quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mina de ametista - Ametista do sul, Paraná 

Reportagem realizada pelo Globo Repórter, Rede Globo, nas minas de ametista do sul do país. Retratando desde da extração das gemas até seu beneficiamento, bem como toda problematica que a atividade provoca. Confiram!


AngloGold compra parte de sócio em mina no Brasil por US$220 mi

A sul-africana AngloGold Ashanti chegou a acordo com a Kinross Gold para comprar os 50 por cento da mina brasileira de ouro Crixás que ainda não possui, por 220 milhões de dólares em dinheiro, como parte dos esforços para se expandir na América. A mineradora prevê que o negócio aumentará a sua produção anual atribuível ao Brasil para mais de 500 mil onças e a contribuição da América para mais de 1 milhão de onças.

"Esse negócio une mais nosso portfólio e nos dá maior exposição ao Brasil, onde estamos tendo significativo sucesso em aumentar nossa produção como nossa base de reserva e fonte de recursos", disse o presidente-executivo Mark Cutifani.

"Vemos potencial de longo prazo e baixo risco para Serra Grande (Crixás), um componente importante para nossa estratégia de aumentar a contribuição da América", acrescentou.

A companhia sul-africana vai financiar o negócio com reserva de caixa e dívida.
Fonte:  Bijoy Koyitty
Vistoria do Iphan revela túnel que pode fazer parte de mina de ouro explorada no século 19

Maurício Geraldo Vieira, secretário de Patrimônio de Congonhas, acredita que achado tem grande valor histórico (Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press)


Congonhas – Uma luz no início do túnel. Vistoria feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), divulgada ontem, mostra que a estrutura subterrânea encontrada no distrito de Alto Maranhão, a seis quilômetros da sede do município, pode ser de uma mina de ouro do século 19. O superintendente do órgão em Minas, Leonardo Barreto de Oliveira, informou que o trecho de duplicação – dois quilômetros – da rodovia MG-383, entre a BR-040 e São Brás do Suaçuí, na Região Central, vai continuar embargado, até que o contratador dos serviços, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/MG) apresente um estudo arqueológico sobre a área de atuação. Ele ressaltou que não foi pedido ao Iphan, segundo a legislação, uma licença para fazer os serviços.

O Ministério Público de Minas Gerais, via Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, está investigando as condições do sítio arqueológico e pediu um laudo à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda considera a falta do licenciamento uma questão grave, já que a construtora continuou suas atividades numa região de importância, o que fere as leis. “No distrito de Alto Maranhão há muitas catas de ouro dos séculos 18 e 19 e vestígios arqueológicos de relevância. Um dos destaques é a Mina do Vemeeiro, que pertenceu ao Barão de Paraopeba. É necessário um trabalho amplo para Congonhas ter a sua carta arqueológica e preservar esses bens culturais”, afirma Marcos Paulo.

A vistoria do Iphan mostrou que se trata de uma estrutura importante”, disse Leonardo, afirmando que o DER e a construtora Cowan, responsável pela obra, terão que apresentar ao órgão federal um estudo arqueológico completo. “É um levantamento que não se faz rapidamente. Somente depois da avaliação pela nossa equipe é que poderemos decidir sobre a continuidade da duplicação neste trecho”, disse. A obra foi paralisada pela Prefeitura de Congonhas na manhã no dia 18, depois que o secretário do Patrimônio e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico do município, Maurício Geraldo Vieira, recebeu a denúncia do “achado com potencial de interesse histórico e de preservação para sociedade”

 (Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press)

Curiosidade

Desde que a história do túnel veio à tona, há quase duas semanas, o distrito colonial de Alto Maranhão se tornou alvo de curiosidade. Quem passa na estrada não deixa de dar uma espiadinha. O fazendeiro Levi Vieira Pinto, de 65 anos, não se espantou muito, pois sabe que há muitos túneis na região e muitas história ligadas ao ciclo do ouro. “Aqui é tão antigo quanto a sede do município”, afirma. O técnico em segurança do trabalho, Luis Felipe Lobo, de 25, acredita que “se não é uma mina de ouro, é bem antigo”.

