para 120 mil toneladas. Com esse aumento, Lopes espera elevar as receitas com exportações. O forno ficará pronto no início de 2014 e exigirá um aporte de R$ 30 milhões este ano. Os demais R$ 70 milhões serão destinados para florestas, instalação de filtros em fornos e pesquisas mineral.


Fonte: Valor Econômico