Moradora de Alto Maranhão, a estudante de eletromecânica Crislaine Herculando Cândido diz que se sentiu curiosa para ver a mina, mas está certa de que é preciso esperar pelos laudos. Ao seu lado, as amigas Jéssica Sarah, Sarah Rithiane e Cristiane Cândido, todas de 13, espicharam bem os olhos para dentro do buraco, mas não viram “nada brilhando”. Também com a curiosidade aguçada, o armador Geraldo de Oliveira, de 50, passou de moto e parou: “Quem me dera achar uma pepita de ouro”, brincou.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

HUMOR - Escala Mohs 




Peguei Talco
Passei na Gipsita dela 

Tirei sua Calcita
Cheirei a Fluorita
E pra acabar com a Apatita
Botei meu Ortoclásio para fora
Levei-a para o Quartzo
E se ela Topázio
De todo o Corindon
Eu dava um Diamante

Por: Plínio, geologia UFRN 
Dia do Geólogo


Hoje é o dia do Geólogo. Nossos sinceros parabéns à todos esses profissionais, homens e mulheres, cujo trabalho, incrível dedicação, elevada abnegação e capacidade de sacrifício só adicionam valor Ao Brasil.
São poucas as áreas que congregam profissionais com estas características. Os Geólogos estão entre aqueles que enfrentam qualquer condição, por mais adversa que seja, para fazer aquilo que mais o diverte: a Geologia em todas as suas nuances e complexidades.



Monazita: o mineral que vale por três


Química: Fosfato de Cério, Lantânio, Tório, Neodímio ou Ítrio.
Classe: Fosfato.
Uso: É utilizado como minério de metais de terras raras, principalmente tório, cério e lantânio. É usado também para datação radioativa.


A monazita, na verdade, deve ser classificada como três minerais diferentes, porém, como há poucas características que os diferencie, é denomidada somente por monazita. As três monazitas diferem na porcentagem de seus componentes químicos e pode ser dividida em:

Monazita-Ce: (Ce, La, Nd, Th, Y)PO4
Monazita-La: (La, Ce, Nd)PO4
Monazita-Nd: (Nd, La, Ce)PO4

O que vai determinar com qual monazita estamos lidando vai ser a porcentagem predominante de cada elemento. Por exemplo, se temos uma monazita rica em lantânio a chamamos de monazita-La. A monazita-Ce, enriquecida em outros metais além do cério, é sem dúvida a mais abundante. A sílica (SiO4) pode estar presente substituindo alguns grupos de fosfato (PO4), mas não é necessário representar isso na sua fórmula química. O urânio também pode ser um elemento traço em algumas monazitas.


Monazita é o principal minério de vários metais de terras raras, principalmente tório, cério e lantânio. Todos esses metais têm vários usos industriais e são considerados muito valiosos. Tório é um metal altamente radioativo e pode ser utilizado como substitudo do urânio na produção de energia nuclear. 

Monazita é formada em pegmatitos fosfatados, mas pode ser comumente encontrado em outras rochas ígneas, metamórficas e em veios que preenchem algumas rochas. É um mineral bastante resistente e pode ser transportado por longas distâncias a jusante de rios e pode formar depósitos até em praias. Sua alta densidade (4,6-5,7 g/cm³) facilita que forme depósitos do tipo placer.



Placers, são depósitos nos quais os elementos mais "pesados" se acumulam, enquanto os mais leves, como quartzo, são levados pela forma da água. Há um grande depósito do tipo placer na Índia que poderia suprir a necessidade mundial durante anos.

 Características físicas:
A cor é de amarelo a marrom ou marrom amarelado.
Brilho: vítreo.
Diafaneidade: Podem ser de translúcidos a opacos, mas alguns podem aparecer transparentes.
Sistema cristalino: monoclínico (2/m).
Hábito: prismático com terminações em cunha. Podem ser tabulares.
Clivagem: Perfeita em uma direção e imperfeita em outras.
Dureza: entre 5 e 5,5.
Traço: branco.
Minerais associados: apatita, columbita, zircão, fergusonita, samarskita, feldspato, quartzo, euxenita e biotita.



  
Fonte: Galleries
Amásia, o futuro supercontinente

A disposição dos grandes blocos de terra sobre o globo será radicalmente distinta da atual, se as previsões de um novo estudo da Universidade Yale se concretizarem daqui a cerca de 100 milhões de anos. A América do Sul vai cruzar a linha do equador e se fundir com a América do Norte, fechando o mar do Caribe e o oceano Ártico. 

Essa nova América unificada vai se juntar à Ásia perto do polo Norte e dar origem ao próximo supercontinente: a Amásia, um nome não muito sonoro em português. De acordo com o trabalho, a Austrália também vai migrar para o norte e encostar na Ásia. 

O modelo foi defendido pelo geofísico Ross Mitchell, da universidade americana, que acredita ter descoberto o mecanismo responsável pela formação dos supercontinentes. Segundo uma análise de dados sobre o magnetismo no passado remoto feita pelo pesquisador, um supercontinente se origina a intervalos de 300-500 milhões de anos num ponto da Terra que forma um ângulo de aproximadamente 90 graus com o centro do supercontinente que o antecedeu. Se vier a existir mesmo, a Amásia será o sucessor do supercontinente Pangea.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Observatório Nacional desenvolve aparelho para detectar minerais
Localizador de minerais 

Com a nacionalização da tecnologia, os magnetômetros
poderão ser fabricados de
 acordo com a necessidade de cada aplicação
Pesquisadores do Observatório Nacional desenvolveram toda a tecnologia para fabricação de um magnetômetro para prospecção mineral. 
Destinado a fazer prospecção geofísica, o instrumento ajuda a localizar minérios e petróleo por meio da medição do campo magnético da Terra em locais previamente determinados como mineralmente promissores. 
Os minerais podem ser encontrados por magnetômetros devido à influência que os elementos preponderantes nas rochas exercem sobre o fluxo magnético na região. 

Magnetômetro de saturação 

O equipamento criado no Observatório Nacional é do tipo conhecido como magnetômetro de saturação, ou de núcleo saturado (fluxgate). 
Ele tem como diferencial um sensor de alta precisão para realizar medidas do campo magnético com uma relação sinal/ruído muito baixa. 
Graças ao elemento sensor - uma liga de material magneticamente amorfo, composta de cobalto, ferro, silício e boro -, este magnetômetro é capaz de realizar medidas em campos de baixa intensidade de fluxo magnético com precisão semelhante à dos melhores instrumentos importados. 
Além da alta qualidade, a nacionalização da tecnologia permitirá eliminar as despesas de importação, reduzir os custos de produção e permitir ao país ter domínio de uma tecnologia considerada de ponta, o que também abre as portas para a exportação do equipamento. 

Portátil e econômico 

O sensor capta o campo magnético, ou as suas variações, e um circuito eletrônico dedicado modifica o sinal captado, permitindo a avaliação precisa do campo que está sendo medido. 
O aparelho consome pouca energia, o que favorece sua utilização em trabalhos de longa duração no campo e em condições especiais de operação. 
"Dependendo da aplicação, nossos magnetômetros, incluindo sensor e eletrônica, são construídos com diferentes geometrias, dimensões, peso e precisão", destacou o geofísico Luiz Benyosef, que desenvolveu o equipamento com seus colegas André Wiermann e José Roberto Carvalho.
Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica
Extração de Pirita, Navajún, Espanha.

O vídeo abaixo mostra a extração de pirita destinada a colecionadores. O que mais impressiona é o hábito perfeitamente cúbico e o tamanho desse mineral. vale a pena conferir.


Não desista, a vitória pode estar mais perto do que você imagina! 


Quasicristal extraterrestre


Pesquisadores sugerem que única amostra de quasicristal natural já encontrada na Terra tenha vindo para o nosso planeta de carona em um meteorito há 4,5 bilhões de anos. O estudo do mineral pode ajudar a entender mistérios da formação do universo.

Escondida no interior de uma rocha encontrada nas Montanhas Koryak, na Rússia, e guardada por anos no Museu de História Natural da Universidade de Florença, na Itália, uma equipe de pesquisadores encontrou a primeira mostra de quasicristal natural em 2009. Agora, depois de análises mais aprofundadas, os cientistas sugerem que o mineral teve origem fora do nosso planeta, onde veio parar há 4,5 bilhões de anos em um meteorito. 

Quasicristais são materiais que, diferentemente dos cristais comuns, têm sua estrutura atômica arranjada de modo simétrico, mas não periódico, ou seja, eles não podem ser identificados apenas por uma unidade básica que se repete. Ao olhar para um cristal ao microscópio, os cientistas veem padrões idênticos. No quasicristal existem padrões simétricos, mas eles não se repetem. 

Esses minerais foram descritos há 30 anos sob sua forma sintética, criada em laboratório, e renderam ao seu descobridor, o físico israelense Daniel Schechtman, o prêmio Nobel de Química do ano passado. Hoje, são usados pela indústria para criar ligas de aço ultrarresistentes e também como isolantes térmicos em motores e frigideiras, em substituição ao teflon. 

O quasicristal encontrado na Rússia tem composição muito semelhante ao observado por Schechtman. Contém alumínio, ferro e cobre, mas está encapsulado por um mineral chamado stishovita, uma forma mais dura de dióxido de silício que até hoje só foi observada na natureza em meteoritos.

Por meio de uma espectrometria de massa do quasicristal, os pesquisadores confirmaram a teoria. A análise revelou que os elementos da rocha eram condizentes com os encontrados normalmente em meteoritos. 

“Acreditamos que os quasicristais são parte de alguma matéria sólida formada no início do nosso sistema solar”, diz. “A maioria dos minerais encontrados na Terra se formou milhões de anos depois do planeta. Mas os quasicristais podem ter sido um dos 200 primeiros minerais formados em nosso sistema solar.” afirma o principal autor da pesquisa publicada na PNAS, o físico Paul Steinhardt, da Universidade de Princeton, Estados Unidos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Diamantes se comportam como a água enquanto congelam e derretem 

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Uma pesquisa sobre o ponto de fusão dos diamantes, conduzida por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livemore, na Califórnia (EUA), revelou que o mineral se comporta como a água em seus processos de fusão e solidificação, com sua forma sólida flutuando no líquido; de quebra, esta descoberta indicou que os planetas Netuno e Urano podem abrigar icebergs das gemas. Ambos os planetas têm pólos magnéticos que não coincidem com seus pólos geográficos. Cerca de 10% da composição dos dois é de carbono, e um oceano de diamantes líquidos poderia afastar o ângulo do campo magnético, desalinhando-o com a rotação do planeta, acreditam os cientistas.

No laboratório, em condições que simularam os níveis de pressão nos gigantes gasosos, os autores do estudo verificaram a formação de pequenos cristais de diamantes sólidos em meio ao carbono líquido gerado, como icebergs no oceano. Os pesquisadores então se concentraram em um diamante de meio milímetro de espessura e peso de 0,1 ct, bombardeando-o com lasers de alta pressão, semelhante ao encontrado em Urano e Netuno. A gema foi liquefeita a uma pressão 40 milhões de vezes superior à do nível do mar na Terra, e então os cientistas lentamente reduziram a temperatura e a pressão.

Quando a pressão caiu a "apenas" 11 milhões de vezes a do nível do mar e a temperatura atingiu 50 mil graus Celsius, nacos sólidos de diamantes começaram a aparecer no líquido. À medida em que a pressão caía, mais pedaços sólidos se formaram no diamante líquido, sem afundar – exatamente como na água.
Fonte: GeoBoteco
CNPq e mineradora vão conceder 2,5 mil bolsas de estudo para estimular a formação de engenheiros

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a mineradora Vale lançaram edital no âmbito do programa Forma-Engenharia com a oferta de 2,5 mil bolsas para pesquisadores, estudantes de graduação, ensino médio e técnico visando a estimular a formação de engenheiros. O prazo de submissão de proposta vai até 17 de julho.

A iniciativa é inédita no setor privado do País. No total, serão investidos R$ 24 milhões, dos quais R$ 12 milhões aportados pela Vale e R$ 12 milhões, pelo próprio CNPq. Serão focadas diversas áreas de engenharias, entre as quais as de minas, elétrica, metalúrgica e mecânica, preferencialmente em instituições das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O Forma-Engenharia nasceu da preocupação de o Brasil sofrer a partir de 2020 um "apagão de engenheiros" caso a economia do País mantenha o atual ritmo de crescimento, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, "a parceria, além do estímulo à formação de pessoas nas áreas de fronteira para o desenvolvimento do País, é um exemplo emblemático para outras empresas de que a inovação é a principal estratégia de competitividade no mundo moderno".

"Essa iniciativa, pioneira, visa a garantir a nossa atuação no longo prazo. É também uma ação conjunta com nosso departamento de Recursos Humanos e que de forma mais ampla contribui também para o Brasil. Parafraseando nosso slogan recente, não há futuro sem mineração, e não há mineração sem planejarmos os engenheiros para o nosso futuro", afirma Luiz Mello, diretor-presidente do Instituto Tecnológico Vale (ITV), que representa a Vale no convênio.

Indicadores

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) mostram que, entre os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o que menos forma engenheiros por ano. São cerca de 30 mil - em torno de 40 mil, se incluídos tecnólogos e habilitações em construção civil, produção e meio ambiente. Na Índia, são pelo menos 220 mil; na Rússia, 190 mil; e na China, 650 mil.

Outro importante indicador é a porcentagem de engenheiros graduados em relação ao total de concluintes na educação superior. Este indicador reflete a vocação e a atratividade da carreira e o incentivo que os países dão para a inovação tecnológica. Segundo a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2007 a média dos países do grupo era de 14%, sendo de 19% no Japão; 25% na Coreia do Sul; e 18% na Rússia. No Brasil, apenas cerca de 4% dos concluintes estão nas áreas de Engenharia.
Fonte: Portal do Governo Brasileiro
Empresários japoneses conhecem oportunidades de investimentos na Bahia
As oportunidades de investimentos, negócios e parcerias com a Bahia nos segmentos de infraestrutura, logística, mineração e transportes serão apresentadas pelo secretário do Planejamento do Estado da Bahia, José Sergio Gabrielli, em Tóquio, no Japão, durante um evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Japão, que acontece nos dias 28 e 29 de maio, e reúne mais de 200 empresários.

Uma das expectativas do titular da pasta do Planejamento é ampliar a participação de empresas japonesas no Estado. Segundo dados da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil, a Bahia é o quinto estado brasileiro em volume de recursos investidos por empresas japonesas no país, entre os anos de 2004 e fevereiro de 2012, totalizando R$ 1,15 bilhão.
Prevenção de Acidentes na Mineração
Para prevenir possíveis riscos na mineração, a Devex criou o sistema SAFEmine, voltado para veículos utilizados em minas a céu aberto, que gera alertas para tráfego e colisões suscetíveis. Conhecido mundialmente como CAS (Collision Avoidance System), o produto já se encontra em quatro continentes e foi adotado como solução mundial pela Anglo American.

“Inicialmente, o equipamento surgiu para garantir a segurança nos voos de aeronaves de pequeno porte. Atualmente, 14 mil aviões contam com o dispositivo”, afirma Rodrigo Couto, diretor comercial da Devex. “Na mineração, já tivemos bons resultados, com a comercialização de 10 mil unidades”.

A mineração é considerada como atividade de risco 4 – nível mais alto da escala de classificação – pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Inúmeros acidentes continuam ocorrendo ainda no setor, em especial no estado de Minas Gerais, com cerca de seis a cada dez desastres registrados no Brasil.

O SAFEmine pode ter um alcance padrão de 500 m. Usa um mecanismo com a emissão de sons e de cores, que apoiam o trabalho do condutor. A luz verde indica uma boa distância, entre 40 e 100 m, enquanto a luz vermelha mostra certa proximidade, entre 10 e 40 m. A luz vermelha piscando representa grande risco de colisão, com uma distância de menos de 10 m
Fonte:  MineBlog



A água é um elemento fundamental para a Manutenção de todas as formas de vida em nosso planeta. Apesar de dois terços da superfície da Terra ser coberta por água, apenas uma pequena porção dessa água é doce. Em função dessa crescente demanda, as água subterrâneas estão sob forte pressão. O Ministério do Meio Ambiente elaborou o livro Águas Subterrâneas um recurso a ser conhecido e protegido, Ed.2007, com o objetivo de disseminar informações relativas às águas subterrâneas.




Pesquisas mostram grande potencial no que tange depósitos minerais em área indígenas no Brasil, entretanto a exploração dessa riqueza esbarra em leis ultrapassadas que dificultam os empreendimentos. O livro Mineração em Terras indígenas: a procura de um marco legal, que tem como autora Hariessa Cristina Villas Boas. Aborda os desafios e dificuldades, tanto de no âmbito cultural como por questões ambientais.












O COBRE é um dos principais metais utilizados na indústria de base, cujas reservas mundiais concentram-se em quatro países: Chile, Peru, Estados Unidos e China. Apenas recentemente, com a abertura da Mina do Sossego, em Carajás, o Brasil começou a migrar da posição de importador para exportador mundial desse produto. O Serviço Geológico do Brasil – CPRM, ciente de sua missão de gerar e difundir o conhecimento geológico no país tomou a iniciativa de elaborar um trabalho de síntese a respeito dos processos metalogenéticos que atuaram na geração dos principais depósitos brasileiros de cobre. Disponibilizou o livro Modelo de Deposito de cobre no Brasil e sua reposta ao intemperismo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Softwares de Mineração - VULCAN
O software VULCAN, desenvolvido pela empresa de tecnologia mineradora Maptek, é anunciado por esta como “o primeiro software 3D para a área de mineração do mundo”, com a promessa de “permitir aos usuários validar e transformar dados da mina ainda crus em dados dinâmicos em 3D, desenhos acurados de minas e planos operacionais”. 

Com base no software, a empresa fornece soluções em Geologia, Planejamento de Minas e Agendamento de Minas, além de pacotes adicionais com funções variadas para atividades de mineração.


- Soluções em Geologia:

O software fornece ferramentas em 3D que permitem aos geólogos acessar e visualizar dados de perfurações, definir zonas geológicas e modelar, de maneira acurada, corpos de minério e depósitos dos mais variados tipos. 

O módulo de gestão da base de dados é a principal ferramenta desta seção, necessário para a importação, edição e validação das informações obtidas com as perfurações, permitindo ainda a análise de dados armazenados em bases de dados de outras fontes. São fornecidas, em conjunto com este módulo, ferramentas de estimativa de teor do recurso explorado, ferramentas geotécnicas (análise de dados estruturais), ferramentas de controle do minério, um módulo de análises geofísicas e outro para a criação e edição de modelos 3D em minas subterrâneas, além de uma interface para análise de dados de outras fontes.


- Soluções em Planejamento de Minas:

O software fornece um conjunto de recursos que permitem ao usuário desenvolver modelos complexos tridimensionais de maneira fácil e rápida, tanto para minas “abertas” (open-pit) quanto para minas subterrâneas. 

Esta função conta com duas ferramentas básicas, uma para planejamento de minas abertas e outra para planejamento de minas subterrâneas, ambas com a possibilidade de se trabalhar com aplicações envolvendo a “rocha dura” no local e aplicações envolvendo a estratigrafia local. Este módulo ainda conta com a interface para análise de dados de outras fontes, assim como na seção anterior.



 Soluções em Agendamento de Minas:

O software também fornece ferramentas que auxiliam no agendamento e na programação de minas abertas e subterrâneas. Além dessas seções específicas, o software ainda conta com uma ampla variedade de ferramentas específicas que auxiliam na resolução de problemas diversos. Alguns exemplos: 

>Vulcan Enviewer: ferramenta de visualização 3D que auxilia na análise de mapas, informações de perfuração, modelos em grid, modelos em bloco-diagrama, entre outros. 

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>Vulcan CAD: ferramenta que fornece a funcionalidade do CAD para os modelos em 3D desenvolvidos no software.



>Vulcan Surveyor: ferramenta que permite a importação de informações e dados obtidos em pesquisa, para revisão e manipulação destes.



>Vulcan Explorer: ferramenta de visualização 3D e modelagem de ambientes que auxilia no teste e validação de modelos de exploração, facilitando a integração de informações geológicas, geoquímicas, geofísicas e de sensoriamento remoto num mesmo ambiente.



>Vulcan GIS Explorer: ferramenta que permite a exibição e análise de dados de sistema GIS (interface ESRI ArcGIS).



>Vulcan MineModeller: ferramenta disponível em duas versões, uma para minas abertas e outra para minas subterrâneas, com funções específicas para a modelagem e desenvolvimento de minas.


Fonte: UNICAMP 
A partir de 2014 os órgãos oficiais do governo só aceitarão trabalhos com coordenadas no SIRGAS 2000

Perguntas mais freqüentes sobre a mudança do referencial geodésio brasileiro
Abaixo você encontra perguntas e respostas selecionadas sobre a mudança do referencial geodésico. Caso você tenha outra dúvida ou queira mais esclarecimentos sobre um assunto relativo à mudança do referencial geodésico, acesse:

1. O que é um sistema geodésico de referência? Para que serve na prática?
É um sistema coordenado, utilizado para representar características terrestres, sejam elas geométricas ou físicas. Na prática, serve para a obtenção de coordenadas (latitude e longitude), que possibilitam a representação e localização em mapa de qualquer elemento da superfície do planeta.

2. Qual (is) o(s) sistema(s) geodésico(s) de referência em uso hoje no Brasil?
Legalmente, existem o SAD69 (South American Datum 1969) e o SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas). Há também outros sistemas que, apesar de não terem respaldo em lei, ainda são utilizados no país.

3. Qual (is) a(s) diferença(s) entre o SAD69 e o SIRGAS2000?
São sistemas de concepção diferente. Enquanto a definição/orientação do SAD69 é topocêntrica, ou seja, o ponto de origem e orientação está na superfície terrestre, à definição/orientação do SIRGAS2000 é geocêntrica. Isso significa que esse sistema adota um referencial que é um ponto calculado computacionalmente no centro da terra (geóide).

4. Que tipo de problema a coexistência de mais de um sistema pode causa causar?
A dificuldade em compatibilizar as informações geográficas de várias origens. Por exemplo, para a análise do impacto ambiental da construção de uma hidrelétrica, várias informações sobre o ecossistema da região precisam ser avaliadas: fauna, flora, área rural e urbana, rodovias, rios etc. para análise do impacto ambiental, todas essas características devem ser reunidas para construir um sistema geográfico de informações e, para que isso seja feito sem problemas, elas deverão estar num mesmo sistema de referência.
Os dados fornecidos pelo SAD69 e pelo SIRGAS2000 não são compatíveis entre si, ou seja, não podem ser inseridos num mesmo mapa. Há um deslocamento espacial entre as coordenadas determinadas pelos dois sistemas (variável, dependendo do local onde se está). A distância média para o mesmo ponto em SAD69 e SIRGAS2000 é algo em torno de 65 metros.

5. É verdade que o país terá apenas um sistema de referência oficial?
Sim. Depois de passado o período de transição, o SIRGAS2000 será o único sistema geodésico de referência legalizado no país. Ele é a nova base para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN).

6. Até quando a mudança para o SIRGAS2000 deve estar completa?
Até 2014.

  Para acessar o conteúdo completo 
Fonte: IBGE
Senado vai elaborar lei para exploração de riquezas minerais

A exploração intelingente do subsolo, com geração de altos valores em riquezas minerais que o mercado denomina terras-raras, vai ganhar novo impulso no país. O Senado acatou sugestão do senador Luiz Henrique e aprovou a criação de uma subcomissão temporária na Comissão de Ciência e Tecnologia para elaborar projeto de lei do Marco regulatório da mineração e exploração de terras-raras no Brasil. Elas consistem em 17 elementos químicos vitais para a tecnologia de alta complexidade e de ímãs indispensáveis na fabricação de novos produtos, desde um simples secador de cabelos até as sofisticadas ressonâncias magnéticas e tomografias computadoreizadas. 

Tabela de minerais terras-raras
Na avaliação do parlamentar, o Brasil já perdeu grandes oportunidades de estar entre as nações detentoras da energia atômica e de integrar o Conselho de Segurança da ONU, justamente por não dominar a produção científica e tecnológica na área nuclear. Segundo ele, o país não pode perde também a tecnologia de exploração desses elementos para entrar em um novo ciclo de produção industrial. O ex-governador catarinene ressalta que esse mercado de terras-raras é bilionário e vai gerar um faturamento anual da ordem de US$ 9 bilhões em 2013. Conforme especialistas, jazidas desses minerais estão de norte a sul do país, o suficiente para o mercado interno e para exportar.

Luiz Henrique explica que as terras-raras são excelentes condutores de eletricidade e de calor altamente magnetizáveis. São usadas na moderna indústria de tecnologia para itens como iPhones, iPods, Led`s, Laptops, lasers, tablets, TVs digitais, ressonância magnéticas, tomógrafos, superímãs, carros híbridos e painéis solares.
Fonte: Diario Catarinense
O conceito de geodiversidade é um conceito integrador fundamental que engloba todos os materiais e fenómenos geológicos que dão corpo ao Planeta e o modificam (a sua estrutura e a sua superfície), define a essência material da Terra e o modo como ela se transforma e evolui. O livro Geodiversidade do Brasil, Conhecer o passado para entender o presente e prever o futuro, elaborado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviços Geológico do Brasil. Este livro trás todas as características geológicas do nosso país. 




O livro Geodiversidade do Estado da Bahia, Programa de Geologiado Brasil, Levantamento da Geodivesidade, disponibilizado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviços Geológico do Brasil. Trata-se de produto concebido para oferecer aos diversos segmentos da sociedade baiana uma tradução do conhecimento geológico-cientifico estadual, com vistas a sua aplicação ao uso adequado do território. Usem com Sabedoria.




O livro Teoria e Prática do tratamento de Minérios, elaborado pelo prof° Arthur Pinto Chaves e colaboradores, Volume 1,2,3 e 4, Editora Signus, aborda das diversas áreas do Tratamento Mineral, indo desde de conceitos elementares, que permite ao leigo ou iniciante conhecer as noções básicas desse importante ramo, não só pelo sua abrangência e complexidade, mas também porque é de fato a ciência que numa definição simplista transforma pedras em matéria-prima para supri as  industrias .

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CBMM inicia produção de terras-raras em Araxá



A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) anunciou ontem (22) que começou a produzir concentrados refinados de terras-raras em sua fábrica em Araxá (MG). A empresa é líder mundial na produção de nióbio e desenvolveu um método que diz ser inédito no mundo no qual usa o rejeito gerado por essa atividade para extrair as terras-raras. A fábrica-piloto que já está em operação tem capacidade para produzir 1.000 toneladas de concentrados por ano, mas poderá chegar a 3 mil. O total de investimentos nessa primeira fase das pesquisas e produção é de R$ 50 milhões.
Chile: mineiros são resgatados com vida após 22 horas presos 
 

Dois mineiros que permaneciam presos desde ontem (22) numa pequena jazida de carvão no sul do Chile foram resgatados com vida nesta quarta-feira, informaram as autoridades do país. Richard Pérez Jara, 21 anos, e Reinaldo Brevis Jaque, 39 anos, permaneceram 22 horas soterrados a 150 metros de profundidade na mina "Buen Retiro", nos arredores de Coronel, a cerca de 540 quilômetros de Santiago. O acidente ocorreu às 4h local (5h de Brasília) desta terça-feira. 

O resgate ocorreu na madrugada desta quarta-feira. Os dois mineiros estavam em boas condições de saúde mas foram encaminhados para um centro médico para fazer uma avaliação. "Estamos bem, a temperatura na mina era normal", disse Richard Pérez após ser retirado do local. 

Muitos trabalhadores da mina participaram do resgate, que foi feito por um túnel de apenas 60 centímetros de diâmetro, o que dificultou a operação. A província de Arauco, onde fica a mina, viveu durante mais de um século e meio da mineração do carvão, até que os altos custos de produção diminuíram a prática da atividade. No entanto, várias minas médias e pequenas continuaram funcionando em precárias condições de segurança.
Cientistas criam nova técnica de invisibilidade, desta vez com silício
Nova tecnologia pode ser aplicada em células solares e outros sensores, mas ainda não é a capa da invisibilidade.

A busca pela invisibilidade continua e os cientistas estão cada vez mais perto de consegui-la. Ainda não estamos falando de capas como as de Harry Potter ou outros objetos do mundo da ficção, que podem esconder qualquer pessoa. O que os engenheiros das universidades de Stanford e Pensilvânia estão criando são dispositivos que detectam a luz e a utilizam sem refletir nada, impedindo que seja possível enxergá-la.

Uma liga de silício e outros metais faz com que toda a luz seja cancelada, em um processo conhecido como camuflagem plasmônica. Com isso, o fluxo da luz é controlado para criar funções ópticas e eletrônicas ao material, evitando que qualquer pessoa consiga enxergá-lo. Segundo o TG Daily, a nova tecnologia pode ser aplicada a células solares, sensores e outros materiais similares – mas nada de capas de invisibilidade, pelo menos por enquanto.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Os 10 Mais Caros 

10° Ouro – R$ 95/grama
O ouro é conhecido desde a Antiguidade, sendo certamente um dos primeiros metais trabalhados pelo Homem. É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo o seu valor sido empregue como padrão para muitas moedas ao longo da história.
9° Ródio – R$ 99/grama
A extração industrial do ródio é complexa, pois nos minérios é encontrado em pequenas quantidades, misturado com outros metais. A produção mundial é de apenas 7 a 8 toneladas anuais. Este metal é utilizado para a produção de jóias e objetos de decoração, além de ser usado em processos industriais como catalisador, revestimento ou condutor elétrico.

8° Platina – R$ 102/grama
Devido à sua escassez, a platina é mais valiosa do que o ouro e a prata, embora não seja tão cobiçada. Empregado na fabricação de jóias, projéteis, utensílios cirúrgicos, implantes e até em medicamentos de combate ao câncer (quimioterapia).

7° Plutônio – R$ 6.800/grama

O plutônio (em homenagem ao ex-planeta Plutão) é um elemento químico representado pelo símbolo Pu e de número atómico igual a 94. É utilizado em armas nucleares e geradores termoelétricos de sondas espaciais ou submarinos.



6° Painita – R$ 15.000/grama
A painita é um mineral, conhecido por ser um dos minerais mais raros do mundo. Até 2005, existiam menos de 25 cristais de painita no mundo, mas recentemente foram encontrados mais exemplares na região de Myanmar.

5° Taffeit – R$ 34.000/grama
Pedra preciosa lilás, usada para fazer jóias.


4° Trítio – R$ 51.000/grama 
O trítio, também conhecido como trício, é o terceiro isótopo do hidrogênio, e o menos abundante. Emite radiação do tipo β(beta), podendo no futuro ser utilizado para a produção de energia em grande quantidade.

3° Diamantes – R$ 93.500/grama 
O diamante é uma forma do carbono, termodinamicamente estável em pressões acima de 60 Kbar. Comercializados como gemas preciosas, os diamantes possuem um alto valor agregado: é o mais duro material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância, exceto o próprio diamante, funcionando como um importante material abrasivo.

2° Califórnio – R$ 46 milhões/grama 
O califórnio é um elemento metálico, sintético, sólido e de aspecto prateado. Foi descoberto em 1950 por uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia (vindo daí o seu nome), bombardeando o elemento cúrio com partículas alfa. O califórnio-252 é um forte emissor de nêutrons, por isso, extremamente radioativo e prejudicial. Três de suas poucas aplicações são encontrar camadas de água e de óleo em poços de petróleo, fonte de radiação em radiologia e como fonte de nêutrons em reatores nucleares.

1° Antimatéria – R$ 107 trilhões/grama 
Antimatéria é um conceito de antipartícula da matéria, por meio de que a antimatéria é composta de antipartículas da mesma maneira que matéria normal está composta das partículas. Por exemplo, anti-elétrons (pósitrons, elétrons com carga positiva), antiprótons (prótons com carga negativa) e antinêutrons (com carga nula como os nêutrons) poderiam dar forma a antiátomos da mesma maneira que elétrons, prótons e nêutrons dão forma a átomos normais da matéria. Além disso, a mistura da matéria e da antimatéria conduziria ao aniquilamento de ambos, da mesma maneira que a mistura das antipartículas e das partículas, criando assim fótons de grande energia (raios gama) e outros pares de partículas e antipartículas. As partículas que resultam do aniquilamento matéria-antimatéria são dotadas de energia igual à diferença entre a massa do descanso dos produtos do aniquilamento e a massa do descanso do par original da matéria-antimatéria, que é sempre grande. 

Complicado? Bom, resumindo, esse valor é altíssimo pois a antimatéria é praticamenteinexistente no universo: teoricamente, ela se anularia com a primeira matéria que entrar em contato com ela. Para se ter uma idéia, foi em novembro de 2010 que cientistas conseguiram “capturar” um átomo de antimatéria pela primeira vez.